Amelia abriu levemente seus olhos se acostumando com a luz da tarde que incidia no quarto, olhou para baixo do colchão levando um breve susto por constatar sua nudez, pensava apenas que houvesse sido um sonho as imagens fincadas em sua mente, mas constatou,ao olhar para frente, um Noah completamente relaxado e dormindo. Assustou-se novamente e sentiu uma leve ardência nas bochechas, droga deveria estar corando e relembrando o fato ocorrido pela manhã sentiu-se bela.
Então aquilo era o dever matrimonial mencionado por sua mãe! Agora entendia a vergonha sentida pela mesma ao tentar lhe explicar aqueles deveres. Daisy Campbell sempre teve vergonha de falar sobre coisas mais íntimas com ela,lembrou Amelia, uma vez vira um casal de empregados se beijando e ao perguntar para a mãe o que era aquilo a mesma desconversou, só descobriu o que aquele casal estava fazendo lendo um de seus vários livros de romance. Não culpava a vergonha de sua mãe,pois era a única a proteger dos ataques de seu pai e do resto da sociedade, amava ela mesmo que talvez não tenha a ensinado muita coisa, mas sempre deu liberdade para Amelia ler os livros incentivando-a na maioria das vezes e era grata por isso.
Não fazia a miníma ideia como,mas Noah conseguia ficar mais bonito do que antes a cada hora passada, continuando a admirar aquela paisagem serena,teve vergonha do mesmo reparar na imperfeição de seu corpo,mesmo que já vira nua.
Saiu vagarosamente da cama, evitando realizar movimentos bruscos para não acorda-lo, pegou sua camisola e estando tão desesperada por ir até seu quarto tropeçou em uma dobra no tapete ,que dava frente a sua porta de escapatória, indo em direção ao chão provocando um enorme barulho. Ficou estendida contra o chão durante alguns minutos, ergueu a cabeça olhando na direção da cama para ver se Noah continuava a dormir, não o encontrou nela.
-Onde a senhorita pensa estar indo?-aquela voz rouca adentrou seus ouvidos a fazendo se arrepiar, voltou com a cabeça para frente dando de cara com os pés de seu marido.
Maldição! Como escaparia agora?! Tinha que ser desastrada!
-Aguardo uma resposta minha querida esposa!
Droga!! Iria ter que olhar para ele! E por olhar o começo de suas pernas, com toda certeza o mesmo deveria estar nú. Não havia jeito de sair daquela situação teria que olhar para cima! Uma grande vergonha tomou conta do seu ser e logo sentiu sua pele avermelhar-se, mais esse fato agora para ajudar, estava toda corada!
Com o a mão esquerda tampou seus olhos e apoiando-se na mão direita, levantou cuidadosamente do chão. Nesse instante ouviu gargalhadas vindo de seu marido, sentindo logo em seguida as mãos de Noah sobreporem as suas e rapidamente as tirar de seus olhos, segurando as mesmas acima de sua cabeça.
Num movimento brusco fechou os olhos apertando-os com grande força, o que não ajudou,pois apenas segundos a frente o braço direito de seu marido desceu até sua cintura e a puxou contra ele.
Mantendo ainda as mãos de Amelia sobre a cabeça, apenas segurando com seu braço esquerdo, Noah teceu leves beijos da testa de sua esposa até seu pescoço, dando leves chupões ali que a marcavam como dele. Subiu novamente em direção a boca de Amelia a devorando ferozmente, a mesma respondendo a favor enlaçou a perna na cintura de Noah o puxando para si, se assustando com aquilo removeu bruscamente a perna fazendo com que o mesmo sofresse um leve balançar mais nada que tirasse seu equilíbrio devido a ainda estar agarrando-a pela cintura.
Precisava de sua esposa novamente e podia sentir aquilo no fundo de seu âmago, soltando a mão esquerda que segurava as mãos de Amelia, pegou a mesma no colo, que abriu o olhar com o susto, e deitando novamente a mesma na cama beijou-a calmamente aproveitando o gosto açucarado de sua boca sendo correspondido pela mesma. Segurou com força sua coxa a apalpando.
Novamente fizeram amor naquele findar de tarde deixando mais uma vez a atual duquesa de Wiltshire sentindo-se desejável aos olhos de seu marido.
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Distinta Faísca
RomanceNoah August William Harrison futuro Duque de Wiltshire e atualmente Conde de Trowbridge nunca se importunou por ter uma vida libertina livre de preocupações. Gostava da vida que tinha e nem se importava com o casamento, afinal sua família possuía um...