Capítulo 30: Um Cara desse Século

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OIEEEESSS Beijuusss

Comentários e estrelinhas...

Agradeço à @rosangelasantos38 XXXXXXXX

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- Como as pessoas dizer aqui: "Perdeu Playboy"! - olhei para as feições cínicas da Irisha.

- Rita, pode nos dar licença, por favor?

- Claro, vou checar se o médico bonitão já chegou, e providenciar café.

A Rita saiu da sala e fechou a porta atrás de si.

- Que porra aconteceu aqui?

Vi minha prima se ajeitar na cadeira, a afastando da mesa e cruzando as suas pernas longas. Pousou as mãos delicadamente em seu colo, cruzando os dedos.

Nesses momentos como adoraria ser assassino e ter coragem de matar essa minha prima.

- Querido, quando você vai chegar no século XXI? Sua mente é igualzinha a do vovô - ela fez um som com a boca de desdém - e tô vendo que o dinheiro da terapia foi jogado fora.

Andei de um lado à outro na sala.

Não imagino a Djane em uma boate, sendo aliciada por outros caras, principalmente caras pagos. Cheios de dedos e mãos.... Nem em meus piores pesadelos. Não minha mulher, nenhum homem poderia tocá-la.

- Sabe o que é o pior? - a Irisha continuou, parei e olhei para ela - ela nem ia. Mas, você, como é um babaca estilo vitoriano, tinha que mostrar seu lado machista, era Vitoriana, logo para a mulher que está... com envolvimento amoroso, no século XXI. Como se ela fosse uma das submissas que está acostumado à sair...

Ela suspirou.

- Sabe, aquelas modelos, vazias... que são lindas até tirarem a maquiagem e os enchimentos?

Respirei fundo. Passei a mão nos cabelos.

- Ela já sabe qual o verdadeiro motivo que fez a Charlie ir para os Estados Unidos?

- Isso não tem nada haver Iri...

- Como não? - ela passou a língua nos dentes - escuta priminho, a não ser que você queira morrer sozinho, ou viver o resto de sua vida atrás das modelos plastificadas, é melhor você correr atrás da Djane, pedir desculpas e dizer que vai acompanhá-la.

- Eu? Acompanhá-la naquele lugar?

- Então, ela vai sozinha - ela suspirou - vai ser pior ficar no quarto de hotel, sozinho, imaginando o que ela poderia estar fazendo lá, com tantos homens tentando, dançando ao seu redor. Mãos, dedos, boca... Músculos... Até eu ficaria meio tentada.

Sabia qual era o jogo sujo da Irisha. E o pior estava funcionando.

- O Thomaz sabe dos planos da Ceci?

Ela deu de ombros.

- Sei lá, mas seria bom ver a cara dele morrendo por antecipação que nem a sua agora, priminho.

Saquei o celular.

- Thomaz?

- Já estou à caminho, Kalvin.

- Não é isso, sabe que a Maria Cecília..

- Vai dar uma porra de fudida festa em uma boate com homens nus...

- Isso. Não vai fazer nada à respeito?

Ele gargalhou.

- Você está louco? Eu tenho que arranjar um jeito de pedir desculpas à ela nesse dia... Não tô a fim de perder minha família. E a Maria Cecília... Puta que pariu Kalvin...

Tempos de Dança: Renascimento e RedençõesOnde histórias criam vida. Descubra agora