Quando as trintas palmadas ao fim chegaram, Taylor já não mais escondia o choro, muito menos tentava conter os soluços que balançavam todo o corpinho gorducho debruçado sobre as pernas da mais velha.
Lauren a olhou com dó, se sua mão direita latejava tamanha a força que usara, como estariam as nádegas da mais nova? Que agora além do imenso vermelho, apresentavam pontinhos arroxeados
Por um minuto, pensou em ter pego pesado demais com a sua bebê, mas no seguinte, lembrou-se do que Taylor tinha aprontado dessa vez
Não, ela merecera cada palmada que levera
Ergueu a mais nova com calma, a ajudando a ficar em pé ainda com as calças abaixadas
- Sabe o que fazer não é Bunny? - perguntou com calma, tentando limpar um pouco a bagunça de lágrimas e coriza que era o rostinho doce e juvenil da irmã
A menina apenas fez um sim com a cabeça e caminhou sem jeito, pela calça de moletom estar em suas pernas juntamente com sua calcinha, até o canto da parede, a fitando
Lauren se ergueu e respirou fundo mais uma vez
- O que você fez foi inaceitável Taylor, bater em outro alguém? Por que lhe insultou? Tem noção do quão sério foi isso? - a indignação e o desgosto na voz da irmã era com certeza, o que mais feria a menina - Por que eu bati em você Taylor? - perguntou, dessa vez exigindo uma resposta
- Porque tô errada - ela falou, ainda de costas para a irmã - Porque mereci
- E por que eu posso fazer isso?
- Porque você é minha irmã mais velha
- É, exato, e o que você é de Ana?
- Nada - Taylor fungou, finalmente notando o quão estava errada
- Podia ter feito aquilo com ela? Por um motivo tão bobo? Quando você poderia ter dito a professora do que ela tinha lhe chamado ou até mesmo ter a chamado de um insulto no mesmo nível?
- Não - a menina chorou ainda mais
- Que bom que entendeu, Taylor - um suspiro escapou da mais velha - Mais ainda assim, estou lhe tirando da natação e do... - respirou fundo imaginando o escândalo - Muay Thai, como castigo até tempo indeterminado - concretizou
Taylor disparou num choro desesperado, caindo sobre os próprios pés e fazendo os olhos da mais velha se encherem de lágrimas
- De pé Tay - Lauren ordenou, se aproximando e a levantando novamente, fitando a parede como resolução do seu castigo - Amanhã vai levar um buquê de flores ao hospital e pedir desculpas, sinceras, a Ana e os Sr. E Sra. Pace ouviu? - Taylor fez somente outro sim com a cabeça - Essa é a última vez que venho de casa pra cá porque você aprontou alguma maldade Taylor, a próxima que você fizer, não tem mais palmada e nem castigo, somente vou dizer sim e deixar mama te mandar pra English Army College - sentenciou - Você não é mais uma criança e está na hora de começar a agir conforme sua idade. Pense no que fez por vinte minutos, assim - ordenou por fim, soltando a menina e saindo do escritório
Com a porta da sala escura fechada, Lauren fez o que sempre fazia quando tinha que punir a sua irmãzinha: Chorou.
Chorou por Taylor e pelas fortes palmadas que levara, chorou por ela não ter o pai pra fazer isso em seu lugar e principalmente, pra ensinar a mais nova Jauregui como lidar com a ausência de atenção da mãe e a raiva acumulada
Ao fim dos vinte minutos, abriu somente a porta, já escondendo as lágrimas ainda em sua bela face
- Vem aqui, Bunny - chamou doce
E logo o pequeno corpinho estava preso bem firme em seus braços, confortável e seguro - Shhh já acabou - Lauren a ninou com calma
Era só uma menininha
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Naquela noite, uma onda repentina de calor atingiu a cidade de Londres, permitindo que as Jauregui's pudessem jantar tranquilamente na varanda da mansão, enquanto Lauren as fazia rir com história de suas idas e vindas pelo mundo a negócios e até mesmo a passeios com Dinah
Naquela noite, elas sentiram como era bom estar em família e que mesmo com as brigas e as mágoas, eles eram uma família e famílias ficam juntas até o final.
E afinal, a vida nada mais é que uma viajem de volta pra casa
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- Com isso ele parecia dar a entender não apenas que a coragem mais útil e digna de confiança é a que nasce da justa avaliação do perigo que se enfrenta - a voz rouca se propagava com calma e segurança por todo o quarto, deixando a menina em êxtase enquanto lia os trechos conhecidos de um livro amado - Mas também que um homem inteiramente desprovido de medo é um companheiro muito mais perigoso que um covarde. - terminou com calma, erguendo os olhos em seguida para fitar a mais nova, que dormia serenamente
Depositou o surrado exemplar de Moby Dyck que fora a muito tempo seu, por sobre o criado mudo e se ergueu da cadeira, a colocando no canto antes de cobrir Taylor com calma e cuidado
- Lo... - a voz a chamou sonolenta e um par de olhos cansados se abriu pra ela - Mais um - pediu, se referindo a outro capitulo do recente livro favorito dela
Lauren sorriu doce para sua irmãzinha
- Mas você já esta dormindo - brincou arrancando um sorriso cansado de Taylor, antes de deixar um beijo delicado em sua testa - Boa noite - desejou se erguendo e caminhando em direção a saída do quarto rosa
- Lo? - a voz de Taytay soou de novo, a fazendo parar no meio do caminho até a porta
- Hum? - perguntou calmamente
- Você ainda vai estar aqui amanhã?
Lauren sorriu
- Assim que você acordar - a garantiu, voltando a caminhar em direção a porta
- Lo? - Taylor a chamou novamente, no exato segundo em que Lauren tocara no trinco
- Sim Taylor? - respondeu sem muita paciência
- Amo você - a menor declarou, corando adorávelmente
Foi impossível que a mais velha não sorrisse
- Amo você Honey Bunny - disse sorrindo antes de sair do quarto e encontrar Clara, a esperando com a taça de conhaque nas mãos
- Conhaque e xadrez? - convidou sorrindo e outro sorriso surgiu nos lábios da filha
- Você me conhece bem, mama - brincou, abraçando o corpo da mãe de lado com somente um braço e descendo a longa escadaria com ela
Era bom estar, de certa forma, em casa
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Quando Dinah chegou em casa, já passava das 18:00 da noite e o sol novaiorquino dava sinais de desaparecimento no horizonte
Camila estava muito sonolenta, embora ainda plenamente sorridente
A loira adentrou a casa com a menina deitada em seus braços, brincando com mechas livres de seu cabelo recém cacheado, e aspirando vez ou outra, o cheiro doce e divino se Dinah. Logo atrás delas vinha Jeremy, o gentil e simpático porteiro do prédio que se oferecera para trazer tantas sacolas
Depois de duas viagens, ele foi embora com trinta dólares a mais no bolso, dados generosamente por Dinah
Só restavam então, elas duas
- Vamos tomar banho, Mila - concluiu lembrando vagamente de toda a longa palestra que Allysson lhe dera sobre a vitalidade de horários para bebês
Sentiu o corpo da pequena ficar instantemente tenso e ela lhe apertar um pouco, inconscientemente
Talvez ela só não gostasse de banhos, presumiu enquanto subia a longa escadaria em direção ao quarto do casal. Quando nele adentraram, Dinah não perdeu muito tempo, logo pondo Camila no chão do banheiro e indo encher a banheira
Foi só quando ligou a água quente e jogou sais leves lá dentro, percebeu que algo estava errado
Virou-se encontrando o vão ao invés da linda menina
- Mila? - chamou saindo do banheiro e olhando o quarto que continuava tal como ela deixara
Passou pro closet enorme que dividia com a esposa, encontrando de primeira, uma garotinha agachada, encolhida e escondida nos pesados casacos londrinos de Lauren
Seu coração se apertou, imediatamente
Era fato incontestável que estavam ligadas
- Ei bebê... - chamou com calma, indo até ela e então se ajoelhando - O que foi? - a questionou, tocando com cuidado seus joelhos - É só um banho... Não quer tomar banho comigo, é isso? Está com vergonha?
Camila apenas a fitou, séria e tensa
Pela ausência de um toque no nariz, a resposta era um não
Dinah comprimiu os lábios, com medo de fazer a próxima pergunta e com mais medo ainda, de sua respectiva resposta
- Está... Com medo? - questionou temendo
Camila tocou o seu nariz e Dinah suspirou, seu medo se concretizara
- De ficar nua na minha frente? - a loira voltou a tentar e outro sim lhe foi dado - Olha Mila, eu sei que isso é confuso, que já quiseram que você fosse um menininho, depois uma menininha, e depois de tudo, você não sabia o que era de verdade... Mas olha, aqui, comigo, você pode ser o que quiser. - falou tocando os cabelos da menina que finalmente, sorriu - Sabia o que você tem aí - apontou para a virilha da menina - É igual ao que eu tenho aqui? - e então apontou para sua própria intimidade - Minha mãe dizia que são borboletinhas, mas eu não gosto desse nome sabe? Então chamo a minha de parte de princesa, acho mais bonito - brincou e finalmente, arrancou uma risada baixa de Camila - Eu não ligo que você tenha uma parte de princesa, na verdade, eu gosto muito disso, gosto muito de meninas - emendou enquanto ainda acariciava Camila - Eu só vou te dar banho bebê e cuidar de você, não vai doer nem nada sabe por que? Porque meninas sabem cuidar melhor de meninas - a garantiu e um sorriso enorme tomou a face da mais nova
Era isso que ela gostava
Era isso que fazia sua barriga se encher de borboletas
Era isso que fazia seu coração fazer tumtum mais rápido
Era isso que ela amava
Ser menina
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A princípio, Dinah tirou sua roupa, sob os olhares atentos e curiosos da mais nova. Para a dar confiança. Em seguida, ela tirou a de Camila e a ajudou a entrar na banheira cujo brinquedos ela havia colocado ali
Dois patinhos e um peixinho de borracha que flutuavam pela água quentinha da grande jacouse, brinquedos esses que haviam sido comprados por Lauren, para a bebê que as duas iriam ter
Brinquedos que tomaram a atenção da menina instantâneamente pelo tempo necessário para que Dinah a limpasse com calma e suavidade, tendo ainda mais cuidado quanto tocou sua intimidade. Foi só quando ela já estava limpinha, que a mulher se deu a necessária atenção, começando a se limpar, mas foi quando jogou água por sobre seus fartos seios, para enxagua-los, que notou um par de olhos curiosos em si
Camila os fitava com uma interrogação na face, completamente desprovida de maldade
A loira realmente achou engraçado e imaginou por um segundo, as dúvidas que rondavam a pequena e inocente mente de Camila. Viu quando ela entortou levemente a cabecinha ainda fitando os seios da maior e ergueu a mãozinha, como se quisesse toca-los e confirmar se eram de fato ou não o que pensava
Os olhinhos castanhos se voltaram aos seus e Dinah viu nitidamente um pedido neles, sorriu ainda mais para a fofura de Camila e aproximou com sua mão, a pequena mãozinha ate o seio direito que foi tocado com tanta gentileza e cuidado, que preencheu qualquer vago no coração da loira
A garotinha a sua frente, era o ser mais puro já existente, disso ela tinha certeza
Riu baixinho pela curiosidade fofa da menina, mas seu riso sumiu no silêncio quando viu seus lábios carnudos e naturalmente rosados formarem um biquinho e o barulho adorável dela sugando a própria língua tomou o lugar do silêncio
O pensamento que ocorreu em si, foi puramente instintivo: Ela queria mamar
O que era natural não era? Ela era um bebê, isso é natural para bebês certo? Mas, com as verdadeiras circunstâncias, era correto? O que diria a assistente social? Mães sábias como Ally e Regina? O que diria sua Lauren? Era correto se ela o fizesse?
Havia muitas coisas que Dinah não entendera, e como sua esposa lhe dissera uma vez, haveria sempre algo que, independentemente de quantos anos você já viveu, não iria entender. E com certeza, ela não entenderia o porquê de ter feito aqui, apenas fez
Apenas sentiu a necessidade de tê-la assim
Apenas sentiu em seu coração a inquietude que atingia o pequeno e puro coração de Camila
Apenas sentiu. Apenas fez
Trouxe o pequeno e delicado corpo para cima do seu com gentileza e poucas coisas, foram tão naturais quanto aquilo, Camila abocanhou seu seio no segundo seguinte ao ter seu corpo junto do de Dinah
A loira não pode dizer que foi uma surpresa ao senti-la sugar
Foi apenas calmo, natural e divino
Como se tivessem feito aquilo, durante toda a vida. Como se não houvesse nada mais certo em todo o universo.
Respirou fundo enquanto fitava os traços de Camila e sentia algo quente percorrer todo o seu corpo. Se sentia diante do sol, livre, quente e feliz. Invencível.
Não saberia dizer quanto tempo permaneceram ali, só sabia olhar cada detalherzinho perfeito daquela garotinha, cada sinal, cada traço
Traço esses que estavam compondo a sua felicidade
Felicidade
Era isso, que Camila representava para si
E com ela assim, mamando carinhosamente em seu seio, Dinah sabia que estava completa, o que era estranho, pois ela também não imaginava que algo faltasse
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A sucção continuava em seu seio, suave e firme ao mesmo compasso, enquanto os dedos pequenos brincavam com a pele de seu pescoço e os olhinhos lutavam para se manterem abertos
Também não lhe fora uma surpresa quando, depois de estarem banhadas e vestidas, Camila pareceu tomar coragem o suficiente para tocar o seio da mais velha por cima do pijama que ela usava e sinalizar o que queria, novamente
Dinah a deu de bom grado, se deliciando com a inebriante sensação de tê-la assim, em seus braços, mamando calma e tranquila, despreocupada e protegida. Parecia um milagre, um pequeno e doce milagre
Se recostou na cabeceira da cama e esqueceu, completamente, de qualquer medo ou anseio que já tivera
Parecia que no universo inteiro, só existiam elas duas. Somente elas duas
E eram justamente elas duas, quem importavam
- Some days, we say words that don't mean a thing - cantarolou os primeiros trechos de Blue da sua amanda Beyoncé, enquanto ninava Camila - But when you're holding me tight, I feel alive(Em alguns dias, dizemos palavras que não significam nada
Mas quando você está me segurando forte, me sinto viva)- Make it last forever. Come on, baby, won't you hold on to me, hold on to me - viu Camila fechar os olhos devagar, se rendendo a voz doce de Dinah e aos carinhos que ganhava gentilmente por suas pequeninas costas - You and I together. Come on, baby, won't you hold on to me, hold on to me
(Pode durar para sempre. Vamos, bebê, você não vai me abraçar? Me abrace forte
Você e eu juntas
Vamos, bebê, você não vai me abraçar? Me abrace forte)E finalmente, viu seus olhinhos se fecharem de vez, vagarosamente
Foi como observar um pôr do sol.
Um lindo, lindo pôr do sol
Bem em seus braços
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- Xeque - Clara declarou orgulhosa, encarando o rosto calmamente cínico da filha mais velha, que bebericava seu conhaque com elegância
Lauren apenas riu, mudando seu cavalo de posição afim de tirar seu rei do alvo materno
A mais velha contorceu os lábios em desagrado e se esforçou para pensar na próxima jogada, usando um dos poucos piões que lhe restava, avançou uma simplória casa no tabuleiro, esquecendo-se completamente da rainha negra que Lauren tinha posse
- Xeque mate - ouviu a voz rouca anunciar e correu seus olhos pro recém movimento dela
Seu rei fora encuralado na horizontal do tabuleiro, sem chance ou defesa alguma
Bufou exasperada quanto fitou o sorriso vitorioso e sarcástico da garota que trouxera ao mundo, a qual lhe ganhara quatro vezes só essa noite
- Desisto! Vamos jogar trunfo! - declarou brava, o que rendeu uma enorme gargalhada da maior
Clara ergeu-se da mesa e rumou em direção ao escritório, sendo impedida por Lauren
- Jogamos mais amanhã, mama - garantiu, alongando os braços cansados
- Vá ligar pra ela, minha filha - sorriu, sabendo a real intenção da desistência de alguém tão competitiva quanto Lauren - Lhe vejo amanhã - se despediu da mulher com um beijo
- Boa noite mama - a morena desejou, a vendo sumir na escada
Catou o grande celular negro do bolso de sua calça e acessou rapidamente uma chamada de vídeo, torcendo para que seu charme inglês e seus usuais biquinhos, acalmassem mais a fera
Enquanto chamava, podia imaginar sua Dinah, sentada na cama das duas, quebrando completamente com a dieta que se auto impora, por estar com raiva demais da esposa e desconta-la em comida
Sorriu ao imagina-la tampando os lindos olhos escuros para as cenas sangrentas de Greys Anathomy que deveriam estar sendo exibidas na telona do quarto
Para sua completa surpresa, depois da segunda ligação seguida, não foi o rosto amado que surgiu na tela e sim, uma garotinha muito linda
De cabelos e olhos muito castanhos, que a olhava curiosa
- Oi? Jay? Jay, cadê você? - chamou, vendo os pequenos olhos da garota se arregalarem quando ela falou e sua boca se abrir em um O perfeito - Quem é você? Pode chamar a Jay pra mim por favor? - pediu tensa, aquilo tudo era estranho demais
Até que a possibilidade de alguém ter roubado sua mulher, lhe veio a mente, afinal, não teria razão para uma criança estar em sua casa a aquela hora da noite, atendendo o celular de sua esposa
- Você roubou o celular da minha mulher?! Você, garotinha! Roubou o celular da Dinah?! Onde você achou esse celular?! Responda moleca! - berrou, furiosa
A menina sumiu na tela, como se o celular tivesse sido jogado para longe
A única coisa que Lauren podia ver era um teto com um lustre negro e com cristais brilhantes
O lustre que fica no seu... Quarto
- JAY!
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Here Comes the Sun
AcakDinah só queria amor, Camila só queria ser amada e Lauren, não sabia nada sobre isso. "Querida, tem sido um inverno longo, frio e solitário Querida, parece que faz muitos anos desde que ele esteve aqui Lá vem o sol Lá vem o sol E eu digo Que está t...