Chapter Six

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Capítulo 6

- Louise...
- Que foi? – já era a 9308423094ª vez que ele me chamava naquela tarde.
- DÁ PRA SAIR DESSE BANHEIRO? – ele gritou, batendo na porta do cômodo. Eu abri e a porta e passei por ele.
- Calma, estressado. Já saí.
- Depois de te chamar milhões de vezes, tinha que sair uma hora. – ele resmungou e entrou no banheiro.

Era véspera de ano novo e eu estava na casa dele, onde seria a reunião para nossos amigos.
Fui até o quarto e coloquei a lingerie que eu havia comprado para a ocasião. Olhei-me no espelho e ri, constrangida. Balancei a cabeça, ainda com um sorriso e coloquei meu hiper-curto vestido branco. Fui até o espelho, passei uma maquiagem básica e depois liguei o secador, começando a arrumar meus cabelos.

- Lou... – Z ameaçou entrar no quarto, mas eu fui mais rápida e prendi a porta.
- Que foi? – gritei, ainda fazendo força contra a porta.
- Nossos amigos chegaram e eu já tô pronto, só falta você, amor. – ele usava um tom de voz calmo. Sorri que nem uma abestalhada.
- Já tô indo.
- Ok. – ele murmurou.

Voltei até o espelho e terminei de secar meu cabelo, pondo uma sandália alta depois. Olhei para a cama, que estava totalmente bagunçada, e dei de ombros. "Mais tarde eu arrumo." Pensei antes de sair do quarto e fechar a porta do mesmo, seguindo para a sala. Cumprimentei os amigos de Z e cheguei aos meus, mais especificamente, Bella, seu namorado, e dois amigos de faculdade.

- Você está linda, amiga. – ela me elogiou.
- Obrigada. – dei um sorriso. – Você também, amor! – Bel sorriu. Zayn chegou perto e passou a mão por minha cintura. Richard e Bella se viraram para cumprimentar outras pessoas.
- Você está maravilhosa. – Z sussurrou ao pé do meu ouvido e mordeu meu lóbulo. Sorri, me arrepiando.
- Espere e verá. – disse no mesmo tom de voz que ele havia usado e saí, indo cumprimentar as pessoas que estavam chegando. Antes de chegar até as pessoas com quem eu falaria, eu olhei para trás e pude notar um sorriso malicioso brotar nos lábios dele. Mordi meu lábio inferior, disfarçando um sorriso igualmente malicioso, e me virei para falar com as pessoas.

- Gente, falta um minuto! – uma prima de Z, Emma, gritou e começou a servir o champagne para os poucos convidados.

Assim que ela terminou de encher minha taça, me virei para procurar o Zayn. Faltavam 20 segundos apenas! Encontrei-o na varanda, apoiado no parapeito e com a taça em mãos. O envolvi em um de meus braços e encostei minha cabeça em suas costas. Ele virou para mim e, com um lindo sorriso, murmurou:

- Feliz Ano Novo, minha gatinha. – Malik deslizou suas mãos para a minha cintura e passei as minhas ao redor de seu pescoço.
- Feliz Ano Novo, meu amor. – falei antes de beijá-lo. Fomos atrapalhados por uma Bella saltitante. Se não fosse um dia "especial", eu a mandaria para um lugar não muito legal.
- FELIZ ANO NOVO! – nos abraçamos e começamos a pular, rindo. Richard e Z trocaram um singelo "Feliz Ano Novo" e ficaram nos encarando com caras sérias.

Assim que saímos do abraço, notei que a taça de champagne ainda estava intacta. Olhei para Z e estendi a taça até a dele, sorrindo.

- Que tudo dê certo para nós. – ele falou. Concordei com um sorriso e tomei um gole da bebida.

Os convidados dele vieram falar conosco. Ele me abraçou por trás enquanto falávamos com todos. Eu amava o jeito dele ser igualmente carinhoso comigo na frente dos outros. Parecia que ele não tinha medo de me exibir para os outros. Ah, o amor.

- A gente pode ficar aqui até amanhã de manhã, cara! Pensa, existem países que ainda não chegaram na meia-noite. Vamos ter compaixão com a lerdeza deles e comemorar à distância! – exclamou o namorado de Emma. Eu sei que ele já tava bêbado, mas tá achando que a casa do meu namorado é o quê? Eu preciso de privacidade. P-R-I-V-A-C-I-D-A-D-E. Certo, eu já estava doida com aquelas pessoas que insistiam em ficar lá. Bella se tocou do que eu queria no primeiro olhar mortal que eu lancei à ela após a meia-noite.

- Acho melhor não, amor. – Emma respondeu, ligeiramente envergonhada. Em outra ocasião, eu falaria "Ah, que nada, a casa é de vocês!" Mas dessa vez era diferente. Além de não ser nem minha casa e nem deles, eu queria ficar sozinha com o meu namorado. É tão difícil entender?

- Por que, amor? A vida é tão linda! – arqueei a sobrancelha e olhei para Z, que murmurou:
- Ele sempre fica assim em festas. – eu soltei uma risada.

O meu desejo pela privacidade estava prestes a ser realizado, só havia mais 4 pessoas para me livrar, Emma, o namorado dela e dois amigos meus da faculdade.

- Lou, nós estamos indo. – olhei para Carmen e Rudolph, meus amigos da faculdade, que se despediam de mim.
- Obrigada por terem vindo! – sorri e me despedi dos dois, que saíram da casa minutos depois. Encarei Malik, suplicando para que ele fosse falar com a prima e o namorado dela.
- Tô indo, senhorita. – ele bateu continência, fazendo-me rir e foi em direção aos dois. Fingi que estava arrumando alguma coisa na mesa e depois segui o mesmo rumo de Z.
- Obrigado, Zzão! Vocês são demais! – o bêbado se despediu. Soltei uma risada discreta e me despedi de Emma, que estava completamente sem graça pelas atitudes do namorado.

Segundos depois, me aproximei da porta da sala e a tranquei, ouvindo os sinos de aleluia no meu ouvido. Fui até o Zayn, que punha uma música no rádio. Reconheci a música de primeira, já que meus pais viviam a escutando.

Z ia se aproximando de mim fazendo uma dança engraçada. Prendi minha risada e olhei em seus olhos. Ele sorria abertamente enquanto passava uma mão por minha cintura e a outra pegava uma das minhas.

"Bésame, bésame mucho
Como si fuera esta noche
La última vez

Bésame, bésame mucho
Que tengo miedo a perderte
Perderte después

Que tengo miedo a perderte
Perderte después"

Malik cantarolava em um espanhol enrolado, o que fazia eu me segurar para não rir. Nos movíamos lentamente, enquanto ele ainda cantava próximo ao meu ouvido. Assim que a música acabou, fitei seu rosto e sorri abertamente.

- Foi lindo, mas eu ainda prefiro que você cante em inglês. – dei uma risadinha. Ele fez uma careta.
- Eu dou a mão e você quer logo o pé. – Z fez biquinho.
- Eu quero você inteiro, é diferente. – dei um selinho e pisquei para Zayn, que logo me puxou para mais perto, como se isso fosse humanamente possível.
- Seus desejos são recíprocos. – ele sussurrou.

Sua voz rouca me deixava arrepiada. Sempre. Deus, Deus, Deus... um dia eu ainda infarto com esse homem. Procurei seus lábios urgentemente e logo nos envolvemos em um beijo.

Se me perguntassem de quem era o melhor beijo do universo? O dele. O sorriso mais bonito? O dele. A risada mais gostosa? A dele. Ele, ele, ele, tudo se ligava a ele.

Deslizei uma das minhas mãos para sua nuca, passando a arranhar suavemente com minhas unhas. Senti Zayn estremecer e apertar minha cintura com um pouco mais de força. Ri com isso e continuei a arranhá-lo, o provocando. Z me conduziu até a parede do corredor. Suas mãos logo desceram para meus quadris e uma delas puxou minha perna, praticamente descoberta, já que o vestido era mínimo.

Pressionando seu corpo contra o meu, Malik acariciava minha coxa. Dei impulso e passei minhas pernas ao redor de sua cintura. Ele passou a me pressionar mais ainda contra a parede, deixando suas mãos passearem por minha bunda, costas e cintura, enquanto as minhas deslizavam por uma pequena extensão de suas costas, ombros e braços.

Lentamente fomos deixando a parede, passando pelo pequeno corredor e logo chegando ao quarto, onde ele deitou por cima de mim sobre a cama. Rapidamente inverti as posições, sem deixar de beijá-lo.

Em poucos minutos, revelei minha lingerie, comprada para a ocasião, deixando Z com o sorriso mais tarado do mundo. Sorri de uma maneira sexy e voltei a aproximar meu rosto do dele. Brinquei de passar meus lábios sobre os dele e mordiscá-los, até que, com uma certa urgência, Zayn passou a ficar por cima de mim e me beijou, tomando o controle.

Eu simplesmente amava despertar o lado mais... "selvagem" dele. Embora eu gostasse de me sentir no controle, estar sob o controle dele, Zayn Malik, era muito melhor.

Tudo o que eu preciso falar a partir daqui é que eu me sentia nas nuvens quando estava com ele, já que tudo fluía tão naturalmente. Nessas horas era como se existisse somente eu, ele e nada mais.














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