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Nos vemos lá em baixo!
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Changkyun e Kihyun fizeram amor por muito tempo. Depois de tantas coisas ditas, parecia impossível que ficassem sem se tocar por tempo demais, e por isso eles fizeram muitas vezes antes dos corpos se saciarem e eles terminarem agarrados no colchão de solteiro, como dois coalas.
No dia seguinte, pela manhã, não acordaram à tempo para pegar o primeiro período de aulas. Por isso, quando finalmente abriram os olhos para observarem o horário, sequer cogitaram tentar chegar antes do almoço. Apenas suspiraram e concordaram em silêncio ir apenas para as aulas da tarde.
Eles trocaram uma quantidade desnecessária de beijos antes que Kihyun se levantasse para escovar os dentes e tomar um banho que talvez parecesse longo demais, mas não era. E quando voltou, usando apenas uma cueca, observou, sorrindo, o outro homem cochilando de barriga para baixo, tomando uma boa parte da cama para si.
Poderia até parecer heresia para outras pessoas, mas Kihyun só soube agradecer a Deus por poder vê-lo daquela forma tão confortável em uma sexta pela manhã. Agradeceu de verdade, fazendo uma prece mental, ignorando o fato de que talvez a cena não fosse enviada por Deus.
Entretanto, dada a felicidade que sentia, ele sabia que não poderia vir de outro lugar.
Então, ainda apaixonado pela cena e pela pessoa que a protagonizava, montou nas costas do mais novo, uma perna de cada lado antes de começar a massagear levemente a pele quase totalmente livre de tinta.
Changkyun virou o rosto no travesseiro, ainda sem abrir os olhos, gemendo baixinho pelo carinho gostoso.
— Escolheu o curso errado. Deveria fazer fisioterapia e se tornar massoterapeuta. — Ele gemeu mais uma vez e Kihyun se inclinou para beijar a nuca cheirosa. Ele havia conseguido se levantar de madrugada para tomar banho direito antes de dormir.
— Você tão tem muitas tatuagens nas costas... — Comentou, acariciando a pele limpa com a ponta dos dedos.
— Eu nunca tive ideias boas o suficiente para preencher essa parte. — Sorriu, abrindo levemente os olhos quando sentiu Kihyun se inclinar um pouco, até alcançar algo na mesa de cabeceira. — O que foi?
O mais velho tinha uma caneta preta à base de álcool em uma das mãos. Ele destampou ela com a boca e prendeu a tampa na base, segurando-a entre os dedos bonitos.
— Eu posso fazer uma tatuagem fake em você? Eu te ajudo a limpar depois. — Perguntou, sorridente, e Changkyun nem cogitou resistir àquele sorriso perfeito. Assentiu duas vezes, fechando os olhos quando sentiu-o se abaixar para começar a tocá-lo com a ponta da caneta.
— O que você vai desenhar? Eu acho que nunca vi nenhum desenho seu.
Kihyun mantinha o sorriso, ainda que Changkyun não pudesse ver.
— É surpresa. Te mostro quando estiver pronto.
Então o mais novo tornou a acomodar a cabeça contra o travesseiro, alcançando um dos joelhos de Kihyun com a ponta dos dedos, acariciando devagar durante os trinta minutos no qual ele ficou desenhando.
Durante esse período, Changkyun não reclamou em momento nenhum da demora. O peso do corpo alheio sobre o seu, as mãos quentes se apoiando em suas costas, a voz gostosa conversando sobre qualquer coisa enquanto o pincel corria por sua pele sem que ele soubesse o que se marcava ali.
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BRING THE HEAVEN | changki
FanficYoo Kihyun era um bom garoto. Nascido e criado em um ambiente altamente religioso, ele havia desistido de sua liberdade quando percebeu que possuía pecados grandes demais para sua força de vontade. Por isso não seria surpresa que Changkyun, um vete...