O silêncio volta. Retoma a agonia.
Raciocínio se equilibra e encara sua fria agitação.A melodia expira-se e enxuga a emoção. As lágrimas somem dos olhos. Trazem foco. E retiram a sujeira que os tapava.
Minutos de beleza da vaidade. Atrai-nos como presas de nós mesmos. Caça a atenção. Fisga as fraquezas.
A melodia expira-se e enxuga a emoção.
Somos zumbis durante o prazer. Mortos-vivos. Matamo-nos para viver. Por este ínfimo e falso desejo.
A melodia expira-se e enxuga a emoção.
O vasto mundo de acertos distrai. Nossa terra bela e pura não basta. E os fracos erros aproveitam-se de nossa profunda humanidade. Vigiam nosso pensamento. Enxergam nossos breves minutos a sós no silêncio. E este é transformado em berros durante os longos anos. E em um eterno pesar.
A melodia expira-se e enxuga a emoção. As lágrimas somem dos olhos. Trazem foco. E retiram a sujeira que os tapava.
O silêncio volta. Retoma a agonia.
Raciocínio se equilibra. E encara sua fria agitação.
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O ego e o mundo
PoesíaSão tantas as coisas que sentimos, e elas não cabem em nós. É preciso libertar nossas verdades para fazê-las encararem o mundo. Nosso sangue é pesado de tantas manias, conflitos, interesses... É um martírio encarar ele sendo arrancado de nossas veia...