• Capítulo 9 •

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Porque eu posso ser má, mas eu sou muito boa nisso
Sexo no ar, eu não me importo, eu amo o cheiro
Paus e pedras podem quebrar meus ossos
Mas correntes e chicotes me excitam
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S&M, Rihanna.

Nicholas percebeu o efeito que deixava em mim e continuou, parando apenas quando o garçom trouxe o pedido.

Fiquei extremamente agradecida mentalmente por ele ter parado, respirei fundo e tentei fingir que nada acontecia tomando um gole de água.

—Posso ir ao banheiro, Daddy?—pedi num modo de tentar sair daquela situação vergonhosa.

—Eu levarei você até lá—respondeu se levantando, entrelacei meu braço no seu e fomos aonde eu queria ir.

Entrei, em quanto o mesmo ficou me esperando na porta, para mim sorte não tinha ninguém ali, liguei a torneira da pia, passando água gelada em minha nuca e rosto, só para ver se o mesmo ficava menos quente e vermelho, olhei para meu reflexo no espelho:

—Você não pode ceder.Ele não presta!—falei bem firme para mim mesma.

Após se recompor, saí dali, dando de cara com o sujeito, que sorria maliciosamente para mim, de novo ao meu lado, caminhamos para onde havia um grupo de homens com ternos parados conversando, eles vendo que chegamos ali vieram conversar:

—Olá, Sr. Hayes e...—cumprimentou um deles, que aparentava ter uns quarenta anos, apesar de estar bem conservado.

—Sou Luara—me apresentei querendo ser simpática.

O homem a minha frente, pegou em minha mão depositando um beijo nela, fiquei sem graça.

—Então, você parece estar administrando bem os negócios da tua família, Hayes—dirigia-se para Nicholas.

—Sim, estou.Essa minha nova boate parece que vai me dar bons lucros—respondeu o mesmo.

Sem Nicholas perceber, já que se encontrava distraído conversando com aqueles caras, caminhei para outro lugar, indo no que acreditava ser o bar dali, me sentei com cuidado no banco de frente a bancada e pedi um gin com run e gelo.

Alguém se senta ao meu lado, não olhei para ver quem era, mas vi que era macho quando se pronunciou:

— O que uma bela dama, faz aqui sozinha?—sua voz era calma, virei e pude ver o quanto era bonito, loiro, olhos claros, barba bem feita, cabelo bem penteado, também se vestia formalmente e tinha um perfume ótimo.

A figura parecia uma miragem de tão bela, peguei minha bebida de um gole devagar e sorri:

—Sinceramente, eu não sei…—soltei rindo me virando para ele, que também sorria para mim e porra que sorriso.

—Posso te fazer companhia?—perguntou educadamente.

—Claro—não seria burra em dizer que não.

—Então, qual é seu nome?—questionou.

—Luara Souza e o seu?

—Dylan Owens—apertou minha mão.

Dylan era engraçado, por um momento me fez esquecer aonde estava, jogava teu charme a maioria das vezes e eu já tendo tomado mais umas cinco bebidas alcoólicas, estava solta.

Sem perceber, estávamos trancados no que parecia ser um quarto para fazer certo programas, ele deitado e eu por cima, ambos quase pelados.

Seu beijo quente invadia minha boca, me causando arrepios e tesão, tuas mãos passavam pelas minhas costas, enquanto as minhas pousaram em teu cabelo liso.

O loiro, com cuidado abriu o zíper do meu vestido, revelando minha calcinha de renda, tirei teu blazer e a camisa, deixando seu físico atlético exposto, ele olhava meu corpo com um olhar de desejo e me agarrou intensificando o beijo.

Me pondo deitada, descia a boca meu pescoço, com a mão direita apertando meu bico do seio, soltei leves suspiros,  deu uma chupada em cada um e foi passando a língua até descer perto da minha virilha, aonde depositava beijinhos carinhosos no meio das minhas pernas, eu estava excitada, senti teus dedos passar pela minha intimidade por fora e deixei um gemido baixo escapar.

Queria ele dentro de mim, eu sabia que não devia, mas o álcool não deixava pensar nisso direto.

Tirou minha lingerie, continuando a passar o dedo, estremecia e gemia rouco ao mesmo tempo, sua língua quente tocava em mim, fazendo meu corpo entrar em êxtase.

Aquilo era bom demais, me deixei levar pelo momento, deixei acontecer.

Sua boca percorria minha intimidade de um jeito extremamente gostoso, ele sabia o que estava fazendo.

Quando parou, quase implorei por mais, ele se levantou, tirando as calças aonde dava para perceber o volume de seu membro ereto, ficando apenas de cueca preta boxe, me aproximei com o olhar mais safado que consegui fazer e comecei a chupar, fazendo o homem gemer.

Ele ejaculou em minha boca e eu não sei como apenas engoli, o mesmo me puxou pela cintura e voltou a por a boca em minha intimidade.

Gemidos escapava por meus lábios de um jeito involuntário, eu iria gozar em questão de poucos minutos com Dylan ali, minhas pernas começaram a ficarem bambas e aí veio, numa mistura ótima de prazer e felicidade.

Quando terminamos, Owens vestiu tuas roupas, se vestiu e me ajudou a fechar o zíper do meu vestido:

—Você é tão gostosa, me tornei cliente número um seu—falou me encarando e foi aí que me toquei aonde eu se localizava, fiquei parada raciocinando, até ele me entregar uma quantia de quinhentos reais, se despedir com um beijo na bochecha e sair me deixando sozinha.

Então era assim?

Eles nos usavam e depois iam embora sem mais nem menos?

Minha visão começou a rodar, sabia que era pela quantidade de álcool em meu sangue e andei para fora daquele quarto, guardando o dinheiro no meio dos meus peitos, paralisei com a figura de Nicholas parado a alguns metros de distância parecendo estar caçando alguém.

Voltei lentamente para trás sem querer chamar a atenção dele, encostei em um canto perto do palco mais longe e fiquei ali pegando bebidas dos garçons que passava.

Eu já estava mega alegre, dancei com um monte de homens e ganhei dinheiro por isso, Melanie e Pâmela estavam ao meu lado, mas me encontrava tão bêbada que nem me toquei direito quando sentei no colo de um cara e comecei a rebolar para ele, as meninas ficaram surpresa, porém deixaram eu continuar.

Mais dinheiro, saí de cima do moço rindo, de mãos dadas com as meninas, em direção para o banheiro, até que Daddy nos parou, olhando para mim parecendo estar muito bravo, fiquei tensa, aquele olhar não era uma coisa boa.

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