Vazio do eterno. Eternamente culpado. Esquece de encher-se. E o peito é inchado por teias e pragas.Mundano vivedor. Devedor por fazer. E por não fazer diferença.
Abrigado. No aconchego da aparente rigidez da coluna grupal. Personalidades mortas. Personas. Pessoas. Falsamente ressuscitadas por uma cópia.
Mundano vivedor. Devedor por fazer. E por não fazer diferença.
Perde o seu. Arroga-se mórbido. Furta o do outro. Julga-o animado. Não percebe o que não é. Que aquilo não o pertence.
Mundano vivedor. Devedor por fazer. E por não fazer diferença.
Segura-se no vácuo. O tudo some. Ou se quer existe. Muda o tom de vida. Ou continua na inércia. Fingido paraíso. Que encanta. E que nada sustenta ou cria. Nem o suor. Nem a dor. Nem superação. Nem esforço. Logo, morre na maciez confortável. Na moleza da massa cinzenta. No riso do simples.
Mundano vivedor. Devedor por fazer. E por não fazer diferença.
Vazio do eterno. Eternamente culpado. Esquece de encher-se. E o peito é inchado por teias e pragas.
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O ego e o mundo
ŞiirSão tantas as coisas que sentimos, e elas não cabem em nós. É preciso libertar nossas verdades para fazê-las encararem o mundo. Nosso sangue é pesado de tantas manias, conflitos, interesses... É um martírio encarar ele sendo arrancado de nossas veia...