Gente... quase na reta final.
Obrigada!
Comentários e Estrelinhas.
Beijusss..
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Falei brevemente com a minha tia Eugênia depois que a sentença saiu, poderia voltar ao Brasil quando tivesse com tudo arrumado. Ela ficou feliz que me veria grávida finalmente.
No entanto, sem mais nem menos, disse que eu não voltaria assim, tão rápido. Ainda teria que fechar um ciclo e este seria essencial para mim.
Sentada aqui na poltrona do jatinho da empresa, percebi que o outro ciclo era este, relacionado com o funeral do velho Freddie.
"Pois é, o Velho Patriarca morreu".
Tudo aconteceu rápido e apenas agora estou refletindo o que passei.
O céu estava com poucas nuvens, mas era possível ver algumas cidades entrecortadas entre montanhas e imaginava como deveria ser a vida dessas pessoas nessas vilas abaixo. Tão minúsculas daqui de cima.
Senti um aperto no peito e uma saudosa vontade de passear pela peculiar Nola. Mesmo sendo uma estrangeira, não sendo bem vista nos primeiros dias, os moradores foram aos poucos se acostumando com minha presença e eu com os olhares curiosos, sanados com alguns minutos de conversa sobre minha origem.
Olhei a Karen sentada à minha frente com olhar distante. O sentimento dela com a notícia me fez rever minha reação quando soube da morte de meus pais.
Foi bem diferente, um lado foi de alívio, de outro pensei muito na minha mãe. Ela não teve tempo de demonstrar como ela se sentia em relação a nós. Nunca guardei mágoa e nunca fiz a Gabby a odiar. Sempre contei os eventos de forma imparcial. Um aperto percorreu meu peito, se eu fosse ligada aos meus pais, como será que teria recebido a notícia da morte deles?
Inspirei o ar levemente frio do aero-veículo e senti um arrepio. As meninas estavam agitadas, me fazendo passar a mão na barriga de vez em quando.
Um dos tripulantes vinha medir minha pressão e, vez por outra, fazia algumas perguntas à Karen também. Ele estava preocupado com ela, com certeza sua pressão teve alteração ao receber a notícia.
Verifiquei as mensagens do celular. Desde de ontem não falo com o Kalvin. Achei que ele estava ocupado, ou algo assim, mas na verdade estava no hospital, devido à piora do quadro do avô. Ele estava em casa, sei que tiveram um jantar e que todos estavam reunidos, exceto a Karen, e neste meio tempo o quadro do patriarca piorou.
Depois que o Kalvin se foi, todos os dias trocamos milhares de mensagens, além dos longos telefonemas. Ele tentou contar sobre os planos e próximos passos, mas impedia. O que tiver que acontecer, aconteceria.
"Sem, pressão", dizia o tempo inteiro, eu sei que ele faria tudo certo dessa vez.
Na véspera da audiência fizemos a conferência e fomos atualizados sobre muitas coisas. Parte da propriedade da Itália seria leiloada para o pagamento dos impostos e multas, mas a outra ainda seria minha. E o que a Djane fez? Pediu à Carla que pedisse, ao Douglas que os advogados da Itália que fizesse um documento, no qual eu passava tudo para a Tia Ismália e qualquer um da família que demonstrasse algum interesse.
Eu não estava falando diretamente com o Douglas, mesmo ele sendo meu advogado no Brasil. Loucura, né? Massss......
Sobre a propriedade na Itália, eu não queria nada que me lembrasse esses dias de tortura psicológica e na prisão por causa de uma terra que nem sabia direito onde ficava.
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Tempos de Dança: Renascimento e Redenções
RomansaRemissão, era tudo que Djane queria. Ficar em seu canto, cuidando da ONG que criou para ajudar aqueles que como ela, uma dia, precisam de orientação, segurança e paz. Ficar em seu canto, ajudando sua irmã a ser a musicista que sempre sonhou. Ficar...