Capítulo Quarenta e Cinco - Parte II

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ATENÇÃO: ESSE CAPÍTULO FOI DIVIDIDO EM DUAS PARTES. Essa é a segunda. Policie-se para não perder nenhum pedaço da história!

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Nos vemos lá em baixo!

*

Jooheon esticou todo o corpo, bocejando quando finalmente terminou de ler aquele livro. Agora que as férias haviam chego, ele finalmente podia terminar as leituras acumuladas e ver suas séries até apagar no sofá, já que estava tirando um tempo do trabalho também.

Era em épocas como aquela que a república ficava quase completamente vazia. Nayeon sempre passava as férias com os pais, assim como ele, Hyungwon, Minhyuk e Wonho, mas daquela vez Jooheon havia ficado por que os pais resolveram viajar em uma segunda lua de mel as duas primeiras semanas do mês.

E tudo bem, por que ele se sentia extremamente confortável enquanto se jogava sozinho no sofá espaçoso, já que todos os outros pareciam ocupados dentro dos quartos.

Foi enquanto escolhia uma série nova no catálogo da Netflix que Minhyuk chegou. Ele carregava duas sacolas de supermercado e usava uma roupa leve de ginástica, e se aproximou do mais novo sorrindo.

Ele deixou uma das sacolas sobre a mesa de centro e bagunçou seu cabelo antes de caminhar para fora da sala. Jooheon, que não estava entendendo nada − já que possuía a absoluta certeza de que à essa hora Minhyuk já teria voltado para a casa dos pais − espiou dentro da sacola e viu algumas de suas guloseimas favoritas.

Ele sorriu largo e tirou dali um saco de jujubas antes de perseguir o loiro.

— Eu achei que você ia voltar pra casa dos seus pais. — Disse, parado no encosto da porta enquanto sorria para o mais velho, que guardava as compras na geladeira. — Por que fez compras agora?

— Eu ia, mas descobri que você vai demorar até ir ver os seus, então resolvi ficar mais um pouco para não te deixar de vela nessa casa. — O sorriso dele era tão bonito que o peito de Jooheon acelerou. — Por isso comprei algumas coisinhas, estou tentando te mimar.

— O que aconteceu? Você ficou bêbado e fiz xixi na minha gaveta? — Ele arqueou a sobrancelha e se aproximou um pouquinho, olhando-o mais de perto. — Quer me mimar do nada?

— Não. — Ele terminou de guardar a última lata de energético e se virou para ele. — Eu quero te mimar por que você é incrível, Jooheon.

— Ah... — Ele parou com a jujuba na boca, sem entender nada. — Do que você está falando?

— Num geral as pessoas me leem como um cara superficial e ninfomaníaco, se divertem o máximo possível e se cansam quando me conhecem de verdade. A maioria das pessoas que se envolvem comigo por mais tempo acabam desistindo quando chutam que eu não sou o tipo de cara que fica sério, e depois de um tempo eu comecei a acreditar que eu não fazia esse tipo, mesmo. — Ele sorria. Os braços estavam cruzados na frente do corpo e ele olhava para Jooheon com todo o carinho do mundo. — Mas você sempre me viu, mesmo quando começou a nutrir sentimentos reais por mim. Você é paciente e me compreendeu mesmo quando eu fui um imbecil... mesmo quando tinha todos os motivos do planeta para me xingar e deixar sozinho como todo mundo sempre faz... você ficou.

— Eu sou seu amigo, hyung. — Ele deu de ombros, mas estava corado. — Não fiz mais que a obrigação.

— Mas não é uma obrigação, por que eu magoei. E te magoei muitas vezes. — O sorriso murchou um pouquinho. — Seria e é extremamente aceitável que você queira se afastar, por que ninguém é obrigado a amar alguém que só dá bola fora.

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