Obrigada por me ler....
Bem, Bom carnaval à Todos...
Beijuus
Comentários e Estrelinhas.... SEMPRE.
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Quando o Pepê veio falar comigo sobre os restos mortais do Washington eu queria fugir dali. Todos estavam atrás do dinheiro que o Washington deixou, o que me deixava triste. Ninguém se importava com os meus sentimentos.
Vou resolver o quebra-cabeças e entregar tudo à Carla, ela vai saber o que fazer
Pouco me importava o Kalvin e suas crises idiotas de ciúmes. Não estava com paciência.
Ele até que tentou se redimir, com uma historinha boba erótica de promessas sujas para a quinta.
Mas estava em alerta. Ele não é bobo, sabe que perderia muito mais sendo um troglodita.
O resto da quarta foi morna. Almocei com a Irisha, a Karen e com o Kalvin, e fiquei pela sede mesmo, colocando as coisas em ordem.
O Douglas evitou falar comigo diretamente. Ele sabia que eu estava me encontrando com a Carla sobre o nosso assunto em comum, e que a precipitação do Pepê em me interpelar hoje, soava como desespero para todos os envolvidos.
A sexta não chegava e antes dela haviam a quarta e a quinta.
Dormi no hotel com Kalvin e ele também estava estranho, mais distante. Tinha certeza que ele pensava sobre o que ouviu, sendo que eu nem sei ao certo o que.
Ainda assim, não deixou de me tocar e de dormir segurando minha cintura, com o nariz enterrado em meu pescoço.
Como sempre, o achei de madrugada em frente ao computador, lendo algo em alguma língua que nunca aprenderei.
- Gosta de carros de corrida? - vi o papel de fundo da sua área de trabalho.
Ele me estendeu a mão e sentei em seu colo.
Ele estava de cueca box e eu com o roupão.
- Muito, esse - me apontou na tela - é o meu preferido. Um Jaguar XKSS, 1957, papai adorava dirigir ele.
- É de vocês?
- Sim, está na garagem em casa, de vez em quando saio com ele.
- Uau...- fiquei olhando para o carro negro e marcas de corrida, polido. Lindo.
- Posso te deixar pilotar.
Comecei a rir.
- Só se for para não passar da porta.
Ele me questionou com a testa franzida.
- Só piloto meu fogão e olhe lá.
- Não dirige?
- Naumzinho.
- Posso te ensinar.
- Talvez - abracei seu pescoço.
- Nunca quis? Ou teve curiosidade?
- Ir para onde? Nem tenho garagem para guardar um carro. Além disso, minha vida sempre foi na Ponta, nunca tive necessidade de sair do subúrbio para quase nada. E quando precisava, transporte público.
- Sabe, sei lá, isso é estranho para mim, parece falta de ambição.
Dei de ombros.
- Não ia perder minha vida por não saber dirigir ou não ter uma habilitação. Se isso for falta de ambição, quando comparada à ONG, realmente, sou uma mulher sem muitos objetivos na vida.
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Tempos de Dança: Renascimento e Redenções
RomanceRemissão, era tudo que Djane queria. Ficar em seu canto, cuidando da ONG que criou para ajudar aqueles que como ela, uma dia, precisam de orientação, segurança e paz. Ficar em seu canto, ajudando sua irmã a ser a musicista que sempre sonhou. Ficar...