POV Abby
- Eu não sabia que você era amigo do Harry, ele nunca nos apresentou. - Digo e ele ri.
- Ele não iria apresentar o tesourinho dele para mim. - Ele diz e eu fico confusa com essa analogia. Conheço Harry a anos, e ele ao menos mencionou sua amizade com Zayn.
Ficamos uns segundos em silêncio e eu beberico minha água com limão. Zayn parece arrependido em ter falado algo, mas eu não entendo essa situação, não foi nada demais.
Terminamos nossa refeição e saímos do restaurante ainda fazendo piadas sobre as pessoas no local. Entramos em seu carro e eu o peço para me deixar no apartamento de Justin, sabendo que não conseguirei dormir sem ver se ele está inteiramente bem.
- Foi uma ótima noite, Zayn. - Digo sorrindo e saio do carro. Coloco meu sobretudo para aplacar o vento frio da noite e vejo seu carro sair em disparada após seu breve aceno.
Subo para o andar de Justin e pego a chave reserva que ele deixou comigo. As luzes estão apagadas e penso que o mesmo está dormindo. Ando a passos lentos e quando penso em ir para seu quarto, vejo uma sombra conhecida na varanda. Ele está com uma bermuda de moletom e seu peitoral exposto, estou pronta para suspirar sorrindo, mas vejo algo em sua mão, ele está fumando??Ando a passos rápidos e tiro rapidamente de suas mãos.
- Você está querendo se matar? Pelo amor de Deus, não posso deixar você sozinho nem por algumas horas. - Digo e ele se vira com uma expressão de surpresa no rosto. Não sei se é por minha presença ou por meu sermão.
Seu rosto abre um sorriso sacana e ele me puxa pela cintura.- Eu precisava relaxar, boneca. - Sua voz está rouca, creio que seja por conta da droga ingerida, e mesmo que o pensamento seja ruim, o som da sua voz entra por todos os meus poros, me causando arrepios que só ele me faz sentir.
- Para isso se existe o termo "dormir". Aliás, porquê não foi dormir? - Pergunto me encostando nele enquanto observo a cidade de Atlanta abaixo de nós.
- Han.... nada demais.. apenas estava com uma leve insônia. - Diz simples. - Como foi lá?
- Foi ótimo, conversamos muito, mas eu queria que você estivesse lá. - Digo sabendo que é verdade. - Olho para o mesmo e ele parece meio desconcertado com a situação e decido perguntar.
- Justin, está tendo algum problema? - Pergunto e vejo-o engolir em seco.
- Claro que não. - Diz e passa a mão por seus cabelos, o que é um sinal de nervosismo que já percebi a tempos.
- Claro que sim, você está estranho, desde a "concretização" do nosso relacionamento. Você se arrependeu? Aconteceu alguma coisa? Seja sincero comigo. - Digo apoiando minha mão em seu peito e seu olhar cai em mim.
- Não estou estranho, está tudo bem, você está criando coisas. Baby - Ele diz soltando uma risadinha fraca e então seu olhar volta para a cidade. Sorrio em resposta.
- Bom, eu queria saber se você estava bem, agora acho que posso voltar para a casa. - Digo cantarolando e ele balança a cabeça negativamente.
- Você não vai a lugar nenhum. Temos coisas a fazer. - Ele diz e então me encosta na proteção de vidro da varanda.
- O quê? - Digo e ele sorri malicioso.
- Eu posso te mostrar... - E então seus lábios se encostam aos meus com uma enorme destreza. Por mais que uma parte do meu cérebro tente recusá-lo, em preocupação com seu ferimento. O meu corpo não obedece. E os arrepios apenas se tornam mais presentes enquanto ele desce as mãos para minha bunda e distribue beijos por meu pescoço.
Solto gemidos baixos e ele retira o fino tecido da minha blusa, logo se livrando da minha saia, fico a seu total mercê o vendo se livrar do restante das suas roupas. Beijo seu pescoço em resposta e me ajoelho vendo seu membro totalmente ereto para mim. Deslizo minha língua por sua glande fazendo movimentos circulares e sinto sua mão em meus cabelos me incentivando a chupá-lo, e eu o faço com veemência.
Suas veias ficam saltadas e ele me sobe pelos cabelos encostando meu corpo a pequena barra de vidro, e só então percebo que ainda estamos na varanda. Seu rosto se aproxima do meu, sua voz rouca se espalha pelo ambiente.
- Eu quero te foder aqui, para que todos saibam que você já tem dono. - Quase alcanço meu ápice com essas pequenas palavras, suas mãos ágeis rasgam a costura da minha calcinha e então o sinto em minha entrada.
- Sim, baby, eu estou me sentindo bem melhor. - E então ele adentra meu interior por inteiro. Tocando partes em mim que nem eu mesma sabia que seria possível. Palavras de baixo calão são jogadas em meu ouvido e seus gemidos roucos fazem com que eu arranhe suas costas a cada estocada profunda. Suas mãos puxam meu cabelo deixando meu pescoço exposto para ele, sinto seus beijos em minha pele e tenho vontade de gritar o quanto o amo, mas apenas me contento em sentir nossos corpos se fundindo e nosso suor brilhante nessa noite fria.
- Oh... Justin. - Gemo seu nome diversas vezes, sentindo meu ventre latejar com sua presença. Estou quase chegando ao meu ápice e vejo que o mesmo percebe, pois diminue a velocidade e se retira de mim aos poucos me deixando frustrada.
- Justin.....- Reclamo baixo e ele aperta minha cintura.
- Quem é o seu homem, Abbyner? - Ele diz rouco e me sinto engolir em seco.
- Você.... é você... - Digo e ele suspira.
- Quem, Abby?
- Você, Justin Bieber, você é o meu homem. - Digo e o sinto me preencher novamente, suas entocadas são possessivas e profundas, sinto-o liberar seu líquido dentro de mim e logo alcanço meu êxtase.
Mal consigo me equilibrar em minhas próprias pernas e Justin percebe isso, pois mesmo estando machucado, sinto meu corpo ser levantado em seus braços, envolvo os meus ao redor do seu pescoço e sinto meus olhos pesarem. Minha pele se choca em lençóis macios e meu suspiro pesado me entrega ao sono.
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Scars Of A Love
RomantizmMesmo sendo de mundos opostos, algo simplesmente os uniu, será amor ou brincadeira do destino? Ele, charmoso, sexy e desafiador, em compensação, arrogante, manipulador e um completo babaca. Ela, meiga, inocente e estonteante, mas, cometeu um erro...