Linha Reta

Capítulo 13- Gravida?

Oi gente, boa noite... LEIAM AS NOTAS FINAIS, THANK YOU....

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Lauren Jauregui P.O.V

Após conseguir colocar todos os alunos para suas casas, Dinah e eu seguimos até a sala dos professores, onde a mesma estava vazia, tinha apenas uma faxineira ajeitando alguns livros.

— Bom dia.- Desejo chamando atenção dela, que me olha confusa, mas responde.

— Bom dia senhora.- Ela abaixa a cabeça e segui para fora da sala, me deixando sem entender.

— O que houve?- Pergunto para Dinah indo até nossa mesa e sentando.

— O pessoal daqui não costuma ser educado com assalariados, eles tipo discriminam, por isso ela ficou com receio de responder.

Fiquei a encarando sem saber o que fazer. Um sentimento de indignação logo me consumiu.

— Como pode? Ela tem um trabalho tão digno quanto o nosso.- Esbravejo pegando minha bolsa e a colocando em meu colo, começando a procurar meu celular.— Isso é muita falta de ética e profissionalismo, se não tivesse ela para limpar que iria?

Ligo meu celular e vejo uma mensagem que Taylor me mandou, dizendo que a mamãe me pediu para pega-la no trabalho hoje, já que eu vim de carro.

— Hey calma Laur, eu sei que é triste ver situações como essa, mas por que essa revolta?

Relaxo um pouco meus ombros e respiro fundo colocando meu celular de volta na bolsa, após responder a mensagem da Taylor, minha irmã.

— Minha mãe já foi merendeira dessa escola, ela era muito querida por uns e muito humilhado por outros, eu via o sofrimento dela, eu não quero que ninguém passe pelo que minha mãe e eu passamos.- Suspiro triste ao lembrar de cada momento de humilhação que mamãe e eu passamos.

— Oh, eu não sabia, desculpe Lauren, serio.- Ela põem sua mão encima da minha, sorrio para ela.

— Sem problemas, já passou, agora vivemos em condições de vida melhores hoje.

— Que bom Laur. Agora vamos deixar esses assuntos tristes para lá e focar aqui, me conta. você namora?

Reviro meus olhos para sua pergunta e me levanto indo até a maquina de café da sala, um dos melhores investimentos dessa escola.

— Não, prefiro ficar assim por um tempo, namoros só me trouxeram dor de cabeça.

Camila Fox P.O.V

Cheguei em casa e logo me deparei com minhas mães sentadas no sofá me esperando. Elas estavam ansiosas, percebi quando ultrapassei a porta e ela logo voaram em meu pescoço, literalmente.

— Demorou tanto por que filha?- Megan pergunta me abraçando por meus ombros.

Eu não comentaria a elas que a aula tinha terminado cedo, se não seria mais um interrogatório, e isso era o que eu menos queria no momento.

— Estava refletindo no caminho e meio que demorei demais.- Sorrio amarelo e recebo aperto em minhas bochechas, por Wendy.

— Tudo bem pequena.- Mãe Wendy diz, ela adora me chamar de pequena.— Se inscreveu na aula de piano?- Pergunto indo novamente até o sofá.

— Sim, a primeira aula foi hoje.- Me jogo na poltrona ao lado do sofá, sentindo um alivio em minhas costas e pernas.

— Gostou?- Mamãe Megan pergunta, abraçando os ombros da mama, que se aconchegou nos braços dela.

— Mesma coisa de sempre. Mas como as senhora estão? Estão estranhas.- Comento tirando meus tênis e meias, sentindo outra alivio.

— Estamos bem, mas ainda com a noticia que recebemos.- Abaixo minha cabeça e suspiro, sabendo que veria a seguir.

— Estamos grávida.- Disseram juntas, com um sorriso aberto nos rostos.

Tento me mostrar feliz por elas, colocando em pratica minhas aulas de teatro que tive no primário.

— Que bom, fico feliz por vocês, esperaram tanto não é? Mais que merecido.- Vou até elas e as abraço, torcendo para que esse momento passasse logo para que pudesse seguir até meu quarto e me matar de fazer exercícios físicos, só assim consigo me distrair com algo.

— Está tudo bem mesmo, Cami? Não está triste ou chateada?- Mama pergunta estranhando minha repentina aceitação, me sinto mau em estar mentindo, mas será melhor, não quero ser a barreira que impede delas serem felizes.

— Está tudo sim mama, estou muito feliz por vocês, de verdade. Agora eu preciso subir e tomar um banho rápido, estou fedendo.

Mudo de assunto, para não dá muita bola. Elas assentem e rapidamente pego minha bolsa, tênis e subo para meu quarto, me trancando logo em seguida. Fecho meus olhos e olho para meu quarto, sentindo minha garganta se fechar um pouco, sem presta pego uma bombinha em meu bolso inspirando ela como se necessitasse daquilo mais que tudo.

Largo tudo no chão e vou para o banheiro, tirando minhas roupas no caminho. Entro debaixo do chuveiro e me deixo desabar, choro todas as minhas angustia, minhas dores, minha cicatrizes. Me sinto tão fútil fazendo tal, apenas por descobrir mais um membro da família, mesmo envolvendo mais coisas que isso.

Acho que não nasce para ser feliz. Primeiro minha mãe e meu pai não me quiseram, me deixaram em um orfanato, como dizem minhas mães. Segundo, minha infância foi destruída por uma mulher amargura e sem amor. Terceiro, sempre me senti o patinho feio, a onde eu vou, não importa o lugar. E quarto, mas não menos importante, o amor, nunca irei achar alguém que me ame de verdade, não das formas dos livros que mama lia para mim. Eu já aceitei isso, é um fardo que irei levar para a vida inteira.

Terminei de tomar banho e de me vestir, com apenas uma bermuda moletom, sem cueca e blusa, me sinto confortável assim, fazer o que né?

— Oi Maria.- Digo ao adentrar a sala e ao ver minha governanta na sala conversando com dona Clara.

— Oi meu bem, está com fome?- Nego indo até ela e abraçando ambas as mulheres.

— Não, eu comi na escola, não estou com fome, obrigado.- Saio do seu abraço e vou abraçar dona Clara.

— Oi dona Clara, tudo bem com a senhora?- Me inclino para abraçar a senhora em minha frente, que nem parece ser tão velha assim.

— Sem esse dona, somente Clara está bom para mim e sim está tudo bem comigo e com você?

Eu iria responder, mas sou interrompida pela campanhia sendo tocada.

— Eu atendo.- Maria iria se opor, mas fui mais rápida e atendi a porta.

A surpresa que tive ao ver Lauren parada em minha porta foi indecifrável. 

— Oi.- Ela sorri, tal que aqueceu-me inteira. Logo seus olhos descem por todo meu corpo, lembrando que eu estava apenas de bermuda.

Meu rosto automaticamente esquenta e ganha uma coloração, me sentindo um pouco desconfortável com seu olhar, descido ser direta.

— Lauren, o que faz aqui?- Sorrio em nervosismos.

— Eu vim pegar a minha mãe, ela está?

CONTINUA>>>>>>>>>>>>

Notas Finais

Primeiramente obrigado pelos 1k, segundamente quem gosta da fic Uma alienígena na minha vida desculpa por não ter postado os capítulos como prometido, mas estou me organizando para a maratona de dois capítulos por dia, então, por isso somente segunda que iremos voltar com a programação. Terceramente, quem está esperando pela atualização da Fic nova, calma, domingo eu atualizo beleza? Bem é só isso, tchauzinho galera.