• Capítulo 10 •

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Eu não sei como fazer isso parar
Eu adoro isso, eu odeio isso e não consigo aceitar isso..
-Back to you, Louis Tomlinson ft. Bebe Rexha


Novamente minha visão começou a rodar, segurei nas meninas para não cair, Nicholas pegou em meu pulso me puxando para fora dali, meu estômago se revirava, devia ser pelo quantidade de bebida ingerida.

O homem que estava me levando, ainda não havia se pronunciado a mim, fiquei sem entender nada, apenas.

Ele parou de frente ao teu carro, entramos no mesmo e saímos.

Cada minutos que se passava, era assustador, eu não sabia do que ele seria capaz de fazer comigo, por ter ficado bravo, suas mãos apertavam forte o volante e o velocímetro mostrava a sua alta velocidade.

Respirei fundo para não ter um ataque.

A velocidade só aumentava e a travessia que Daddy fazia para ultrapassar os outros carros estava ficando perigoso, criei coragem o suficiente para tocar em teu braço, numa forma de chamar sua atenção, sendo não correspondida.

Sua expressão facial estava mais séria do que o normal, maxilar travado, lábios serrados.

Uma luz forte invadia minha vista, era um farol de um automóvel que vinha na nossa frente, desesperada sem pensar muito virei o volante e o veículo em que nós encontrávamos derrapou na pista indo parar no acostamento.

Após o baque, eu permanecia em choque, respirando fundo diversas vezes, senti um gosto horrível subir na boca e acabei abrindo a porta para vomitar.

Só conseguia ouvir o tal motorista falando com alguém pelo telefone, sua voz demonstrava frustração, em quanto passava mal pude perceber o estado deplorável ao qual estava e quis morrer ali mesmo de tanta vergonha.

O sujeito se aproximou, segurou meus cabelos:

ㅡVocê tá bem?ㅡquestionava.

ㅡPareço estar bem?ㅡo ataquei, olhando para teu rosto limpando a boca.

ㅡIsso que dá, achar que pode fazer o que quiser sem ter consequências...ㅡrevidou.

ㅡAh...cala bocaㅡminha voz saía meio enrolada de um jeito engraçado.

ㅡNão mande eu calar a boca...Você fez merda e é isso sua consequência, parabéns.

ㅡPorra, como é chato.Quase matou a gente meia hora atrás e agora quer falar de fazer merda?

ㅡOlha como fala comigo, Luara.

ㅡ"OlHa CoMo FaLa CoMiGO"ㅡrepeti num tom de criança—Me poupe.

Iniciamos uma discussão, até ele entrar no automóvel de novo e dar partida, meus olhos começaram a ficar pesados e acabei dormindo ali mesmo.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Nicholas narrando:

Chegando em minha casa, peguei Luara no colo, já que tentei acorda-lá e nada, as outras moças não haviam chegado ainda, então estávamos sozinhos, entrei e caminhei para meu quarto que ficava mais perto, deitei a mesma na cama, tirei seus sapatos, tirei minhas roupas, pondo umas mais confortáveis e deite ali com ela.

Fiquei pensando no trabalho que essa garota tinha me dado desde que a tinha trazido, causando bastante dor de cabeça, porém era a única que se voltava contra mim, fazia o que quisesse independente do meu mandato, admirável e irritável ao mesmo tempo.

Sumiu de perto de mim da boate, fiquei lá tentando achar, não dando a atenção devida para meus convidados que vinham falar comigo, quando consegui ignorar, a mesma me aparece bêbada dançando para um coroa.

Eu não sei bem o motivo, mas ao ver aquela cena, me encontrei bravo e em questão de segundos, já estava a levando para meu carro pelo teu braço.

Seus resmungos pareciam não me atingir, tanto que só fui perceber que estava fazendo merda depois de ter saído com meu carro da rodovia.

E aí do nada a menina que trouxe para cá, começou a passar mal, falou mais algumas de suas reclamações e apagou.

Olhei para a mesma que dormia que nem uma pedra do meu lado com o cabelo sobre o rosto e me peguei pensando no tanto que é bonita.

Virei para o lado ficando de costas para ela e adormeci.

*-*-*-*-*-*-*

Luara narrando:

Meu cérebro despertou, porém a luz não deixava abrir os olhos, passei a mão no rosto, sentindo um peso em minha barriga e alguém se aconchegando em meu pescoço.

Pensei que era o moço da noite anterior em que eu bebia no bar, porém levei um susto vendo que era Nicholas dormindo que nem um anjinho parecendo ser até uma pessoa boa.

Minha cabeça latejava, agredeci mentalmente por estar ainda com meu vestido, assim parecia que não havia acontecido nada entre nós.

Com cuidado tentei tirar teu braço de cima e não conseguindo sentia ele se aproximando ainda mais me apertando.

"Para um homem deste tamanho está parecendo ser bem carente, em?"

Quando eu quase estava conseguindo, tua mão envolve minha cintura e me puxa de volta para perto, fazendo  assim se sentir tímida.

—Aonde pensa que vai?—ele me questionou com sua voz rouca em minha orelha.

—Eu só quero sair daqui...—respondi.

—Não vai, já que fez uma coisinha que não me agradou muito ontem, hoje será exclusivamente minha, fará tudo que eu quiser...

Sem querer ser debochada, soltei uma risada irônica:

—Ah tá...—falei se levantando—Vou mesmo...Sonha alto, bebê.

Ele me olhava com a sombrancelha arqueada, ainda deitado, incrível que mesmo tendo acabado de acordar sua beleza era admirável.

—Nossa como você é chata, Luara—bufou—Não sei qual motivo tem para ser tão inacessível, eu sei que quer me beijar...Tá resistindo atoa.

—Aham, claro—continuei na irônia e abri a porta do quarto para sair.

—Não tão cedo—Daddy já se localizava na minha frente, com teus braços envolvendo em minha cintura automaticamente colando meu corpo no seu, teu olhar era de desejo, tua boca macia tocava na minha, nem pensei em sair dali, apenas dei passagem para sua língua adentrar.

Um beijo calmo, cheio de malícia da parte dele, mas calmo, suas mãos percorriam minhas costas, cabelo, cintura e bunda, em quanto as minhas permaneciam em sua nuca arranhando.

Estávamos em completa sintonia e por minutos esqueci o que ele havia feito, da onde me localizava e sequer me repreendi já que não devia estar o beijando.

Aumentando a frequência, minha respiração foi ficando acelerada igual a batida do meu coração e parecia que a dele também estava.

Senti tua mão direita passando sobre minhas costas, até descer para o zíper do meu vestido com todo o cuidado do mundo, me afastei rápido de seus toques, o que fez o mesmo me encarar confuso, dei um sorrisinho sem graça e fui para meu quarto.

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