AVISO DE GATILHO:
Insinuação de violência física, psicológica e sexual. Caso seja sensível a esse tipo de conteúdo, por favor não leia. Se Preserve!
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Nos vemos lá em baixo!
*
A mão livre de Changkyun acariciava a coxa de Kihyun enquanto eles dirigiam para Sunsuhan. Logo atrás deles, o caro de Jeongyeon e Jeonghan seguia para auxiliar a trazer as coisas do ruivo para fora da cidade.
Kihyun enlaçou os dedos aos do namorado e acariciou o dorso da mão com o polegar, a cabeça recostada ao assento enquanto ele olhava para a paisagem do lado de fora. A velocidade do carro era constante, nunca indo rápido demais, e isso permitia que ele memorizasse o caminho que ele desejava nunca mais precisar fazer de novo.
Por que agora que estava livre, voltar para aquele lugar fazia com que se sentisse preso. E ele compreendia cem por cento o que Changkyun sentia sempre que precisava voltar pra lá.
— Você sabe que não precisava fazer isso, não sabe? — Questionou, voltando o olhar para o outro homem, apertando a mão dele com mais força antes de vê-lo sorrir pequeno.
— Eu sei. Mas eu queria estar presente por que eu sei que vai ser um momento importante para você. Sempre é. — Ele retribuiu o aperto e o olhou levemente. — Eu te amo.
— Eu sei. — Ele respondeu e sorriu de volta. — Eu te amo mais. E você consegue ficar mais bonito ainda dirigindo assim. Por isso você gosta de apostar racha? — Brincou, mas Changkyun negou e sorriu de canto.
— Correr me fazia sentir livre.
— Não faz mais?
Ele levantou os olhos para o retrovisor, mirando o olhar de Kihyun através do espelho antes de negar devagar.
— Não como antes.
— Você nunca teve medo de se machucar? Ou de ser preso? — Questionou. A preocupação em sua voz era genuína. — É ilegal apostar assim, não é?
Changkyun assentiu.
— Eu tinha medo. — Deu de ombros. — Mas existem coisas que me assustam mais.
A conversa não prosseguiu depois disso e o resto do caminho foi feito em um quase silêncio, uma vez que o único som do carro era a música tocando baixo e o barulho do vento que passava por eles.
Jeongyeon passou voando ao lado dos dois e Jeonghan acenou como um idiota, o que fez ambos rirem e continuarem a curta viagem até que cruzassem a enorme cruz que enfeitava a entrada de Sunsuhan.
Dessa vez, eles não tentaram esconder os carros. Apenas os estacionaram na frente da antiga casa de Kihyun e tocaram a campainha da porta da frente, sendo rapidamente atendidos por um Sewoon vestindo pijamas e um sorriso lindo demais. Ele se jogou nos braços de Kihyun e fez alguma piada sobre as tatuagens de Changkyun antes de ser cumprimentado e permitir que todos entrassem.
Jeonghan fez todos rirem e eles carregaram as coisas para os carros com bastante velocidade, considerando que Sewoon havia deixado várias coisas empacotadas para que conseguissem levar embora o mais rápido possível para que não causasse alarde na vizinhança.
Eles conseguiram até mesmo carregar para fora a caixa imensa que guardava todos os livros de Kihyun e, por isso, depois de duas horas eles já tinham tudo bem acomodado nos dois carros. Sewoon agarrou a cintura de Kihyun mais uma vez antes que ele pisasse para fora de casa e depois segurou seu rosto com as duas mãos.
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BRING THE HEAVEN | changki
Fiksi PenggemarYoo Kihyun era um bom garoto. Nascido e criado em um ambiente altamente religioso, ele havia desistido de sua liberdade quando percebeu que possuía pecados grandes demais para sua força de vontade. Por isso não seria surpresa que Changkyun, um vete...