Minha doce criança

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- Sabe, você nunca me deixou dirigir esse carro - a loira falou se encostando no carro negro que estava parado na garagem do motel de luxo, no qual elas passaram as últimas três horas
Lauren sorriu sacana para sua esposa
- Não está com as pernas bambas, Jay? - questionou pressionando seu corpo ao dela e a fazendo recordar que depois de tantos orgasmos, ela afirmara a Lauren que estava de pernas bambas
Dinah riu convencida
- Consigo dirigir até de pernas bambas - afirmou audaciosa
Lauren teve que gargalhar
- Nesse caso, ele é todo seu - afirmou, erguendo a chave do Aston Martin para Dinah que a tomou rapidamente
- Entre e aperte os cintos, baby - brincou de maneira sexy, repetindo a mesma frase que Lauren dizia no início do namoro delas
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- Ainda sinto meu estômago revirar - Lauren cutucou enquanto subiam no elevador em direção a sua casa
- Eu não dirigo tão ruim, daddy! - a loira exclamou fazendo biquinho nos braços de Lauren que riu, incapaz de não ficar encantada com sua esposa
- É claro que não! - a maior exclamou irônica - Só acabou meu disco de embreagem...
Dinah lhe acertou um tapa no braço e deu as costas pra ela, irritada
- Honey... A daddy está brincando com você - Lauren remediou, a abraçando devagar e beijando seu cabelo - Vamos, fale com sua daddy - ordenou
Dinah continuou em silêncio
- Jay... Assim acabará sendo punida - Lauren falou em seu pescoço, a fazendo se arrepiar
As punições de Lauren eram sempre incríveis e levavam a loira a outra dimensão de tanto prazer
- Se for pra você me punir, fico por silêncio um mês inteiro - Dinah brincou fazendo sua esposa rir
- Posso pensar no seu caso querida - a britânica afirmou enquanto saiam do elevador e caminhavam pelo elegante corredor da cobertura até o apartamento delas - E então, quer mesmo ser punida? - perguntou de maneira provocante enquanto a loira abriu a porta da casa
Dinah sorriu lasciva, Lauren era insaciável e ela simplesmente amava isso. Sua libido sempre era invejável ao lado da esposa.
- Sim, daddy, me puna - pediu de forma safada, roçando sua bunda em cima do membro semi-ereto de Lauren que já mordia seu pescoço, as mãos fortes passeando por seu corpo
A diversão acabou quando a porta abriu e Dinah teve a visão de Taylor, deitada encolhida no grande sofá da sala
- Oh Taytay - soltou um muxoxo de pena quando correu, deixando Lauren, até a menina
Viu que ela estava enrolada no cobertor negro e grosso de Lauren, e tinha o nariz próximo a ele, aspirando o cheiro da irmã mais velha. O rostinho gordinho, meio inchado, indicando um possível choro
- O que será que ela estava fazendo aí? - Lauren questionou leve, indo até a cozinha
- Eu não sei... - Dinah sussurrou em dúvida, alisando o rosto amado com cuidado - Ela sentiu sua falta Lolo, está cheirando seu cheiro
Lauren riu debochada, parada próxima a porta da cozinha com uma garrafa grande de água
- Que nada, Taylor me via de dois em dois meses no máximo, e nunca sentiu minha falta a esse ponto - afirmou ofegante após beber um grande gole
- Lauren, ela chorava quando você ia embora, lembra? - a loira lhe recordou, a fitando
- Sim, sim, mas, eu estava indo embora. Quando saímos, ela sabia que iríamos voltar - afirmou de maneira despretensiosa, se jogando em uma das poltronas da sala - Escuta Jay... Você não acha que ela quer ser bebê como a Camz, acha?
Dinah fitou sua esposa e logo depois, Taylor adormecida
Sorriu involuntariamente
- Não daddy - garantiu - Ela só está curiosa sobre como tratamos a Mila e por isso, quer provar disso também, algo que ela nunca teve - explicou o que era pra Dinah, óbvio - Ela é uma adolescente e adora ser assim, só está curiosa, logo mais, passará
- Vou levá-la a um psicólogo - Lauren afirmou séria - E a Camz também
Dinah concordou, sabendo que era algo necessário
- Vou acorda-la para subirmos - a britânica falou
- Não Lauren! - Dinah exclamou baixo - Leva ela no braço - disse séria
- Dinah, você está mimando demais essa menina - Lauren condenou mais não se opôs, pegando com cuidado a irmã nos braços fortes.
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Taylor mexia em seu celular com os olhos pesados de sono, acabara acordando quando sua Lo a colocara na cama e instintivamente, chorado de forma manhosa para não ficar sozinha. Lauren iria reclamar com a menina, mas Dinah intervira percebendo que era só o medo infantil de dormir sozinha, pela primeira vez, em uma casa nova. Acabara levando a menina para o próprio quarto por não querer vê-la chorando
- E Lena? - Dinah questionou quando Lauren adentrou o closet, já de banho tomado e após ter ido pôr a bebê delas em seu quartinho
- Roncando - Lauren brincou fazendo sua esposa rir
- Estão tão cheios - Dinah gemeu segurando ambos os seios muito doloridos pelo grande acúmulo de leite
- Eram para estar assim? - a morena perguntou verdadeiramente confusa - Digo, Camz e Tay mamaram antes de sairmos...
- Quando mais estímulo, mais leite, Lolo - a loira explicou sorrindo pela inocência da esposa - Acho que vou ter que sofrer com aquela bombinha... - lamentou imaginando aquela horrível e dolorosa invenção
- Você sobrevive - Lauren sorriu a dando força - Está no quarto da Camz?
- Hanran - Dinah confirmou, pondo uma camisola leve
- Vou buscar - Lauren garantiu antes de lhe dar um beijo na cabeça e sair do closet - Nanar Taylor - a loira a ouviu dizer com a menina sobre sua cama
- Já vou papa - Taylor garantiu de forma sonolenta e entediada
Dinah sorriu, pelo que Taylor havia dito e por sua brilhante ideia
- Ei meu amor - chamou doce, abrindo a porta do closet
Taylor lhe sorriu acanhada e molenga, ela queria dormir e queria o colo de suas mães
- Sabe... O tetê encheu de leite de novo - falou calma enquanto caminhava até sua cama e se deitava ao lado da menina - Você pode esvaziar ele pra mim? Por favor?
Taylor corou levemente
- Posso! - afirmou feliz em ajudar - Mas tia DJ... Pode ser a última vez que eu mamo? - perguntou de forma envergonhada
Dinah lhe olhou surpresa, mas riu alto
- Você não gostou do leite não foi?
Taylor riu, mais leve
- Tem gosto de leite azedo, titia - afirmou fazendo um biquinho que fez a mulher rir novamente - E também, porque eu já sou uma moça né titia? Não preciso mais de tetê como a Mila... Mas... O colo e a... Atenção... Ainda, posso, ter? - perguntou pausadamente, muito envergonhada
Dinah a puxou pra si e lhe abraçou forte
- Tay, você é minha bebê, digo, moça, agora, e sempre vai ter meu colo e minha a atenção, assim como o meu amor - garantiu a beijando
- Tipo mãe e filha? - a menina lhe questionou, os olhinhos cintilando em verdadeira expectativa
Dinah riu encantada
- Tipo mãe e filha - afirmou antes de Taylor voar em seu pescoço
- Te amo! Te amo! - gritou contra sua pele, rindo
Foi impossível que a loira não se inflasse de tanta felicidade e lógico, tanto amor
- Também te amo minha filha - garantiu
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- Era essa ou aquela azul? - Lauren questionou entrando no quarto com uma bombinha de leite rosa. Calou-se ao ver Taylor, sugando avidamente o seio de Dinah enquanto a loira tinha os olhos fechados com força
Teve que sorrir quando viu a garotinha levantar os olhos pra Dinah e alisar com cuidado o rosto angelical da mulher
Taylor soltou o bico com muito cuidado antes de falar
- Ainda tá doendo muito? - questionou temerosa pela mulher
- Um pouquinho meu amor, mas, quanto mais você mama, mais alivia - a loira explicou com calma, sorrindo para a gentileza que Taylor tinha, muito semelhante a de Lauren
A menina fez um sim lento com a cabeça e voltou a abocanhar seu seio
- Isso, assim - Dinah incentivou quando acertou sua pega e a sentiu sugar com força, lhe livrando de todo o leite acumulado
Ergueu os olhos doces a tempo de pegar Lauren na soleira da porta, com a bombinha em sua mão e uma maçã mordida em outra
- Parece que não precisa da bombinha - brincou sorrindo
- E parece que você é furada - Dinah rebateu também brincando, indicando a maçã na mão dela que já comera tanto no jantar
Lauren riu antes de caminhar com sua maçã até a cama e se deitar ao lado delas. Piscou para sua irmã que lhe olhava receiosa, a fazendo sorrir aliviada.
Dinah deixou que Taylor esvazia-se um seio e logo após, a trocou de posição para que mamasse o segundo
- Já basta - Lauren exclamou, de referindo ao celular que mexia, o colocando sobre seu criado mudo e se espreguiçando lentamente - Minhas costas doem
- Você já é velha - a loira brincou, fazendo a menina rir contra seu seio
- Você ainda está acordada Tay? - Lauren reclamou, a fitando
- Diga a papa que você só dorme se ela cantar, filha - Dinah brincou de volta
- É - Taylor afirmou sem largar o seio
- Até parece que isso não é obra sua, Dinah - Lauren resmungou sabendo que a verdade era que sua esposa não dormia se ela não cantasse - Estão muito mimadas para o meu gosto...
- Cante, Lolo - a loira ordenou, começando a ninar Taylor como fazia com Camila
Lauren respirou fundo antes de lembrar algo com muito significado tanto para Taylor, quanto para ela mesma
- She's got a smile that it seems to me... Reminds me of childhood memories - começou a cantar baixinho o antigo sucesso de Guns N' Roses que embalara muitas vezes a menina nos braços de sua esposa - Where everything was as fresh... As the bright blue sky

(Ela tem um sorriso que parece... Lembrar-me de memórias de infância
Onde tudo era fresco... Como o brilhante céu azul)

Taylor apertou os olhinhos sonolentos em confusão, ela se lembrava vagamente daquela música
- Now and then when I see her face... She takes me away to that special place - Lauren prosseguiu cantando perfeitamente, a voz rouca deixando a música ainda mais bonita do que a original - And if I stare too long... I'd probably break down and cry

(De vez em quando eu vejo seu rosto... Ela me leva para aquele lugar especial
E se eu olhasse por muito tempo... Provavelmente perderia o controle e choraria)

Quando Lauren mencionou aquele "de vez em quando", Taylor se lembrou de estar em seu quarto, deitada no peito forte da irmã, sendo embalada pela aquela música. Lembrou vagamente das noites de tempestade em que sua Lo lhe colocara no colo depois de um banho e lhe ninara com aquela mesma música, era aquela melodia que lembrava Taylor de ser amada e protegida, de quando Lauren estava ao seu lado. Era a Sua, música.
E agora, Lauren estava ali, novamente, lhe livrando da dor de não ter uma mãe, lhe presenteando com uma mãe tão maravilhosa quanto sua tia DJ. Lhe dando uma irmã para curtir a infância, construir uma amizade eterna. Lhe dando uma casa, a protegendo, a cuidando, a amando.
- Oh, oh! Sweet child o' mine... Oh, oh, oh, oh! Sweet love of mine

(Oh, oh! Minha doce criança... Oh, oh, oh, oh! Meu doce amor)

Quando Taylor finalmente se rendeu ao sono, embalada por amor e confiança, teve a plena certeza de que sua vida mudara completamente e ela jamais, se sentiria sozinha ou não amada, novamente.
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Here Comes the SunOnde histórias criam vida. Descubra agora