Dores vêm e vão, em liberdade do corpo ou nos músculos uma prisão. Mente limpa, em aparente satisfação, mas em profunda água imunda, a lama que a faz sofrer a dor de uma lição.
Uma infância sombria, superada pelo tempo que ergue a mão e nos guia.
Cruzes existem em todos os cantos, em todos os prantos. Pequenas máculas que logo voltam, insistentes, e o corpo é resistente, pois é ajudado pelo intervalo que elas dão.
Tateamos o nada, com a espinha gélida e parada de um pobre medroso. O tato imagina coisas que tocamos sem realmente tocarmos, o medo que temos sem realmente precisarmos e a busca do suporte que não suportaríamos ter. A insuportável e dolorosa porta que se abre, na qual entrar não queremos aprender.
Uma infância sombria, superada pelo tempo que ergue a mão e nos guia.
Dores vêm e vão, em liberdade do corpo ou nos músculos uma prisão. Mente limpa, em aparente satisfação, mas em profunda água imunda, a lama que a faz sofrer a dor de uma lição.
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O ego e o mundo
PoesiaSão tantas as coisas que sentimos, e elas não cabem em nós. É preciso libertar nossas verdades para fazê-las encararem o mundo. Nosso sangue é pesado de tantas manias, conflitos, interesses... É um martírio encarar ele sendo arrancado de nossas veia...