Linha Reta

Capítulo 63- Juras de amor

Vou logo avisando que tem bomba por ai eim. Acho que vai ter leitores querendo me matar, nada de anormal.

Primeiro vem o morro para depois o beijinho, não é? kkkkk Aproveitem, Linha Reta tá na reta final. kkkk, entenderam? ai ai, vocês são foda. Tchau.

Amanhã é o último capitulo. ☺♥

Narradora P.O.V

Se passaram apenas minutos para que uma Megan muito transtornada entrasse pela porta do quarto de Camila, tomando um susto ao ver a filha naquela situação, pela segunda vez em menos de um mês.

Lauren que estava com a cabeça deitada sobre o peito de Camila, se assustou ao ver Megan parada na porta do quarto. A mulher sentiu seu corpo pesar e a sensação ruim que sentia desde de manhã se confirmou ao ver a lamentável cena.

— Lauren, o que aconteceu?- A voz de Megan afinou, quando um bolo se formou em sua garganta.

— Eu não sei, quando acordei e-ela já estava assim.- Lauren falou desesperada e não segurando o forte soluço que saiu de sua garganta. A morena estava tão assustada, ela sentia-se culpada por não ter cuidado da namorada.

Megan vendo o desespero de Lauren, permitiu-se caminhar em sua direção, mesmo com suas pernas pesando mais que seu corpo, ela conseguiu chegar perto da cama, observando o corpo pálido da filha.

Assim que ela viu os lábios roxos, um estalo ecoou em sua mente. Ela começou a procurar bombinhas pelo quarto, Camila sempre tinha muitas espalhadas pelo quarto, não seria difícil de achar. E não foi, logo Megan ergueu uma bombinha encontrada na terceira gaveta do criado mudo. Mas se entristeceu ao lembrar que aquela não serviria, até que sua mente foi no inalador portátil que ela tinha comprado para a filha.

Megan deixou o quarto e seguiu em direção ao closet, voltando com o pequeno inalador na mão. 

— Isso vai ajuda-la, mas eu preciso que você pegue o telefone da Camila e disque o número do doutor Adams.- Obedecendo os comandos de Megan, Lauren se apressou a pegar o telefone de Camila que estava ao seu lado na cama. 

As mãos de Lauren tremiam e seu coração batia tão rápido que ela poderia ouvi-lo. Megan colocou o inalador no nariz da filha e o ligou, torcendo para que reagisse.

— Vamos, querida. Reaja.- Megan pedia angustiada. Ela nem sabia mais o que se passava ao redor, só queria ver a filha bem de novo.

Por mais que Camila tivesse estado nesse estado algumas vezes, sempre era a mesma angustia e o mesmo medo. Asma não mata, não quando não se encontra em estado estremo.

— Alô?- Lauren apressou-se a falar assim que o doutor atendeu. Megan olhou por cima de seu ombro, vendo a expressão de Lauren tão angustiada quanto a sua.

— Olá, Camila. Em que posso ajuda-la?- A voz calma e carinhosa do doutor foi ouvida, mas Lauren não se importou com apresentações.

— Doutor, eu preciso que o senhor venha no apartamento da Camila. Ela está mal.- Falava ofegando e suas palavras saiam como uma metralhadora de informação, o doutor ficou sem tempo de lhe responder, pois Lauren foi logo lhe passando o endereço. 

Elas torciam para que o doutor chegasse rápido, Camila estava visivelmente debilitada. Passando-se alguns minutos, que mais pareceram horas, campainha do ressuou por todo apartamento, deixando ambas mulheres em alerta.

— Será que já é ele?- Lauren indagou se levantando e indo em direção ao andar de baixo. Chegando na porta, ela olhou pelo olho magico e quase caiu para trás ao ver quem estava li.

Era nada mais e nada menos, que Sinuh. Mãe biológica da Camila. 

Lauren ficou em dúvida se abria a porta ou não. Mas sua duvida foi embora ao lembrar que Sinuh é enfermeira e poderia ajudar Camila.