Capítulo Dezessete

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Nos vemos lá em baixo!

*

Changkyun afundou o pé no acelerador sem medo.

O barulho do vento e o frio na barriga aumentaram junto da velocidade do carro e ele riu alto quando viu os outros competidores serem deixados para trás. Ele parecia drogado, mas não tinha uma grama sequer de qualquer substância ilícita no organismo.

Era só a mais pura adrenalina.

Ele ganhou mais uma corrida, riu da piada que Hyuna fez quando foi buscar sua parcela no dinheiro das apostas e deixou um beijinho sutil na bochecha dela antes de devolver a chave do carro caro que Hyojong lhe emprestava para que corresse.

Caminhou alguns metros até chegar ao lugar onde sempre deixava a moto estacionada e sorriu ao ver Wooki encostado à lataria, fumando um cigarro de maconha e olhando em sua direção. Ele vestia preto da cabeça aos pés, o cabelo lisíssimo cobria um dos olhos escuros e o ângulo do maxilar era covarde.

Wooki era lindo e tão fodido quanto Changkyun; não por acaso eles se entendiam.

— Você assistiu à corrida? — O mais novo lambeu os lábios e sorriu na direção do Im.

— Não. Eu sabia que você ia ganhar, não tem mais graça.

Changkyun riu e ficou diante dele, inclinando levemente o tronco para frente até que Wooki tivesse o próprio corpo prensado contra a lataria polida e brilhante da moto que o mais velho dirigia. O dono do corpo menor passou os braços em torno do pescoço bonito do Im e lambeu os lábios quando o viu dar aquele sorriso sem vergonha.

— Eu pareço sem graça para você? — As bocas estavam próximas e Wooki deixou a língua rosada passear pelos lábios alheios, permitindo que o gosto de maconha brincasse rente à similar de Changkyun.

— Você é extremamente interessante, hyung. — O sorriso dele se ampliou. — E apesar de ser um filho da puta, foda tão bem...

— E você quer foder comigo agora?

Wooki se aproximou para lamber o pescoço até a orelha, guardando o músculo macio apenas para puxar lóbulo entre os dentes bonitos. Ele aproximou a boca do ouvido e sussurrou devagar.

— Eu sempre quero foder com você.

O mais velho sorriu e puxou a mão que segurava a maconha acesa, sem tirar o cigarro dos dedos bonitos, apenas trazendo a seda para perto e tragando forte para deixar que a fumaça espessa migrasse para dentro dos lábios do outro homem.

— Seu pai está na sua casa?

*

Ele meteu para dentro mais uma vez.

Wooki entreabriu os lábios e agarrou os lençóis enquanto sentia cada centímetro dentro de si. Ele revirou os olhos quando sentiu a próstata ser tocada e bateu com força contra a coxa de Changkyun quando ele rebolou para lhe tocar ainda mais fundo.

O mais velho riu e tragou a maconha, por que transar com o mais novo era bom, mas melhor ainda era transar com ele enquanto estava totalmente chapado. Ele esticou a mão livre para apertar o mamilo eriçado e não resistiu à vontade de se abaixar para puxá-lo entre os dentes.

O mais novo gemeu alto.

— Filho da puta! — Changkyun riu do xingamento e deixou que os dedos longos corressem do peito até o pescoço, tombando a cabeça de Wooki contra o travesseiro e pressionando forte. Ele arfou e revirou os olhos.

BRING THE HEAVEN | changkiOnde histórias criam vida. Descubra agora