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Nos vemos lá em baixo!
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Mesmo que ninguém soubesse, Changkyun não havia mentido para Wooki quando disse que tinha um compromisso naquela segunda-feira. Depois do almoço ele ainda participou de duas grades, fez anotações importantes e tirou dúvidas, mas não ficou para as três últimas aulas.
Ele saiu pela entrada da frente e cogitou fumar um cigarro antes de tirar o capacete do bagageiro da moto, mas se lembrou que ela não gostava de quando ele fumava, então desistiu.
O Im montou na moto que havia comprado com o dinheiro das corridas ilegais e sua rota foi tranquila até parar no supermercado mais próximo para escolher alguns doces antes de seguir na estrada que ligava Mulbang-ul à Sunsuhan. A velocidade fez com que ele chegasse no destino em apenas vinte minutos, quando toda a viagem levaria quarenta e cinco se ele andasse de uma forma segura.
Mas há muito ele não se importava com isso, afinal nunca havia se sentido seguro de fato.
Ele deixou a moto no estacionamento de uma pequena venda e seguiu à pé por cinco quarteirões até encontrar a casa que buscava. Changkyun pulou o muro baixo e se esgueirou sorrateiramente até estar de na entrada de trás, então ele enviou uma mensagem pelo celular e aguardou até ouvir o som da porta sendo destrancada.
A mulher que abriu o puxou para um abraço instantaneamente e o mais novo não fez nada além de afundar o rosto na curva do pescoço cheiroso para retribuir o contato. Ele olhou para os lados, verificando se o ambiente era seguro e a puxou para dentro, trancando novamente a porta em seguida. O horário era conveniente e ele não havia matado as últimas aulas por qualquer motivo.
Afinal, ele estava trabalhando nesse horário.
— Que saudade de você, meu amor. — A mulher o abraçava com força e distribuía inúmeros beijos por todo o rosto. Os cabelos lisos e escuros estavam presos em um rabo de cavalo baixo, o corpo estava mais magro e ela possuía alguns hematomas nos braços. Changkyun percebeu isso e seu coração doeu. — Você está bem? Tem comido certinho?
— Uhum. — Ele murmurou e a apertou mais forte. — Eu queria ter vindo antes...
— Tudo bem, você veio agora. Nós nos falamos bastante nos últimos meses, você sabe.
— Eu me preocupo. — Sussurrou. — Odeio a senhora sozinha com aquele animal.
Sangah se afastou um pouco do garoto para segurá-lo pela lateral do rosto e olhá-lo profundamente. Ele havia mudado bastante desde que havia saído de casa, mas ainda continuava sendo a pessoa que mais amava no mundo.
A mulher beijou-lhe a ponta do nariz e sorriu, decorando cada novo traço.
— Eu estou bem, bebê. — Respondeu, mas Changkyun sabia que era mentira. — Eu amo você, Changkyun. Você sempre se lembra disso, não se lembra?
— Eu me lembro, omma. Eu também te amo. — Ele sorriu pequeno e entregou a sacola de supermercado à ela. — Comprei chocolate. A senhora me disse que estava com vontade...
— Ele disse que eu estava engordando. — Deu de ombros, e abriu a primeira barra. — Me proibiu de comer doces e passou a verificar os cupons fiscais para ter certeza de que eu não estava comprando. Teve um dia que ele encontrou uma embalagem na lixeira...
— Por isso os braços roxos? — A mulher sorriu e deu de ombros, incapaz de falar enquanto mastigava o doce. — Eu preciso te levar embora.
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BRING THE HEAVEN | changki
FanfictionYoo Kihyun era um bom garoto. Nascido e criado em um ambiente altamente religioso, ele havia desistido de sua liberdade quando percebeu que possuía pecados grandes demais para sua força de vontade. Por isso não seria surpresa que Changkyun, um vete...