Um minuto para a meia-noite.

Hematomas.

POV Nic

Essa aula não acaba nunca que droga.
Fico batendo o lápis na mesa sem parar, como se isso acelerasse o tempo.

Triiiiimmmm

Finalmente. Guardo minhas coisas rapidamente só jogando tudo na minha mochila.

-Ei que pressa é essa ein??- pergunta meu melhor amigo Jin.

-Vou me encontrar com o Joon, tchau até amanhã.

Digo já correndo da sala.
Sigo em direção onde marcamos de nos encontrar. Espero que ele não tenha ficado me esperando por muito tempo.

Quando me aproximo noto que há mais pessoas ali, o que está acontecendo??
Quando me aproximo mais, vejo que estão chutando alguém que está no chão, e quem mais poderia estar aqui até essa hora? Joon!!!!

-Ei....

Corro em direção a eles e chuto as costas de um deles, fazendo-o cair no chão.
Soco a cara de outro, porém recebo um soco na cara do outro cara. Eles estão em 3 e eu sou só um, mas ninguém toca no Joon, ninguém!|!
Avanço novamente acertando alguns golpes e recebendo outros, não tinha como eu ganhar deles.
Mas então vejo um deles sendo puxado para trás por outra pessoa.
É o Jung, ele é faixa preta em kung fu, e começou a bater nos três com facilidade. Mas não fiquei vendo ele, corri para o garoto no chão.

-Joon você está bem?? Joon?

Ele só chorava sem parar. Coloco seu braço em volta do meu pescoço para levanta-lo e ele geme ainda mais de dor.
Droga aqueles desgraçados acabaram fugindo.

-Obrigado Jung.

-Sem problema cara, vai cuidar do seu amigo.

Agradeço meu amigo e sigo em direção ao estacionamento.
Pego no bolso do Joon a chave do carro dele, o coloco no banco do passageiro e entro no do motorista.
Droga ele está com muita dor não para de gemer e de chorar, tenho que ir depressa.

Vou direto para minha casa já que não sei aonde ele mora, e sei que ele não quer ir a um hospital.
Paro em frente ao restaurante e entro pelos fundos em casa com o Joon apoiado em mim. Até eu ver minha mãe...

-Mas o que é isso Dominic você andou brigando? Olha sua cara!!! Me explica agora isso!!!.

-Tinha uns caras batendo no meu amigo e eu não podia ficar parado mãe.

Aponto para o Joon, só ai ela nota ele ali.

-Ai tadinho por que fizeram isso?

-Por ele ser gay.- nem sei se foi bem por isso mas imagino que tem relação.

-Ai tadinho, leva ele pro seu quanto meu filho, vou buscar um pouco de água.

-Trás gelo também.

Grito pra ela já subindo as escadas e abrindo a porta do meu quarto com um chute.

-Vem.- digo colocando ele na minha cama.

Ele grita de dor.

Droga.
Minha mãe entra com a água e o gelo.

-Toma filho, o kit de primeiros socorros está no seu banheiro, quer que eu pegue?

-Não mãe pode deixar comigo, eu vou cuidar dele, pode ir.

-Ta bom qualquer coisa chama tá.

Aceno pra ela, e ela sai. Agora estamos sozinho e ele começa a chorar ainda mais.
Droga o que eu faço?
Corro pro meu banheiro e pego o kit que minha mãe mencionou. Volto para a cama e me sento ao lado dele.

-Joon tudo bem se eu limpar esses seus ferimentos?

Ele está olhando para o chão ainda soluçando. Mas mexe a cabeça me dando permissão.
Então me ajoelho em sua frente para ver melhor o rosto dele. Ele deve ter levado uns três socos no rosto, seu lábio está cortado e seu olho começou a ficar roxo.
Pego o antisséptico e coloco em um algodão e encosto em sua boca.

-Aiiiii.- reclama ele segurando minha mão e se afastando.

-Desculpa mas tenho que limpar se não vai ficar pior depois.

Ele me olha nos olhos, e leva sua mão até minha boca e eu sinto doer, deve ser dos socos que levei.

-Tiiiss...

-Vo...você se machucou?- ele pergunta choroso ainda soluçando.

-Eu estou bem vamos cuidar de você primeiro. Vem tira sua camisa deixa eu ver sua barriga.

Ajudo ele a tirar a jaqueta e a camisa. Quando vejo sua pele toda cheia de hematomas sinto uma raiva ferros daqueles vermes.
Sempre imaginei que o mais leve toque e a pele dele já ficaria vermelha, porém não estava só vermelho estava roxo, verde e azul.
Pego na maleta uma pomada para dor muscular, deve ajudar a amenizar a dor. Quando vou passar nele, ele segura minha mão.

-Isso vai doer??- ele pergunta.

-Vou ser o mais delicado possível.

Digo sorrindo, e ele solta minha mão, tenho que ser delicado. Respiro fundo e passo de leve a pomada em sua pele.

-Aiiii.

Eu mau encostei nele, deve estar doendo muito mesmo.

-Desculpa esta doendo muito??

-Sim, mas pode continuar.

Pelo menos ele parou de chorar. Volto a passar a pomada nele, sua pele é muito macia, parece a de um bebê.
Ele fecha os olhos e eu começo a admirar seu lindo corpo, ele não é super definido mas é possível ver uns gominhos em sua barriga, e seu mamilo é rosado em seu peito branco como leite.
Meus olhos sob até sua boca, a qual não saiu da minha cabeça desde que meus lábios tocaram nela.
Me aproximo de seu rosto lentamente, e ele abre os olhos mas não se mexe.
Sigo até estar centímetros da sua boca.

Toc Toc...