Máfia {Hiatus}

Lembranças de Sook.

Implorei ás lembranças para nunca mais voltarem
Mas elas ainda nem tinham deixado o meu coração

~♡~

— Sério mesmo que você não ouviu nada? - perguntei estático para Jimin.

— É sério! Eu não ouvi nada, eu estava tão cansado que acho que apaguei, para de me perturbar Yoongi!

— Nossa calma, eu só perguntei! Ninguém conseguiu dormir com os gemidos da Chul Moo - me sento no sofá, fechando os olhos, cansado pela noite de ontem que nem fechar os olhos eu consegui.

— oi Yooniee! - Uma criatura pula em cima de mim,logo reconheço pela voz irritante.

— Saí de cima de mim Chul Moo! - empurro a mesma que caí no chão - e não me chama de "Yoonie" Eu já te disse que não gosto.

— Yoonie? - Seokjin gargalha.

— cala a boca Seokjin! - grito olhando pro mesmo que não parava de rir.

Realmente alguém me chamar de Yoonie era bem raro e ninguém criaria coragem pra me chamar assim, mas eu já devia esperar isso de Chul Moo que não possui um pingo de vergonha na cara.

~♡~

— Sook dá pra parar de desenhar? A S/n tá precisando de ajuda! E você é a única que sabe tranquilizar alguém nessa casa sem perder a paciência! - Chung pega o Caderno da minha mão.

— dá pra devolver meu caderno? - pergunto friamente, ignorando o que a mesma falava.

— caralho, por que você desenha tanto? Você praticamente só desenha nessa casa nas horas vagas e praticamente essas semanas você anda desenhando muito! O que está acontecendo? - Ela grita me encarando.

Eu não falo nada, ando até a mesma e arranco meu caderno das mão da mesma,me viro pego minhas coisas e subo para meu quarto.

Ninguém entenderia se eu contasse, ninguém entende o que se passa na minha cabeça.

Ninguém nunca entende.

27 de Maio de 2013
(18:41)

— Mãe tem uns homens querendo falar com a Senhora - falo de cabeça baixa, pois a mesma estava fazendo seu trabalho.

— Mais que porra! O que você me arrumou agora praga? Não está vendo que estou ocupada?! - ela me grita, ainda ofegante.

— shh,fica quietinha - o Homem sussurra para ela ainda dando para mim escutar, eu saio do quarto e corro para a sala.

— desculpe senhores mas ela está ocupada,podem me falar sobre o assunto e depois passo para ela e... - sou atrapalhada por um homem que me pega e coloca um paninho em minha boca me impedindo de gritar ou falar algo.

Minha visão vai cansando assim se apagando e tudo fica totalmente escuro.

Acordo em um lugar com uma batida alta, um pouco escuro mais ainda sim com luzes talvez roxeadas ou algo do tipo,pessoas sentadas em bancos parecendo não se importar comigo ali, um palco grande com barras cinzas,mulheres seminuas dançavam pelo mesmo. Homens gritavam e jogavam dinheiro. O cheiro de álcool era forte.

— Que? Onde eu estou? Mãe? - me levanto devagar observando todo o lugar.

— Calma garota tu tá em um lugar bem divertido -  um homem aparece em minha frente, ele era alto, seus cabelos negros e olhos um tom de verde bem clarinho, sua pele era morena.

— divertido como? Eu nem sei como vim parar aqui e nem o porquê de eu estar aqui - falo cruzando os braços e revirando os olhos.

— Vem aqui - o homem ignora o que eu disse e me puxa fortemente a uma porta branca, enquanto andávamos até a mesma á batida diminuía.

— Pra onde está me levando? - o homem me ignorou e continuou andando - Me diga aonde estamos indo!! - ele continua me ignorando. Ele abre a porta branca e me deparo com um quarto todo preto mas a cama continha lençóis vermelhos com alguns detalhes dourados as luzes eram meio apagadas tinha um criado mudo do lado da cama com alguns pacotinhos, do lado do mesmo uma mesa que continha brinquedos? Talvez,mas eram os mesmos que eu vía minha mãe levar para seu quarto quando um dos homens dela iam para casa.

Acordo dos meus pensamentos ao ser jogada bruscamente na cama.

— Tira as roupas baby - o homem diz a mim com um sorriso no canto do rosto.

— que? Eu não vou fazer isso! - eu me arrumo na cama e levanto, corro em direção a porta, o homem corre até a mim e me joga novamente mas dessa vez na parede me prendendo na mesma.

— EU DISSE TIRA A ROUPA! - Ele bate no meu rosto e fica tentando tirar a blusa que eu usava, não conseguindo pois eu me debatia.

—E EU DISSE QUE NÃO VOU TIRAR! - chuto o membro do mesmo que cai pra trás sem perder tempo corro até a porta, abro a mesma e sou barrada por outro homem que me olha confuso

— o que está acontecendo aqui!? - ele pergunta me olhando e olhando o homem estirado no chão gritando de dor.

— senhor por favor me ajuda este homem estava querendo abusar de mim! - abraço o mesmo fortemente e me permito deixar algumas lágrimas rolarem por meu rosto.

— sério? - o homem pergunta novamente segurando meus ombros e acariciando os mesmos.

— sim! Por favor! Me ajuda! - aperto mais o homem.

— vou te ajudar sim - ele me segura e tira meus shorts junto de minha calcinha de uma vez só.

— eu pensei que tinha ficado com pena - o homem fala ao outro que estava tirando o cinto me olhando com intensidade.

— POR FAVOR! NÃO FAÇAM ISSO! - gritava aos prantos enquanto se aproximavam de mim.

Eles não deram a mínima importância pras minha palavras, pegaram os pacotinhos que depois que vi que eram camisinhas e vestiram me puxaram pelas pernas e sem nenhuma preparação, gritei de dor, se mexeram com rapidez e com estocadas fundas, a dor era tanta que deixei meu corpo cair na cama, meus olhos não paravam de sair lágrimas.

Acabei desmaiando.
Estuprada por dois homens.
Eu não pensei que no meu aniversário teria que passar por isso.

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