Ela se vinga. Esfaqueia-se. O objeto de cria morre. O problema escapa. A mente espera.
A luz lhe é tirada. E a escuridão a altera.
Ruge para dentro. Mata o que cresce em si. Acaricia o ego. Roga por outra saída. E esquece-se da luta. Da entrega. Do martírio. Mata-se!
A luz lhe é tirada. E a escuridão a altera.
Abre os braços no precipício. Chega no limite. Conduz sua vista ao céu. Liberta o grito de sufoco. Sente o vento que traz a maré. Solta-se. Ele a empurra. E segura ela está, até que o sopro forte pare. Até que ela feche os olhos e abafe a solidão.
A luz lhe é tirada. E a escuridão a altera.
Ela se vinga. Esfaqueia-se. O objeto de cria morre. O problema escapa. A mente espera.
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O ego e o mundo
PoetrySão tantas as coisas que sentimos, e elas não cabem em nós. É preciso libertar nossas verdades para fazê-las encararem o mundo. Nosso sangue é pesado de tantas manias, conflitos, interesses... É um martírio encarar ele sendo arrancado de nossas veia...