Capítulo 22

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VICTOR HUGO

Ontem a noite depois de mandar as mensagens para nosso grupo no WhatsApp, resolvi não demorar mais e fui dormir, mas como estava sem sono, fiquei rolando de um lado a outro sem conseguir dormir, então resolvi descer até a sala para assistir um filme até que o sono chegasse, esse que, por sua vez, demorou bastante. Terminei o filme, mas mesmo assim ainda continuava sem sono então fiz uma maratona de séries, até que finalmente o sono veio.

Deliguei a televisão, peguei meu cobertor que tinha levado junto comigo para a sala, olhei a hora no meu celular e já eram 04:30. Meu Deus! Subi para meu quaro, para tenta tirar pelo menos um cochilo antes de ir para a aula.

Acordei um tempo depois com o despertador tocando, mas não estava com coragem alguma para levantar, não porque não consegui dormir bem a noite, mas sim porque eu estava sentindo enjoo, minha cabeça doer e estava bastante quente.

- Victor, meu filho, acorda! Você já está bem atrasado, se não tomar café agora não vai dar tempo de tomar antes de ir pegar o ônibus. – Fala apenas com a cabeça para dentro do quarto, mas eu apenas abro o olho e voltei a fechar os meus olhos. – Ei, filho! Victor? Meu Deus, você está queimando de febre.

- Está tudo bem, mãe! Vai lá deixar o Felipe na escola, e vai trabalhar que eu vou ficar bem! Só deixa um comprimido e um copo de água para quando acordar eu poder tomar. – Falo, em seguida cobrindo minha cabeça novamente. – Agora eu vou dormir mais.

Ainda não estou conseguindo me levantar e nem irei, até porque eu não sou idiota de estar doente e ficar indo para cima e para baixo, correndo perigo de me estatelar no chão. Continuo deitado, mas me arrependendo a cada segundo, já que a pessoa que está a quase 5 minutos tocando essa merda de campainha não parou. Levantei da cama repetindo na minha cabeça "Não mata quem está tocando a campainha, não mata!".

Fui caminhando devagar, e quando cheguei até a escada, diminui mais ainda a velocidade, que antes era a de uma tartaruga, agora era uma tartaruga com 2 patas quebradas. Desci, fui até a porta me apoiando nas paredes e fui até aporta, logo em seguida, abrindo-a. depois de abrir, eu dei de cara com o João.

- Oi, entra! – Falo depois de dar espaço para que o mesmo entre. – Pode sentar aí no sofá! – Depois que nos sentamos, eu continuei. – O que você quer? Aconteceu algo?

- Eu vim saber como você está, porque se você faltou na aula é porque tem um motivo sério, pois você não falta quase nunca na aula. Tudo bem com você?

- A, sim! Eu estou ótimo e você?

- Eu estou bem, mas você eu não tenho certeza. Você está pálido, o que está acontecendo? Você tá doente? É grave?

- Sim, João, eu estou doente e cansado. Vamos para o meu quarto, porque eu quero deitar! – Disse com impaciência e me levantei devagar do sofá.

Ele me ajudou a subir porque ele percebeu que eu estava fraco, então subimos, com um de seus braços na minha cintura, e como meu braço estava por cima de seu pescoço, ele segurava minha mão lá. Subimos as escadas, que eu nunca especifiquei aqui, mas não era grande igual o resto da casa, era apenas para ligar ao outro andar. Pois como já expliquei, minha mãe gosta de tudo espaçoso e que dê para colocar tudo o que ela compra, arrumado. Chegamos até meu quarto e entramos, eu já fui me jogando na cama e colocando o cobertor por cima de mim.

- Está fazendo o que parado aí? Vem logo aqui e deita comigo! – O chamei com as mãos e ele veio, sem relutar. Ele deitou ao meu lado e eu acomodei minha cabeça em seu peitoral forte. – O que ocorreu na aula de hoje? Eu preciso dos assuntos.

- Para te dizer a verdade, eu não sei!

- Como assim não sabe? Você está com o uniforme da escola, vai me dizer que matou aula... Olha João, se você tiver feito isso, eu te meto a porrada.

Me Perdoe (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora