Capítulo 17

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Oi, mores! Bom, o capítulo era para ter sido postado mais cedo, porém eu estava com fogo no cu e fui fuçar uns Instagrans de fofoca. KKKKKKKKKKK

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JOÃO PAULO

Passamos um bom tempo na estrada, a caminho da bendita sorveteria. Isso porque no meio do trajeto pegamos um engarrafamento enorme e passamos uma hora nesse maldito trânsito parado. Depois que conseguimos sair do congestionamento, tudo seguiu bem rápido e sem muitas emoções. Dentro de quinze minutos chegamos em uma sorveteria que ficava perto de um condomínio de luxo, mais precisamente, perto do condomínio que eu morava... eu amava por dois motivos: Vender sorvetes – que eu amo os sabores – e os atendentes também misturavam os mesmos quando nós pedíamos.

No momento em que o carro parou de se movimentar, abri a porta e saí logo em seguida pra ajudar Victor, como um belo cavalheiro que eu sou! Entramos dentro do recinto e pegamos uma mesa que ficava próxima ao balcão de atendimento, como o cardápio já estava em cima da mesa com todos os mais gostosos sabores e tipos de sorvete que tinham, começamos a escolher. Eu escolhi um sorvete de morango com chocolate e muita – muita – calda, e Victor escolheu um de chocolate com leite condensado.

Demorou 5 minutos para que trouxessem nossos pedidos e ambos começarmos a comer. Eu sempre ficava olhando para ele, vendo se não parecia ter nada de errado, se ele parecia estar gostando e essas coisas. Pois por mais que eu já tenha saído com várias e várias pessoas, eu sei que o que sinto por ele é de verdade e não apenas uma vontade de transar... eu sinto vergonha em ter de dizer algo desse tipo, sabe? Não que eu tenha virado um santo de uma hora para outra, mas quando você começa a mudar seus pensamentos, suas ações do passado parecem que vão ficando muito ruins aos seus olhos.

- Então... – Ele levantou sua cabeça e me olhou. – Está gostando?

- Sim, aqui é bem agradável e o sorvete é um dos melhores que eu já comi. Mas não deve ser um dos lugares mais baratos que se pode tomar sorvete, não acha? – Assenti e o mesmo também assentiu.

- É, não é barato, mas eu posso pagar e eu quis trazer você aqui, porque eu achei que você ia gostar muito do lugar e da comida. Você não gostou?

- É claro que eu gostei, cabeção! Só que eu nunca tinha vindo em um lugar assim, como você sabe, eu não tenho muitas condições financeiras. – Assenti. O movimento hoje não estava muito alto e eu gostei disso, pois teríamos mais privacidade para conversarmos.

- Sim, eu sei disso. Porém, não acho que eu não deva apresentar coisas novas a você, certo?

- Olhando por esse lado...

- Viu só? Eu nem sou uma pessoa tão burra como as pessoas acham.

- Sobre isso... Eu não acho que alguém te ache burro, as pessoas podem duvidar de sua capacidade pelo fato de você não se esforçar muito para aprender as coisas e muito menos prestar atenção nas aulas. – Sorri tímido. – E eu meio que tenho uma culpa nisso tudo.

- Eu não te culpo de nada, se eu não tivesse sido tão idiota, não teria acontecido isso. – Disse e coloquei mais uma colherada do meu sorvete, em minha boca. – Mas a gente vai ter muito tempo para falar disso, eu espero. – Sorri. – Mas eu queria te dizer que eu queria sair mais vezes com você, porque eu realmente estou gostando de você de verdade e não queria deixar as minhas oportunidades com você passarem rápido sem que eu possa aproveitar.

- Eu entendo, mas isso é uma coisa muito séria e você sabe disso, não é? – Balancei minha cabeça em afirmação. – Além do que, tem de haver vários e vários pensamentos que você tem de ter. O tanto que pode perder, as coisas que vai enfrentar, a mídia... já que, como você deve imaginar, não é algo fácil e as pessoas são muito maldosas. Espero de coração que não fique chateado por não te dizer agora uma resposta.

Me Perdoe (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora