Capítulo 23: Boca e Carteiras Fechadas

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VOCêS SÃO D++++++++++++++

BEIJUUUSSS

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Nessas horas eu me arrependo de não ouvir minha família, especialmente àquelas pessoas que são maliciosas e são perspicazes em descobrir a intenção verdadeira de quem está à sua volta.

A Irisha relutou em voltar para a Europa para me ajudar no fechamento do negócio com os chineses, mas não foi só por pirraça, ela não queria lidar diretamente com a Penélope.

Desde o inicio ela dizia para eu demiti-la, tanto pela falta de competência em lidar com os nossos colaboradores das áreas do chão de fábrica, quanto por está cercando território por minha causa.

- É a pior assistente que você pode ter, primo, uma pessoa passional, que não vai medir esforços em se tornar a próxima Scoott-Young, nem que tenha que matar alguém. Corra ou você vai se arrepender.

Não levei à sério, achei que era implicância.

Tive que pedi à Lelha para acompanhar a Iri uns dias em Berlim onde ela montou escritório.

- Meu preço de ser babá da Irisha, será 30 dias de férias para mim e o Alexis.

- Certo, Tia.

- Bahhamas - nem parecia que a Helena não tinha nosso sangue.

- Certo, Tia.

- Tudo pago por você.

Inferno, vou descontar da Irisha, ela vai ver só.

- Certo, Tia. Como a Sra. quiser - disse por fim.

Já estava acordado há uma hora quando a Djane levantou, eu apenas estava percebendo o quanto de esforço ela faria para não me acordar. Tinha levantado antes para verificar rapidamente o email corporativo, pelo celular e pedir o café da manhã para nós dois.

Ela dormia despreocupada, linda, perfeita, mistura de menina e mulher.

Meus sentimentos não eram confusos sobre ela. Ela é a mulher de minha vida.

E porra, dança muito bem.

- Quero ver sua desenvoltura no tango - sussurrei enquanto deitava.

Quando ouvi as vozes, não imaginei que a Penélope se aproveitaria da situação. Criando um cenário falso da nossa relação. Lembrei de cada palavra que a Irisha me disse.

E se eu não tivesse acordado à tempo?

Foi difícil conseguir a confiança da Djane. Passei semanas no inferno para me aproximar sem assustar. Não sei sobre seu passado, mas sua história com homens não é muito boa.

A cara que ela fazia enquanto a Penélope descrevia irrealidades me deixou em pânico. Se a confiança que consegui com muito custo fosse quebrada, seria um pesadelo recuperar qualquer coisa depois.

Me voltei para ela que estava em pé, com o hobby e segurando o vestido. Nem sei exatamente quando ela o pegou. Só sei que ela estava com a boca entreaberta, talvez processando o que tinha ocorrido e estática o que me deixava em alerta. Será que ela vai acreditar nas palavras de minha ex-assessora?

Me encostei na porta e esperei alguma reação dela.

Tomara que ela não tenha entendido errado.

- Para um brinquedo quebrado, 300 dólares é até caro.

Fechei os olhos e não conseguir segurar a gargalhada.

Tempos de Dança: Renascimento e RedençõesOnde histórias criam vida. Descubra agora