Capítulo 26: Terapeutas e Terapias

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Capílulo em homenagem à:

ElelineIgor

MAROCA36

Tess91

Comentários e Estrelinhas....

BEIJUUSS

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Não sei quanto tempo se passou mas enquanto estava distraída dançando uma música eletrônica o Kalvin se encostou em mim, entrando no ritmo.

Dançamos algumas músicas até um dos meninos, apaixonado por acordeão colocou forró, com o discurso de valorização da nossa cultura.

E sabe o que descobri? O Kalvin não sabia dançar forró.

"Ohhh raiva do 'cabrunco'".

- Como não? É dança de salão.

- Mas não vimos isso na Europa.

- Vocês está me dizendo que se eu tivesse escolhido forró.

- Eu daria um jeito, mas...

"Que merda!"

- Ganharia a aposta.

Ele coçou o queixo de maneira marota, não ia dar o braço a torcer.

- Pablo – chamei o ex-namorado da Gaby – vamos mostrar aos gringos como se dança.

- Agora mesmo Jane!

Pablo é bom dançarino. Quando os meninos estavam lá em casa e eu precisava rever uns passos,ele sempre era o primeiro a se candidatar a ser minha cobaia. Ele queria se dar bem nas festas e não fazer feio entre as meninas.

Forró clássico, baião de Luiz Gonzaga.

Os olhos do Kalvin brilharam. O Dudu e o Gabriel convidaram respectivamente a Irisha e a Verena para mostrarem a elas como se dançava. Já os outros se arrumarem em pares e nos seguiram

A Gaby puxou o Kalvin e ela lhe mostrou como entrar no ritmo.

Foi bem divertido e depois da primeira música, todos pediram mais, e dessa vez trocamos os pares.

- Me permite? – o Kalvin pediu ao Pablo.

- Claro.

- Obrigada Pablo – lhe dei um beijo e saiu encabulado.

Ele foi dançar com a Nina enquanto a Gaby ficou com o Dudu.

- Ainda empataríamos - ele cochichou no meu ouvido.

Ele me rodopiou e como é experiente, soube como acertar o passo e me conduzir, depois no xote e de novo no baião.

Os meninos abriram uma roda para nós, uma vez que, quem dança uma vez qualquer coisa, dança qualquer coisa todas as vezes.

Demos um showzinho particular, mas embora em público, estávamos tão concentrados que nada importava, só a música e nós. Como ontem, na inauguração.

Terminamos a segunda música com um beijo que arrancou aplausos da pequena plateia.

Envergonhada. Tentei cobrir meu rosto com sua camisa e ele me abraçou mais me puxando para um canto da piscina.

Ele sentou numa espreguiçadeira e eu sentei em seu colo, deitando meu corpo no dele.

Seu suor não me incomodava, as batidas do seu coração e respiração completava a minha. Estava em êxtase.

Tempos de Dança: Renascimento e RedençõesOnde histórias criam vida. Descubra agora