Capítulo 42: Banheira - A Coisa Certa

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Oieee, 

Tentarei postar outro capítulo este final de semana, mas minha meta é terminar a repostagem de Simples  e recomeçar de Complexus.

Estrelinhas, comentários e OBRIGDA!

Ahhhh Esse povo que quer entrar na semana e banheira dos outros... 😎😎😎😎@Rose88Gerson, @VeraLuciaBarbosa0, @anapaula1010 e @MAROCA36..

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Eu realmente estava precisando de sexo, mas não só isso. Sentia falta dos toques, dos beijos, das mordidas e dos apertões do Kalvin. Sentia falta de suas lambidas, de sua barba em meu pescoço, sentia falta do seu desejo sob minha pele, de sua respiração.

Nos beijamos sob sons de gemidos e protestos da água que era chacoalhada pelas danças de minhas pernas ao sentir os dedos dele dentro de mim.

Ele tirou a camisa e mergulhou sua cabeça para alcançar meus seios quase imersos, relaxava meu corpo e o deixava mais exposto para suas vontades.

Levantou-se e tirou o resto de sua roupa e por mais que eu estivesse tentado a segurar e por em minha boca, o que mais queria é que ele me preenchesse.

Ele entrou na banheira e me encaixei nele de frente, entrelaçando as pernas o quanto pude em suas costas.

Sorrimos a constatar que a barriga não ia possibilitar maior contato do que aquele. Ele a olhou com um amor profundo e suas mãos não paravam de testar a textura daminha pele esticada, comportando nossas crias.

Um arrepio correu minha espinha.

"Sou dele de mais ninguém".

A banheira era até grandinha, e depois da primeira internação nos quartos desse hospital eu descobri porque elas existiam. É um hospital maternidade e caso a mãe quisesse um parto normal, dentro d'água, com a sua doula e o parceiro, eles estariam preparados para isso. Ela era grande também para acomodar o pai ou parceiro, ou parceira, durante o parto, servindo de apoio para as costas da mãe. Lindo né? Pena que o meu parto não será assim, já estou "condenada" à Cesária por um milhão de motivos.

Mas só estar aqui sentada com ele, me abraçando e dividindo esse momento, já vale parte da cirurgia que farei.

Ficamos parados observando um ao outro, sem nos mexermos. É muito bom sentí-lo dentro de mim, me preenchendo. Até que a agonia tomou nossos corpos e chegamos no clímax juntos, fazendo meu coração quase saltar pela boca, em uma sensação de libertação única.

Nos abraçamos e ficamos assim, quase colados. Deitei minha cabeça em seu ombro e ele acariciava minhas costas, jogando água com a bucha.

- Vão pensar mal de nós...

Ouvi sua gargalhada. Setia falta disso também.

- Vamos, ou o médico me mata por interromper sua ronda – ele disse com voz autoritária.

Me desencaixei devagar, sentando na outra ponta da banheira. Ele se ajoelhou, me beijou e continuou a me banhar. Esvaziou a banheira e ligou o chuveiro.

Teve o cuidado de me enxaguar e de me fazer ficar em pé em segurança do lado de fora. Me enxugou e disse para eu me arrumar lá fora, por que eu estava o distraindo.

O deixei terminando seu banho.

Destranquei a porta do quarto lentamente, depois de me arrumar, para não chamar atenção. Se alguém falasse algo, diria que não sabia disso, que ela esteve sempre aberta, provavelmente tinha travado por outro motivo.

Tempos de Dança: Renascimento e RedençõesOnde histórias criam vida. Descubra agora