Para não ocorrer mais fugas e contratempos, fui obrigada a me arrumar na nova sede. O Coquetel seria lá. Mostraríamos como a antiga indústria de cimento se tornará um complexo educacional e de transformação.
O Rô, a Camila e a Berta pegaram uma sala e a transformaram em um camarim e me sentia diva sentada sendo maquiada em frente à um espelho improvisado entre uns sacos da construção.
Por enquanto estava com o hobby.
Nos surpreendendo, a Irisha chegou trotando seus saltos no piso que estava coberto com um tapete.
- Preciso de uma secretária, para um banho e maquiagem. Soube que terei isso aqui.
- Boa tarde... Mona!
Ela olhou o Rô de cima a Baixo.
- Ah!
- Irisha, qual é?
Essa era minha deixa para ela perceber que deve abaixar a energia e a bola, que estava entre amigos.
Ela lufou o ar.
- Está bem, boa tarde, e... Por favor?
Rimos da cara dela.
- Se eu pudesse demitir vocês.
- Mas, não pode, Mona, vamos, te mostro o banheiro...
O Rô enganchou o seu braço no da Irisha e saiu com ela até o banheiro.
- Eu não vou puxar o saco dela – disse a Camila.
- Não puxe...
Depois de uns minutos estávamos na frente do espelho fazendo maquiagem e penteados.
A Irisha tem cabelos curtos, corte repicado e meio enrolados na ponta. A cor negra combinava com seu tom de pele e os olhos levemente esverdeados. Ela é linda, sendo sua altura e elegância coisas adicionais em sua personalidade.
Ela não é má pessoa, na verdade a considero solitária. Ela faz o que faz para chamar a atenção. Uma vez na hora do almoço na sede da empresa, ela estava chateada e conversou comigo de forma franca sobre sua condição de estar em um país que não gostava tanto, e na saudade que tinha de sua enteada.
Fiquei a maior parte do tempo calada, uma vez que não esperava essa reação dela. Isso me fazia, talvez, tão próxima à ela quanto o seu primo cadeirante, oThomaz Erick.
Ela observava atentamente a maquiagem que a Camila fazia em mim e na Berta. Além disso conversa com ela sobre as tendências de moda, meio em inglês, meio em português.
- Quer virar minha personal stylist? Ela se voltava para a Camila.
- Oi?
- Pelo menos enquanto estiver aqui, nesse país.
- Eu... eu...
- Oh, come on... Você ser a única pessoa com essa habilidade que conhecer aqui, neste fim de mundo!
- Irisha! – disse entre os dentes.
Aprendi isso com o Thomaz.
- Ok, neste lugar, adorável.
- Posso pensar?
- Certo, not too long, Eu puder mudar de ideia.
Ela sentou-se com cara de entediada noutra cadeira ao lado do Rô que estava pronto, so faltando a gravata.
- Seu namorado não vir?
- Ah, vem sim. Vou te apresentar ele.
- Não necessário, não está interessada.
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Tempos de Dança: Renascimento e Redenções
RomanceRemissão, era tudo que Djane queria. Ficar em seu canto, cuidando da ONG que criou para ajudar aqueles que como ela, uma dia, precisam de orientação, segurança e paz. Ficar em seu canto, ajudando sua irmã a ser a musicista que sempre sonhou. Ficar...