Capítulo 29 (FINAL)

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Oi meus amores! Eu sei que eu demorei, porém eu estava estudando para fazer a semana de provas e só tive tempo agora. 

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VICTOR HUGO

Eu havia decidido que teria minha primeira noite com João tem algum tempo, mas eu nunca tive coragem o suficiente para colocar meu plano em prática. Sempre tive medo de doer, de não saber fazer alguma coisa e ele me deixar, mas eu percebi que há possibilidade de qualquer jeito; tanto da minha parte, quanto da dele, e eu sei que isso destrói os dois por dentro. Eu já o deixei na seca quase um ano, e eu desde o começo sabia que ele transava toda hora, e me surpreendi bastante em ver que ele não era uma máquina feita apenas para transar sem se importar com nada.

Quando chegamos na casa dele, eu estava um pouco – bastante – nervoso, pois não sabia o que encontraria lá dentro. Poderia ser gente homofóbica e que não me aceitasse e eu não sei segurar minha língua, então, provavelmente, estaria em maus lençóis por estragar um jantar de família. Mas qual não foi minha surpresa, descobrir que quem estava na casa dele, e também era da família, era uma amiga minha de longa data. Eu e a Jéssica nos conhecemos pelo WhatsApp, na ocasião, estava tendo uma treta dela, com outras meninas no grupo, e vendo que as mesmas tentavam humilhá-la, entrei no meio também e discutimos feio. No final, fomos removidos do grupo e as outras ficaram, porque os administradores acharam que a gente começou, mas tiramos disso uma bela amizade.

Tudo correu maravilhosamente bem, mas quando deu 20:00 horas da noite, Jessica e seu pai tiveram que ir para sua casa nova. Nos despedimos e como já havíamos combinado antes, qualquer dia sairíamos e eu a apresentaria para meus amigos, já que a mesma estava vindo para ficar e estudar na mesma escola que nós.

Eu e João havíamos acabado de subir para o quarto, e antes de chegar no mesmo, já estávamos dando uns amassos. Entramos, ele trancou a porta, e fomos nos deitar, mas ficamos nos beijando e como eu havia decidido que tinha chegado a hora, parei de beijar o mesmo, que me olhou estranhando, e subi em cima de seu colo, um pouco acima de seu pênis, fazendo o mesmo se assustar com o movimento repentino que eu havia feito.

- O que você acha de a gente fazer umas coisinhas hoje à noite, meu amor? Está afim? – Pergunto mordendo os lábios e vendo o mesmo arregalar os olhos, provavelmente, assimilando agora o que eu queria dizer com isso.

- Amor, você tem certeza de que quer fazer isso? Você tem que se lembrar de que eu não quero e nem irei pressioná-lo para fazer algo dessa magnitude. Faça no seu tempo e quando você achar que é o melhor para você! – Fala isso acariciando minha bochecha. – Eu não estou com você apenas por sexo, é bem mais do que isso!

- Eu sei, João! Eu não faria algo assim se eu não tivesse certeza do que eu quero. E sabe o que eu quero? – Pergunto a ele, vendo o mesmo negar. – Eu quero ouvir você falando.

- Não, amor, eu não sei o que você quer.

Sorrio, por vê-lo tão entregue assim, e eu espero que ele compreenda que hoje eu quem irei comandar. Baixei meu tronco até chegar em seu ouvido e disse:

- Eu quero você. Dentro de mim.

- E-eu é... E-Eu

- Você tem camisinha aqui? – Saio de cima dele, quando o vejo assentir.

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Logo após ter pego as camisinhas, fui na mochila que tinha trazido junto comigo para trocar de roupa e peguei lubrificante. Coloquei em cima da escrivaninha que tinha ao lado de sua cama, voltei até a porta do quarto para verificar se a mesma estava fechada corretamente, e quando percebi que estava, voltei para a cama e disse:

- Agora você é todinho meu!

Voltei para cima dele e comecei a beijá-lo de novo, sempre alternando entre seu pescoço e sua boca, o que estava o deixando bastante ofegante. Comecei a passar minhas mãos por cima da camisa, para logo em seguida colocar minhas mãos por baixo da mesma. Enquanto ainda nos beijávamos, eu passava a mão por sua barriga trincada de academia e ele tinha levado suas mãos até minha bunda, local este que o mesmo acariciava e apertava com possessividade.

O mesmo parou de me beijar e foi para meu pescoço, onde beijava e chupava ele. E eu tenho a impressão de que alguns locais dele amanheceram roxos. Eu gemia muito, estávamos os dois bastantes excitados, ele nem digo, estava roçando aquele negócio enorme em minha perna todo instante. Mas eu também não ficava atrás, estava colando cada vez mais nossos corpos para que pudéssemos ter alivio de ambas as partes. Levantei meu tronco e puxei a camisa dele para cima, como se fosse retirá-la, mas ao invés disso, deixei a mesma em seu pescoço e comecei a morder e lamber seus mamilos, enquanto escutava seus gemidos, que para mim, era como se seus lábios estivessem tocando a mais bela música.

Quando acabei naquela área, terminei de tirar sua camisa, tirei sua calça, para que na sequência ele fizesse a mesma coisa comigo. Os dois estando agora de cueca, mandei o mesmo sentar na cama e voltei a beijá-lo, agora, tocando em sua parte intima, que eu pensava não poder ficar mais ereta, mas estava enganado e agora estava quase um monstro em minhas mãos, de tão grande e grosso que o mesmo era. Não deixei o medo que estava sentindo me fazer voltar atrás, hoje eu teria minha primeira noite de amor com João. Coloque minha mão dentro de sua cueca e o segurei, mesmo que não coubesse completamente na mão por conta de seu tamanho.

- Amor, não faz assim. Eu não sei quanto tempo vou conseguir me controlar.

Não disse nada, apenas me ajoelhei e tirei seu pênis para fora da última peça de roupa que faltava, e quando desci a mesma, ele bateu na minha cara, olhei para cima e sorri, vendo João corar de uma forma que nunca vi antes. Coloquei na boca, mas como não era experiente, acabei passando os dentes algumas vezes, mas meu namorado nem parecia ligar, pois estava bastante absorto em prazer. Peguei a prática rápido, então já comecei a ir mais fundo, mesmo não aguentando muito, pois como ele era bastante grande, tocava perto de minha garganta com facilidade e eu sentia ânsia de vômito.

- Para, senão você vai me fazer gozar antes da hora! Levanta! – Fala, aliás, manda, pois na hora que ia me levantar, ele já tinha me puxado e me colocado de volta na cama. – Agora é sua vez de se divertir.

Senti ele descendo minha cueca, e quando havia tirado ela, desferiu 3 tapas na minha bunda.

- Como eu esperei por esse momento!

Após terminar de falar, começou a morder minha nuca e beijá-la, para em seguida, distribuir beijos por toda minha costa, até chegar na bunda. Lá ele também mordeu, deu alguns tapas e eu pensava que ficaria só nisso, mas quando menos estou preparado, ele separa as minhas nádegas e passa a língua por lá. E se passaram quase 20 minutos nisso, ele parece não se cansar do que está fazendo. Batia, lambia, mordia e ficava me falando palavras sujas. Enquanto eu apenas conseguia gemer seu nome. Senti ele colocando um dedo lá, mas não estava sentindo dor, apenas prazer, quando ele colocou o segundo, eu senti dor, mas muito mais prazer, enquanto ainda o sentia fazer movimentos de "tesoura" com os dedos.

- Amor, eu te quero dentro de mim agora. – Falo manhoso e ele prontamente me vira e me coloca na posição frango assado, eu li bastante e já sei quase tudo na teoria. Depois coloca um travesseiro de baixo de mim, coloca a camisinha e passa bastante lubrificante. –

Quando sinto ele tentar introduzir aquele mastro dentro de mim, começo a sentir bastante dor, mas não deixo que ele pare até está completamente dentro de mim, e quando ele está, peço para que espere até eu me acostumar com seu tamanho, o que ele faz no mesmo momento. Enquanto me acostumo, ele me beija e fica me falando palavras carinhosas e no momento em que sinto que estou com pouca dor eu falo para que o mesmo comece a se mexer. No começo ele vai devagar, mas quando não sinto mais dor nenhuma, eu começo a manda-lo aumentar a velocidade e assim ele faz. Trocamos de posição muitas vezes, transamos até no banheiro e em cima da mesa de seu computador. E quando terminamos, fomos tomar banho, e lá teve mais sexo.

Deitamos na cama, ele como sempre desde que começamos a namorar, muito carinhoso, me colocou em seu peito, passei minha perna esquerda por cima do corpo dele e nos beijamos. Até que ele parou o beijo para perguntar:

- Amor, eu amei nossa noite, mas me diz: Como foi para você?

- Foi ótimo. 

Me Perdoe (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora