AGRADEÇO DO FUNDO DO CORAÇÃO ÀQUELES QUE ESTÃO ME LENDO....
EEEEEE comentários e estrelinhas são bem vindos.... SEMPRE
Beijuusss
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O sábado começou bem cedo para mim.
Acordei me sentido bem, com uma única explicação, o telefonema do Kalvin.
Sei lá, me sentia boba e leve.
Ao me olhar no espelho me senti idiota.
"Para quê esse sorriso idiota? Para me senti feliz..."
Sorri mais. Não é está apaixonada, mas é gostoso sentir isso.
Mandei uma mensagem para o grupo de segurança informando para onde iria e que horas iria. Agora era assim, tudo mapeado e cronometrado.
"Um saco."
Tomei um banho e um rápido café, quando saia lembrei do segurança e do motorista. Voltei, peguei umas xícaras de viagem que tenho, fiz café novo com pouco açúcar, separei pedaços do bolo de banana em saquinhos de alimentos, com guardanapo.
- Sta. Sanches, bom dia!
- Alex... Bom te ver – lhe dei um abraço, que foi mal correspondido - e é Jane.
Ele ficou sem graça, não esperava esse gesto espontâneo. Estava aliviada por saber que ele não tinha sido punido e que tinha voltado para suas atividades normais.
Lhe entreguei o café e o bolo.
Ele me deu sorriso como agradecimento.
Enquanto descia as escadas vários moradores me cumprimentavam sobre a ONG, ao mesmo tempo que vinham com solicitações de médicos e exames.
Um outro morador pediu para eu checar com a prefeitura sobre a escadaria da segunda travessa, que estava quebrada há séculos.
As demandas estavam crescendo e saindo do propósito da ONG, esse pedido mesmo era para o vereador da comunidade, não para mim.
- Verei o que posso fazer, Seu Alves.
O motorista era o Percival que quase ajoelhou quando viu o café.
Na seção de periódicos da Biblioteca Central, sai mapeando as revistas que lembrava que o Washington lia: 2 de esportes, 4 de política, 1 de variedade.
No canto da página do papel desgastado havia uma sequência que me indicava 4 anos diferentes. Marcas com símbolos mostravam que cada palavra indicava um assunto da revista com seu respectivo ano.
- Droga a Gaby mataria essa charada em segundos – resmunguei.
Nada fazia sentindo até aquele momento.
Levantei um pouco e fui olhar uma grande parede de vidro que dava para o jardim interno. Apesar do estado precário da estrutura interna da biblioteca, o jardim estava bem cuidado e poucas pessoas passeavam no pátio.
Nos dias atuais, me espantou muito ver a quantidade de gente que estava aqui, hoje no sábado de manhã.
Meu celular vibrou e voltei para a mesa atrás dele embaixo de uma das revistas.
"Cheguei às 14h, hora local em Berlim. Tudo bem até abrir a porta do jato."
" 😊 Por quê?"
"Frio, nublado, quero, o sol e o calor do Brasil"
"Sinto Muito." – mandei um monte solzinhos.
"Já mudou meu dia. 😊 Onde você está?"
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Tempos de Dança: Renascimento e Redenções
RomansaRemissão, era tudo que Djane queria. Ficar em seu canto, cuidando da ONG que criou para ajudar aqueles que como ela, uma dia, precisam de orientação, segurança e paz. Ficar em seu canto, ajudando sua irmã a ser a musicista que sempre sonhou. Ficar...