Capítulo 17: Passo Doble com Novo Parceiro

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AGRADEÇO DO FUNDO DO CORAÇÃO ÀQUELES QUE ESTÃO ME LENDO....

EEEEEE comentários e estrelinhas são bem vindos.... SEMPRE

Beijuusss

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O sábado começou bem cedo para mim.

Acordei me sentido bem, com uma única explicação, o telefonema do Kalvin.

Sei lá, me sentia boba e leve.

Ao me olhar no espelho me senti idiota.

"Para quê esse sorriso idiota? Para me senti feliz..."

Sorri mais. Não é está apaixonada, mas é gostoso sentir isso.

Mandei uma mensagem para o grupo de segurança informando para onde iria e que horas iria. Agora era assim, tudo mapeado e cronometrado.

"Um saco."

Tomei um banho e um rápido café, quando saia lembrei do segurança e do motorista. Voltei, peguei umas xícaras de viagem que tenho, fiz café novo com pouco açúcar, separei pedaços do bolo de banana em saquinhos de alimentos, com guardanapo.

- Sta. Sanches, bom dia!

- Alex... Bom te ver – lhe dei um abraço, que foi mal correspondido - e é  Jane.

Ele ficou sem graça, não esperava esse gesto espontâneo. Estava aliviada por saber que ele não tinha sido punido e que tinha voltado para suas atividades normais.

Lhe entreguei o café e o bolo.

Ele me deu sorriso como agradecimento.

Enquanto descia as escadas vários moradores me cumprimentavam sobre a ONG, ao mesmo tempo que vinham com solicitações de médicos e exames.

Um outro morador pediu para eu checar com a prefeitura sobre a escadaria da segunda travessa, que estava quebrada há séculos.

As demandas estavam crescendo e saindo do propósito da ONG, esse pedido mesmo era para o vereador da comunidade, não para mim.

- Verei o que posso fazer, Seu Alves.

O motorista era o Percival que quase ajoelhou quando viu o café.

Na seção de periódicos da Biblioteca Central, sai mapeando as revistas que lembrava que o Washington lia: 2 de esportes, 4 de política, 1 de variedade.

No canto da página do papel desgastado havia uma sequência que me indicava 4 anos diferentes. Marcas com símbolos mostravam que cada palavra indicava um assunto da revista com seu respectivo ano.

- Droga a Gaby mataria essa charada em segundos – resmunguei.

Nada fazia sentindo até aquele momento.

Levantei um pouco e fui olhar uma grande parede de vidro que dava para o jardim interno. Apesar do estado precário da estrutura interna da biblioteca, o jardim estava bem cuidado e poucas pessoas passeavam no pátio.

Nos dias atuais, me espantou muito ver a quantidade de gente que estava aqui, hoje no sábado de manhã.

Meu celular vibrou e voltei para a mesa atrás dele embaixo de uma das revistas.

"Cheguei às 14h, hora local em Berlim. Tudo bem até abrir a porta do jato."

" 😊 Por quê?"

"Frio, nublado, quero, o sol e o calor do Brasil"

"Sinto Muito." – mandei um monte solzinhos.

"Já mudou meu dia. 😊 Onde você está?"

Tempos de Dança: Renascimento e RedençõesOnde histórias criam vida. Descubra agora