BEIJUUUS
ESTRELINHAS E COMENTÁRIOS SÃO BEM VINDOS!!!
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Ajeitei a saia para que se parecesse menos festiva quando saísse, diminuindo qualquer constrangimento ou "chamativas de atenção".
- Tenho quase certeza que uma melancia chamaria menos atenção.
Me dei por vencida olhando o espelho, peguei a bolsinha e o celular.
Ainda bem que trouxe um dos cartões de crédito, verifiquei a bolsa novamente.
O Kalvin me esperava na sala sentado com o notebook à sua frente, concentrado lendo algo.
"Ele deve ter muita coisa à fazer, essa saída pode atrapalhá-lo"
- Kalvin - falei baixinho.
Ele virou me dando o seu sorriso preguiçoso lateral.
- Pronta?
- Sim, mas, se estiver muito ocupado, pode ficar.
- Não - ele olhou de novo para a tela - isso pode esperar um pouco. Vou levar o note comigo, qualquer pausa de 30 minutos será suficiente. Além disso, será uma oportunidade para passear contigo e sentir sua cidade.
Pressionei os lábios.
Fechou o Notebook e guardou na pasta com uns documentos.
Ele se levantou e seu perfume tomou conta da sala, arrepiando meus pelos do corpo.
Observava cada movimento dele. Deliciosamente ele se aproximou, de bermuda clara, sapatenis e camisa gola V, justa e perfeita.
- Vamos? - me deu um rápido beijo e pegou minha mão.
Ao sair, um dos seguranças que anda com ele, bem alto e forte como os caras do UFC, o Ray, deu sinal de nossa saída e ele entregou a pasta à ele.
O cumprimentamos em seguida.
No salão do hotel ele recebeu uma ligação, se afastando de mim. Vi de longe o Alex, ele acenou como quisesse falar comigo, assim fui até ele.
- Bom dia! Não trouxe café - fiz cara de triste.
- Sem problemas, Djane, bom dia - ele olhou em volta - sua tia Eugênia me pediu para te dar esse bilhete sem que ninguém visse.
Peguei o papel da mão do Alex rapidamente e li na primeira linha que ele começava por "Querida sobrinha". A letra não era da Tia Eugênia. Respirei fundo.
Coisa boa não era.
- Tudo bem? - o Kalvin chegou sem eu perceber.
Dobrei o papel.
- Sim, o Alex estava me passando um recado de minha tia.
- Ela não tem seu número?
- Por incrível que pareça não - graças à Deus!
Ele ainda olhou o Alex de cima à baixo.
- Vamos, sair a pé e você me acompanhará. O Ray seguirá a Sta Sanches, se nos separarmos - ele disse em inglês bastante sério.
- Of Course, Mr. Scott-Young - foi a resposta rápida do Alex.
Seguimos para a porta da frente do hotel e ele pôs os óculos escuros.
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Tempos de Dança: Renascimento e Redenções
RomanceRemissão, era tudo que Djane queria. Ficar em seu canto, cuidando da ONG que criou para ajudar aqueles que como ela, uma dia, precisam de orientação, segurança e paz. Ficar em seu canto, ajudando sua irmã a ser a musicista que sempre sonhou. Ficar...