Capítulo 2

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Oi gente que está acompanhando, tudo bem com vocês? Espero que esteja, porque comigo está tudo na paz!

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JOÃO PAULO

Acordei 06:00 da manhã com o despertador tocando e me levantei meio que cambaleante, pois ainda continuo com muito sono. Hoje é meu primeiro dia de aula e eu estou zero de animação. Vou pro banheiro tomar banho e fazer minha higiene matinal. Depois me arrumo com uma calça jeans, um sapato cano alto e a blusa da escola.

Chego na cozinha e já vou me sentando e uma das empregadas vem me servir, tenho que confessar que essa é uma menina de uns 20 anos e bem gostosinha, sorrio de canto encarando-a e ela cora. Essa já tá no papo.

- Onde meu pai está? – Pergunto, mesmo sabendo que o mesmo sai para o trabalho muito cedo.

- Ele saiu pra caminhar, senhor. – A menina diz e eu assinto com a cabeça. Sair para caminhar? Isso não é algo que eu já vi meu pai fazer, pois de todos os exercícios físicos que ele gosta de praticar, esse é o único que ele só faz quando está com raiva e querendo esganar alguém.

- Okay, obrigado... Agora saia. – Digo para ela, que apenas assente e deixa o ambiente, seguindo para a cozinha.

Quando ela saiu, eu comecei a tomar meu café e a pensar o que virá esse ano. Tenho uma namorada, mas não gosto dela. Comecei a namorar porque ela é gostosa e quer foder toda hora, mas agora já não me vejo tão interessado no corpo dela como quando começamos a namorar. Ela é muito chata, toda vez que saio ela diz que a traio, o que não deixa de ser verdade, porém ela também sai e me trai, então chifre trocado não dói! Não é assim que dizem?

Tenho que terminar esse namoro o mais rápido possível, pois mesmo que não nos gostemos mais como antes, ainda acho que nós dois não devemos nos machucar. Hoje reencontrarei meus melhores amigos na escola, pois como estavam viajando de férias não nos vimos. E aí você me pergunta: E o que você fez nessas férias, João Paulo? Eu te responderia que só fui à algumas festas, fodi algumas garotas, fodi minha namorada e joguei videogame. Não há muitas coisas que eu possa fazer quando meu pai diz que se eu for preso, ele não vai pagar minha fiança e vai deixar que todos os jornais estampem meu rosto em suas matérias.

Melhor não arriscar, não acham? Meu pai apesar de ser um cara bem na dele, mesmo que carinho demais comigo quando está em casa, é muito sério e não é bom que ninguém teste a paciência dele. Muito menos eu, que ele pode colocar de castigo, mesmo que eu já tenha quase dezoito anos...

Quando o relógio marca exatamente 06:45 eu subo pro meu quarto e vou escovar meus dentes. Depois disso feito eu desço e vou para o carro onde o motorista já está a minha espera. Eu sempre vou de carro para a escola, pois como meu pai é dono de um império de lojas no ramo das joias, ele também tem muito medo de que eu seja sequestrado, pois isso quase já aconteceu uma vez e, pelo que ele me disse, foi a pior sensação da vida dele saber que poderiam fazer algo comigo. Assim que cheguei já vi Douglas e João Carlos sentados em um banco ao lado do portão de entrada.

Ficamos algum tempo sentados lá no portão conversando até que Victor Hugo, um nerd da minha sala, passa atravessando a rua e não perdi a chance de ir atazanar com a vida dele, porque ele sempre foi o mais fraco do grupinho de amigos que participa e o que mais cai em todas as "brincadeiras" que fazemos com ele. Eu sei que isso não é algo legal de se fazer, mas é bastante divertido ver ele com medo e não poder fazer nada, por conta de temer perder a bolsa de estudos dele.

Mas se prestar bem atenção até que ele tem uma bunda grande e empinada. Como assim? Que pensamentos são esses? Eu sou hétero e gosto de garotas e não de garotos. Acho que isso deve ser falta de sexo, levando em consideração de que eu já estou a quase duas semanas sem transar. Depois de mais alguns minutos lá fora, decidimos entrar, já que está quase na hora da professora entrar na sala. Quando passamos por ele e seus amigos, eu fiz questão de dar uma atazanada básica nele e quando estávamos mais a frente, ainda consegui ouvir o que ele disse, mas não voltei e fui tirar satisfação com ele.

Ele deve estar com essa cara porque deve ter tentado somar um mais um e não conseguiu.

Quem ele acha que é? É claro que eu sei somar quanto são um mais um.

- Gente, o que foi aquilo? Aquele garoto respondeu mesmo o João Paulo? – Comentou em um tom risonho e eu revirei meus olhos.

- Vocês olharam pra bunda dele? Eu nunca tinha reparado, mas ele parece ter uma bunda muito gostosa. – Olhei de relance para ele e com uma feição de deboche, tentando disfarçar uma feição de ódio que havia surgido em mim. Como assim ele estava falando isso? Ele não podia e nem devia falar isso da bunda dele.

- Eu não olhei, mas qual é João, tá dando de olhar bunda de homem? – Douglas perguntou com certo deboche em sua voz, mas mudou drasticamente quando escutou um barulho e olhou para trás, vendo um dos amigos de Victor vindo junto dele em direção a sala.

- Que nada Doug, mas eu sei reconhecer uma bunda gostosa, e escreve o que estou te falando, aquela bunda deve ser muito boa de meter o pau. – Não consigo nem esconder esse sorriso de lado, ao imaginar meu pau entrando na bunda dele.

Eu já estava irritado com eles falando da bunda dele, aquela bunda é minha. Opa! Espera um pouco, porque eu estou pensando nisso? Preciso transar o mais rápido possível.

Chegamos na aula fazendo barulho e a professora já brigou com a gente. Porra, é o primeiro dia de aula, o que custa ela deixar que nós façamos o que nós quisermos? Isso é a regra da boa convivência entre alunos e professores. Não fazer nem uma coisa escrita no primeiro dia de aula e muito menos nos últimos... podia deixar a gente apenas pintando algum desenho que valesse a nota do mês.

Enquanto a professora passava o assunto no quadro, eu olhei pra bunda dele e gente, que bunda. Grande, redondinha e empinada. Do jeito que eu gosto. Que? Vou parar com essas veadagens e me concentrar na aula.

Que coisa mais bacana, não é? A aula toda eu passei reparando para a bunda dele, sem conseguir me concentrar em outra coisa e é óbvio que isso não passou despercebido por meus amigos, que começaram a tirar onda com minha cara sobre eu querer transar com ele. Eu estava ficando tão estressado com isso deles falando, que já estava com vontade de dizer: - Sim, eu estou com vontade mesmo de meter o pau na bunda dele. E daí?

Mas eu não fiz, é claro. Nada contra quem tenha vontade de meter o pau em bunda de homem, mas não é minha praia. Mesmo que aquela bunda, com certeza seria uma ótima opção para que eu enterrasse meu pau. 

Me Perdoe (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora