• Capítulo 5 •

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Mãos ficando frias
...
Ferida, não consigo me mexer
Nós cometemos todos os erros
-

Idontwannabeyouanymore, Billie Eilish

O crápula me arrastou apertando teus braços entre meu corpo, segurando o bastante para não conseguir sair.

Meus cabelos caíam sobre meu rosto, que começaram a se misturar com choro e suor, mesmo eu quase morrendo de tanto gritar, as pessoas que estavam paradas por onde íamos passando só ficaram olhando, algumas até viraram o rosto, mais lágrimas.

Ele exaltado mandou calar a minha boca, me colocando em teus ombros, me deixando de cabeça para baixo.

Fechei a boca, esperando pelo o que iria vir.

Uma porta se abriu, o cara me jogou numa espécie de colchão que havia no chão, quando ia me levantar para tentar de novo, passou teus braços pela minha cintura, prendendo-me ali:

—Para de tentar—falou—Não vai conseguir—apertou ainda mais aonde segurava.

Num desespero, comecei a se debater para sair dali:

—Me solta!—puxei meu braço do dele e nada—Eu não quero ficar aqui!—mais uma tentativa—Por favor!—implorei mega aflita.

Em um movimento rápido o mesmo subiu para cima de mim, prendeu meus pulsos com as mãos fortemente, olhando no fundo dos meus olhos, fazendo expressão de calmo, soltou:

—Nunca—sentindo tua respiração em meu rosto, teu olhar fixado em mim, parecia esconder algo, virei o rosto, ele foi para perto do meu ouvido—Você é minha agora, aceite.

—Não!—aumentei o tom de voz—Nunca vou deixar um otário que nem você achar que manda em mim!

O tatuado riu debochado, voltando a encarar:

—No estado que você se encontra, não é uma coisa legal a dizer, sabia?—apertou um pouco mais meus pulsos, soltou uma de suas mãos, segurou minha cara também a apertando—Talvez eu não teria dó em machucar esse teu rostinho—deu um selinho em mim forçado e saiu de cima.

Sentei no colchão, me encolhendo na parede.Parado ele me observava, tirou um cigarro do bolso da tua calça, acendeu e tragou:

—Para aprender te deixarei aqui...Até mais Luazinha...—disse por fim, ao fechar a porta do quarto.

Ouvi o barulho dela sendo trancada e os passos dele se afastando, respirei fundo, prendendo o cabelo.

Abraçei minhas pernas, começando a chorar novamente.Eu estava machucada por dentro e por fora, devastada, sem força física e mental.

Torcendo que algum familiar ou amigo notasse logo meu sumiço e viesse tirar eu dali o mais rápido possível.

Na minha mente vieram flashes dos momentos que tive felizes com as pessoa que amo; mas também veio imaginações deles vendo eu ser enterrada por ter sido morta, suas reações.

O quarto em que havia me colocado, estava todo escuro, tinha só um colchão e uma pequena janela alta mostrando a luz da lua.

Suspirei soltando o ar de meus pulmões devagar, eu realmente teria aceitar o meu novo destino ali, se não seria pior.

Minha cabeça latejava com o tanto de coisas rodando na minha mente, olhei em volta, levantei, caminhando tentando achar algo e nada também, chutei a parede de raiva, justamente com o pé que estava machucado, lembrei disso só depois ao sentir uma dor horrível e sangue escorrendo.

Sentei no colchão de novo, olhei para o machucado, meu dedão tinha ficado inchado, mas com certeza não estava quebrado, já que consegui movimentar o mesmo.

Tirei a camiseta que vestia, ficando apenas de sutiã e cueca box, limpei meus ferimentos e o meu rosto.

Exausta, deitei, encarando o teto, por sei lá quanto tempo, mas foi o suficiente para eu adormecer.

*-*-*-*-*-*-*-*

Nicholas narrando:

Depois de deixa-lá em um quarto mais afastado da casa, voltei ao meu quarto, tranquei a porta, liguei o ar condicionado e voltei a acender meu cigarro, para ficar mais calmo.

Luara conseguiu fazer eu ficar irritado, ela estava resistindo muita mais do que as outras garotas que estavam ali para mim.

Tive que dar uma pequena lição para a mesma, para mostrar que não deve descumprir minhas ordens, nunca.

Terminei de fumar, sentindo o efeito da droga, coloquei uma bermuda e fui até a cozinha pegar algo para comer, abrindo a geladeira peguei umas coisas para montar um lanche e refrigerante, Ashley entrou, olhou para mim com teus olhos castanhos de cima a baixo, fazendo aquela cara de safada:

—Vai comer?—perguntou a mesma.Se encostou no balcão, inclinando deixando teus seios mais amostra.

Fiquei animado e sorri maliciosamente:

—Claro.Aceita?—respondi seco como de costume.

—Não, obrigada—respondeu, olhando fixamente em meus olhos, passou a língua pelo teus lábios avermelhados.

Sem pensar, larguei o que estava nas minhas mãos em cima da mesa, agarrando ela pela cintura, comecei a beijar, explorando tua boca com minha língua, passei a mão pela tua bunda, apertando forte, fazendo ela soltar um suspiro abafado.

Subi teu corpo para cima da mesa, com as nossas bocas ainda grudada, levantei teu vestido, coloquei a outra mão em teu cabelo segurando, em quanto beijei teu pescoço, dava para ver que aquela puta estava gostando, tirei as alças do teu vestido dos ombros dela, deixado teus seios amostra, senti meu pau latejar dentro da cueca, chupei cada um deles como se fosse a primeira vez, ouvindo gemidos roucos vindos dela.

Passei minha mão por sua intimidade, e em segundos rasguei tua calcinha de renda vermelha, sua respiração havia ficado acelerada, tirei meu membro duro para fora, ela deu uma chupada boa e depois fudi a mesma ali mesmo, na cozinha, quando eu estava quase gozando tirei de dentro e terminei jorrando em tua boca, vesti minha bermuda.

Ela sorriu pegou teu vestido, veio para me beijar, virei o rosto, peguei meu lanche e minha bebida e voltei para meu quarto, deixando a mesma ali.

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