Capítulo Quarenta e Seis

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AVISO DE GATILHO: 

Insinuação de violência física, psicológica e sexual. Caso seja sensível a esse tipo de conteúdo, por favor não leia. Se Preserve!

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Nos vemos lá em baixo!

*

 A mão livre de Changkyun acariciava a coxa de Kihyun enquanto eles dirigiam para Sunsuhan. Logo atrás deles, o caro de Jeongyeon e Jeonghan seguia para auxiliar a trazer as coisas do ruivo para fora da cidade.

Kihyun enlaçou os dedos aos do namorado e acariciou o dorso da mão com o polegar, a cabeça recostada ao assento enquanto ele olhava para a paisagem do lado de fora. A velocidade do carro era constante, nunca indo rápido demais, e isso permitia que ele memorizasse o caminho que ele desejava nunca mais precisar fazer de novo.

Por que agora que estava livre, voltar para aquele lugar fazia com que se sentisse preso. E ele compreendia cem por cento o que Changkyun sentia sempre que precisava voltar pra lá.

— Você sabe que não precisava fazer isso, não sabe? — Questionou, voltando o olhar para o outro homem, apertando a mão dele com mais força antes de vê-lo sorrir pequeno.

— Eu sei. Mas eu queria estar presente por que eu sei que vai ser um momento importante para você. Sempre é. — Ele retribuiu o aperto e o olhou levemente. — Eu te amo.

— Eu sei. — Ele respondeu e sorriu de volta. — Eu te amo mais. E você consegue ficar mais bonito ainda dirigindo assim. Por isso você gosta de apostar racha? — Brincou, mas Changkyun negou e sorriu de canto.

— Correr me fazia sentir livre.

— Não faz mais?

Ele levantou os olhos para o retrovisor, mirando o olhar de Kihyun através do espelho antes de negar devagar.

— Não como antes.

— Você nunca teve medo de se machucar? Ou de ser preso? — Questionou. A preocupação em sua voz era genuína. — É ilegal apostar assim, não é?

Changkyun assentiu.

— Eu tinha medo. — Deu de ombros. — Mas existem coisas que me assustam mais.

A conversa não prosseguiu depois disso e o resto do caminho foi feito em um quase silêncio, uma vez que o único som do carro era a música tocando baixo e o barulho do vento que passava por eles.

Jeongyeon passou voando ao lado dos dois e Jeonghan acenou como um idiota, o que fez ambos rirem e continuarem a curta viagem até que cruzassem a enorme cruz que enfeitava a entrada de Sunsuhan.

Dessa vez, eles não tentaram esconder os carros. Apenas os estacionaram na frente da antiga casa de Kihyun e tocaram a campainha da porta da frente, sendo rapidamente atendidos por um Sewoon vestindo pijamas e um sorriso lindo demais. Ele se jogou nos braços de Kihyun e fez alguma piada sobre as tatuagens de Changkyun antes de ser cumprimentado e permitir que todos entrassem.

Jeonghan fez todos rirem e eles carregaram as coisas para os carros com bastante velocidade, considerando que Sewoon havia deixado várias coisas empacotadas para que conseguissem levar embora o mais rápido possível para que não causasse alarde na vizinhança.

Eles conseguiram até mesmo carregar para fora a caixa imensa que guardava todos os livros de Kihyun e, por isso, depois de duas horas eles já tinham tudo bem acomodado nos dois carros. Sewoon agarrou a cintura de Kihyun mais uma vez antes que ele pisasse para fora de casa e depois segurou seu rosto com as duas mãos.

BRING THE HEAVEN | changkiOnde histórias criam vida. Descubra agora