XXXVI - Dores

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Dores vêm e vão, em liberdade do corpo ou nos músculos uma prisão. Mente limpa, em aparente satisfação, mas em profunda água imunda, a lama que a faz sofrer a dor de uma lição.

Uma infância sombria, superada pelo tempo que ergue a mão e nos guia.

Cruzes existem em todos os cantos, em todos os prantos. Pequenas máculas que logo voltam, insistentes, e o corpo é resistente, pois é ajudado pelo intervalo que elas dão.

Tateamos o nada, com a espinha gélida e parada de um pobre medroso. O tato imagina coisas que tocamos sem realmente tocarmos, o medo que temos sem realmente precisarmos e a busca do suporte que não suportaríamos ter. A insuportável e dolorosa porta que se abre, na qual entrar não queremos aprender.

Uma infância sombria, superada pelo tempo que ergue a mão e nos guia.

Dores vêm e vão, em liberdade do corpo ou nos músculos uma prisão. Mente limpa, em aparente satisfação, mas em profunda água imunda, a lama que a faz sofrer a dor de uma lição.

O ego e o mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora