Vento amigo. Que assopra-me para longe. Soar de canções estranhas para o hoje.
A fingida falta permite as notas.
Encheu-me de segredos e de frágeis esperanças. Brusca realidade que trouxe-me ao ponto de partida. Que matou-me por fora e deixou a raiz.
A fingida falta permite as notas.
Mórbida e seca terra do presente. Cedo ou tarde a planta morrerá e levará junto a profundidade da vida.
A fingida falta permite as notas.
Vento amigo. Que assopra-me para longe. Soar de canções estranhas para o hoje.
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O ego e o mundo
PoesíaSão tantas as coisas que sentimos, e elas não cabem em nós. É preciso libertar nossas verdades para fazê-las encararem o mundo. Nosso sangue é pesado de tantas manias, conflitos, interesses... É um martírio encarar ele sendo arrancado de nossas veia...