XXVIII - Espada

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Espada larga, afiada, enfiada no peito. Largada é encontrada, junto a uma cova cavada, com sangue já limpo pela água. Iluminada na lama pela gota salgada da amargura, uma marca amarga.

Vida que passa como um vulcão para um pássaro. Fogo que lava a terra, e leva embora a esperança do que vê do alto.

A dor é vista e aturada, apurada e precisa. A precisão mira com coragem o coração, e covardemente a gente sente, e chora o que não é nosso, e provocamos no próprio peito aquela aguda lâmina que tornou aguado o rosto.

Vulto assustado que adjetiva do mesmo o outro. A existência passada é concorrida, e corre rápido o tempo para que a dor, aliviada pelo frio vento, não impeça a substituição do assustador fantasma. 

Vida que passa como um vulcão para um pássaro. Fogo que lava a terra, e leva embora a esperança do que vê do alto.

Espada larga, afiada, enfiada no peito. Largada é encontrada, junto a uma cova cavada, com sangue já limpo pela água. Iluminada na lama pela gota salgada da amargura, uma marca amarga.

O ego e o mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora