X - Terra partida

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Terra partida. Estaca de vidro. Que parte o solo e segura a lona. E que se quebra.

Redemoinho de cacos que vigiam o pai. E que tornam-no um burocrata.

Ele ergue a estrutura, diminuindo a familiar. Chateia-se para o vão pagamento. Lembra-se das horas para o pão dos esquecidos.

Redemoinhos de cacos que vigiam o pai. E que tornam-no um burocrata.

Mede-se no plano para um lar alheio. Retorna a mente ao seu. Fagulhas simétricas ferem-no. E pensa que não tem tempo para pensar. Para recordar do espaço. Deste que fora feito por outro número como ele.

Redemoinhos de cacos que vigiam o pai. E que tornam-no um burocrata.

Terra partida. Estaca de vidro. Que parte o solo e segura a lona. E que se quebra.

O ego e o mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora