Capítulo 19

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Demorei, mas estou de volta!

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João Paulo

Depois de ter beijado Victor, eu saí em direção a meu quarto para pegar Alec. Quem é Alec? Meu pequeno cachorro que adotei. Por que coloquei esse nome? Porque desde que comecei a gostar de Victor, que eu fico muito viado e comecei a gostar dessa série e o Alec é um dos meus personagens preferidos. Mas voltando... Eu fui até meu quarto e o vi deitado em cima da minha cama, peguei-o no colo e voltei até a garagem, só que pela entrada da frente, já que é a mais próxima e eu estava com um pouco de pressa.

Ao chegar na garagem, vejo o motorista já em seu lugar me esperando para que fôssemos até nosso destino: O veterinário.

- Vamos para o Centro de Desenvolvimento de Medicina Veterinária. Você sabe onde é?

- Sim senhor! Direto até lá?

- Sim.

O carro saiu do condomínio e não demorou muito até que chegássemos na clínica, pois hoje o trânsito estava bastante fluído e não tinha muito fluxo de pessoas. O que eu achei bastante estranho, já que estas ruas estão sempre lotadas de pessoas e carros. Desci do carro, peguei o Alec e parti rumo a entrada. Passei pela porta e lá estava um atendente loiro, alto e de olhos castanhos que tinha um sorriso simpático. O mesmo usava óculos e tinha algumas espinhas em seu rosto.

- Boa tarde, quanto é a consulta com o veterinário que está atendendo? – Perguntei segurando a malinha de transporte do Alec.

- O horário está completo hoje, senhor. Você pode marcar outro dia? – Ele me perguntou depois de consultar os horários em uma agenda.

- Não, eu não posso! – Disse com o máximo de calma possível, pois o mesmo estava apenas fazendo o seu trabalho. – Eu preciso saber o que meu cachorro tem, porque eu adotei um cachorrinho que está muito machucada, e a pessoa que trabalha onde o adotei me falou que ele sofreu muito na mão do antigo dono. É uma emergência! – Falei abrindo a mala transportadora e o pegando no colo, levantei com Alec e assim que o mesmo viu a condição que o pobrezinho estava, arregalou seus olhos. – Você vê agora? Eu preciso falar com ele, e eu posso pagar o quanto for para ser atendido. - Olho para seu crachá e vejo seu nome, Gilberto. – Por favor, Gilberto, vá lá e fale com ele para tentar com que o mesmo me atenda. Eu pago o dobro.

- Eu vou fazer o possível, o senhor pode sentar ali. – Fala apontando para uma sala onde tem alguns sofás, eu vou em direção aos mesmos e me sento em uma poltrona, perto de onde estavam mais duas pessoas com seus animaizinhos e com seus filhos, já que a mesa continha alguns brinquedos para crianças.

- O que aconteceu com ele? – Uma senhorinha me perguntou, sorrindo em minha direção.

- Não sei bem, porque eu o adotei hoje. – Ela assentiu. – Mas a atendente do local que eu o adotei, disse que o mesmo pode ter sofrido muito na mão do antigo dono, inclusive foi queimado com água quente. – Ela arregalou seus olhos e levantou seus óculos com o dedo indicador.

- Eu odeio muito as pessoas que fazem isso com os pobres animais. Eles não representam perigo a ninguém, querem apenas carinho e ainda existem pessoas que os maltratam dessa forma. – Ela nega com a cabeça e passa a mão em seu gatinho de estimação que estava em seu colo.

Esperei por trinta minutos, até que um homem idoso entra na sala. Ele era negro, careca, olhos grandes e castanhos.

- Boa tarde, eu sou Virgílio e sou o veterinário que está atendendo. Você me falou que tinha urgência no atendimento, então você pode me falar o que aconteceu? – Assenti e contei ao mesmo tudo o que aconteceu, com o máximo de detalhes possíveis, vendo que o mesmo apenas assentia algumas vezes e olhava para o cachorro e minhas mãos. – Esse é um caso bastante urgente. Deixe-me ver ele um pouco.

Me Perdoe (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora