XIII - Vento amigo

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Vento amigo. Que assopra-me para longe. Soar de canções estranhas para o hoje.

A fingida falta permite as notas.

Encheu-me de segredos e de frágeis esperanças. Brusca realidade que trouxe-me ao ponto de partida. Que matou-me por fora e deixou a raiz.

A fingida falta permite as notas.

Mórbida e seca terra do presente. Cedo ou tarde a planta morrerá e levará junto a profundidade da vida.

A fingida falta permite as notas.

Vento amigo. Que assopra-me para longe. Soar de canções estranhas para o hoje.

O ego e o mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora