Capítulo 24: Seja Você mesm@!

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BEIJUUUS

ESTRELINHAS E COMENTÁRIOS SÃO BEM VINDOS!!!

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Ajeitei a saia para que se parecesse menos festiva quando saísse, diminuindo qualquer constrangimento ou "chamativas de atenção".

- Tenho quase certeza que uma melancia chamaria menos atenção.

Me dei por vencida olhando o espelho, peguei a bolsinha e o celular.

Ainda bem que trouxe um dos cartões de crédito, verifiquei a bolsa novamente.

O Kalvin me esperava na sala sentado com o notebook à sua frente, concentrado lendo algo.

"Ele deve ter muita coisa à fazer, essa saída pode atrapalhá-lo"

- Kalvin - falei baixinho.

Ele virou me dando o seu sorriso preguiçoso lateral.

- Pronta?

- Sim, mas, se estiver muito ocupado, pode ficar.

- Não - ele olhou de novo para a tela - isso pode esperar um pouco. Vou levar o note comigo, qualquer pausa de 30 minutos será suficiente. Além disso, será uma oportunidade para passear contigo e sentir sua cidade.

Pressionei os lábios.

Fechou o Notebook e guardou na pasta com uns documentos.

Ele se levantou e seu perfume tomou conta da sala, arrepiando meus pelos do corpo.

Observava cada movimento dele. Deliciosamente ele se aproximou, de bermuda clara, sapatenis e camisa gola V, justa e perfeita.

- Vamos? - me deu um rápido beijo e pegou minha mão.

Ao sair, um dos seguranças que anda com ele, bem alto e forte como os caras do UFC, o Ray, deu sinal de nossa saída e ele entregou a pasta à ele.

O cumprimentamos em seguida.

No salão do hotel ele recebeu uma ligação, se afastando de mim. Vi de longe o Alex, ele acenou como quisesse falar comigo, assim fui até ele.

- Bom dia! Não trouxe café - fiz cara de triste.

- Sem problemas, Djane, bom dia - ele olhou em volta - sua tia Eugênia me pediu para te dar esse bilhete sem que ninguém visse.

Peguei o papel da mão do Alex rapidamente e li na primeira linha que ele começava por "Querida sobrinha". A letra não era da Tia Eugênia. Respirei fundo.

Coisa boa não era.

- Tudo bem? - o Kalvin chegou sem eu perceber.

Dobrei o papel.

- Sim, o Alex estava me passando um recado de minha tia.

- Ela não tem seu número?

- Por incrível que pareça não - graças à Deus!

Ele ainda olhou o Alex de cima à baixo.

- Vamos, sair a pé e você me acompanhará. O Ray seguirá a Sta Sanches, se nos separarmos - ele disse em inglês bastante sério.

- Of Course, Mr. Scott-Young - foi a resposta rápida do Alex.

Seguimos para a porta da frente do hotel e ele pôs os óculos escuros.

Tempos de Dança: Renascimento e RedençõesOnde histórias criam vida. Descubra agora