A morte aparece na mente. Não simbólica... real! Clara e lúcida como gelo cristalizado. Como um cristal quebrado que rasga a pele. A pele que faz-se fria e rochosa, mas que logo acorda para sua frágil realidade.
A carne desperdiça a alma e alimenta o mundo.
O odor fresco e puro daquela sombra inocente de sua natureza. O sol continua a bater no físico, com o cheiro tornando-se fétido com os anos.
A carne desperdiça a alma e alimenta o mundo.
A bola quica até a estrada, se mostrando culpada. O carro machuca o brinquedo sem vida e traz a morte. Corre sem trauma algum. E continuará veloz pela eternidade, pois sempre haverá um escudo chamado diversão. E nunca se dará conta do ponto fraco chamado inocência.
A carne desperdiça a alma e alimenta o mundo.
A morte aparece na mente. Não simbólica... real! Clara e lúcida como gelo cristalizado. Como um cristal quebrado que rasga a pele. A pele que faz-se fria e rochosa, mas que logo acorda para sua frágil realidade.
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O ego e o mundo
PoetrySão tantas as coisas que sentimos, e elas não cabem em nós. É preciso libertar nossas verdades para fazê-las encararem o mundo. Nosso sangue é pesado de tantas manias, conflitos, interesses... É um martírio encarar ele sendo arrancado de nossas veia...