Bastou teu sorriso para meu coração se enamorar, apenas teus lábios faz com que eu perca o foco do mundo, em tua mirada encontro todo o amor que quero e necessito, em seu toque me sinto voar.
todo amor que sinto por você me faz duvidar que caminho...
Inês andava em desespero pela cozinha já era tarde da noite, e no outro dia ele estaria casado com outra mulher, uma mais jovem e talvez até mais bonita. Ela suspirou segurando suas mãos em forma de prece, sempre amou ele, sempre o quis, mais a maldade de um homem infeliz que não soube ouvir um não como resposta, e a obsessão dele por seu corpo a afastou do grande amor da sua vida, ela nunca mais conseguiu se aproximar dele nem de outro homem, nunca conseguiu lhe falar todas a verdade por trás do seu abandono de anos atrás, nem suas suspeitas de que seu primeiro filho era dele, pois no fundo do seu coração ela sabia que Alejandro era filho de Victoriano e não de Loreto.
Sou Inês Huerta.
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Sou uma mulher que vive em função dele, da casa dele, e para ele não passo de uma governanta, a babá das filhas dele, a mulher que ele odeia por achar que o abandonou por outro homem, eu sou Inês uma mulher que só amou uma vez na vida e entregou seu corpo a ele em um estábulo em uma noite chuvosa e mágica, me entreguei a ele e dou graças a Deus todos os dias por ter feito isso, por ter sido apenas dele, pois Loreto nunca teve meu consentimento para possuir meu corpo, graças a essa entrega hoje tenho a esperança que meu filho tenha sido concebido nesse momento de amor, que dessa entrega tenha saído esse rapaz maravilhoso que me enchia de orgulho.
Ela sorriu mais ao mesmo tempo esse sorriso morreu em seus lábios, ela lembrou que amanhã ele seria de outra, mais uma vez ele iria pertencer a outra, uma lágrima desceu pelo rosto dela, e ela se perguntou se deixaria outra vez isso acontece, se eu amor por ele seria tão pouco, se perguntou também se ele ainda tinha algum sentimento por ela.
E decidiu que era hora de enfrentar parte do seu passado, ela caminhou trêmula até a sala, suas pernas a levaram a porta do escritório dele, ela viu que tinha luz dentro daquele ambiente, seu coração batia acelerado, suas mãos suavam ela tocou na maçaneta abrindo a porta silenciosamente, ela o viu ele estava de costas para ela tinha um copo de whisky na mão olhava pela janela a chuva que caía forte lá fora.
Ela adentrou aquele espaço que era dele que ele marcava com seu cheiro de macho cheiro esse que para ela que sempre foi tão apaixonada por ele era inebriante e a levava a ter grandes pensamento de desejo e paixão. ...
Estou mais uma vez a contemplar a chuva que caía forte, meu coração está uma mistura de desespero, ódio, desejo e amor, amanhã mais uma vez estarei casado, Débora é uma mulher extremamente bela e atraente, mais que não é a mulher certa para ele, nem uma séria, seu corpo podia até ficar com outra mais seu coração aceitava apenas ela, ele sorriu amargurado, não era possível que depois de tantos anos ele ainda nutrisse aquele amor desenfreado por ela, sua morenita, a única que tinha o poder de acalma-lo, de lhe trazer a paz, engraçado que logo ela entre tantas pessoas, ela que um dia teve seu coração e por pouco não o destruiu, ela.. sua morenita, ela tinha o poder de lhe deixar tranquilo apenas com uma sorriso. Ele sorrindo fechou os olhos e na sua mente veio a imagem do belo rosto sorrindo para ele.