Capítulo 18: A Caixa no Depósito

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Oieee 

Obriga por me ler :)

Beijuusssss

ESTRELINHAS E COMENTÀRIOS São BEM VINDOS!

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No outro dia de manhã, me sentia mais boba do que nos outros dias.

Tinha algo acontecendo entre mim e o Kalvin e era gostoso prá "baralho".

Difícil está sendo disfarçar com a Camila e o Rô.

- Ingressos para Benção na Terça - ela chegou na porta de minha casa animada.

- Puxa... Como?

- Ora, depois que virei "personal Stylist" de uma das mulheres mais elegantes do mundo dos negócios, tem chovido coisas interessantes no meu Insta, incluindo, gatos sarados querendo minha avaliação.

"Gatos sarados" lembrei do gato sarado que...

- JANE?! - a Mila gritou.

- Oi... eu ouvi....

Fechei a porta e cumprimentei o segurança do dia.

- Não ouviu nada do que disse.

- Sim, benção, ingressos e gatos sarados.

- Você anda muito estranha.

- Estou bem, só com muita coisa na cabeça.

- Sei... - ela me olhou de canto enquanto descia ao meu lado - a coisa na cabeça é o "Oliver Queen"solteiro.

- Quem?

Ela me olhou torto.

- Nãoo... porquê acha que só homem poderia fazer isso?

Ela suspirou e paramos em frente à casa dela

-Nada te deixa tão aérea assim, você sempre é plantada... desde que te conheço.

- Ainda estou plantada, Mila.

- É mesmo? Então, fiquei esperando a ligação de umas e outras para adiantar o meu lado. Mas umas e outras deve ter se distraído com outras coisas - ela disse de maneira cínica.

Merda! Esqueci que deveria ligar para a Mila e confirmar quais dos modelos de uniformes iriam fazer para o pessoal do administrativo da ONG.

- Desculpa, Mila - limpei a garganta - tive que resolver algo importante da ONG ontem e acabei dormindo no sofá.

- Minha amiga mentirosa.... Não, amiga, isso - ela cheirou meu pescoço dos dois lado - tem cheiro de macho rondando.

A afastei.

- Você é ridícula às vezes - ela gargalhou.

- Terça, Benção. Você me deve! - ela disse em tom ameaçador.

- Beijo, amiga! - segui descendo as escadas.

Contei os dias até a terça e eles passaram rápido.

No domingo o Rô, a Mila estavam cedo na minha porta - minha porta é feita de açúcar - com a Maria Flor e o Gilmar. Marcamos de ir à praia do outro lado do morro, o lado que dá para a Marinha.

Foi um dia bem legal, mas confesso que sempre me lembrava do Kalvin. Seu sorriso lateral e preguiçoso, sua gargalhada e seu olhar curioso.

Esse dias nos falamos muito pouco.

Tempos de Dança: Renascimento e RedençõesOnde histórias criam vida. Descubra agora