AVISO DE GATILHO: Violência. Caso seja sensível a esse tipo de conteúdo, por favor não leia. Se preserve.
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Nos vemos lá em baixo!
*
O caminho para Sunsuhan poderia ser feito em menos da metade do tempo, e dessa vez Kihyun não estava lá para lhe alertar velocidade. Changkyun estava vestindo uma camiseta ao contrário, já que na correria havia esquecido de pegar o casaco e ainda assim o frio causado pelo vento não o incomodava nem um pouco.
Se sentia desesperado.
Sangah nunca havia pedido socorro durante aquele tipo de acontecimento. Nunca.
Agora, enquanto estava ali, ele só se sentia desesperado. Depois do ocorrido semanas antes, ele acreditou que rever aquele homem lhe traria sensações muito mais aterrorizantes que apenas aquela vontade desesperada de salvar a mãe.
Mas a justificativa era simples; ela era tudo para ele e existiam poucas coisas no mundo que não faria por ela; já havia feito muito pouco por causa dos próprios medos, não poderia deixá-la sozinha de novo. Não mais uma vez.
E enquanto ele dirigia de volta para o inferno, foi muito difícil não pensar nos mil motivos que poderiam causar uma discussão tão séria. Pensou que Suho poderia ter se irritado por desconfiar que ele tinha ido visitá-la naquele dia que se encontraram no posto da rodovia, imaginou se a mãe poderia ter falado algo que, dentro de sua cabeça alucinada, o tivesse feito se sentir confrontado, chegou até a pensar que ele havia encontrado alguma foto do pai fuçando as coisas dela...
Mas tudo o que Changkyun fez foi ofegar como se emergisse do oceano quando se lembrou. Havia o presente que ele havia dado. O presente que havia julgado discreto o suficiente para que ele não notasse.
— Eu acho que ele notou.
Ele não conseguia mais controlar a respiração irregular. O peito subia e descia com muita força e e tudo o que ele fez foi aumentar a velocidade da moto.
Se estivesse certo, era culpa sua.
De novo.
***
Não tinha ninguém em casa. Shownu e Wonho haviam saído mais cedo para beber com outros veteranos e ele e Changkyun haviam ficado sozinhos e aproveitado aquele tempo.
Por isso, naquele momento, Kihyun não sabia o que fazer.
Ele apenas encarou o telefone, ligando para os dois inúmeras vezes enquanto andava de um lado para o outro sem saber o que fazer. Ele não dirigia, e mesmo que dirigisse, nenhum dos carros estava na república.
Era domingo, não existiam muitos ônibus e ainda que existissem, seria muito difícil que algum passasse rápido. Demorava algum tempo e ele não tinha nenhum. Ele pensou em chamar um Uber, mas nenhum aceitaria aquela rota.
Ligou para Shownu mais uma vez, nada. Começou a rezar enquanto tentava mais uma vez, depois mais outra, e outra.
Estava quase desistindo quando ouviu o barulho do portão.
Ele encarou a rua e viu um carro prata chegando numa velocidade normal enquanto se preparava para estacionar. Sabia quem era o dono do carro e compreendia que não tinham uma boa relação.
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BRING THE HEAVEN | changki
أدب الهواةYoo Kihyun era um bom garoto. Nascido e criado em um ambiente altamente religioso, ele havia desistido de sua liberdade quando percebeu que possuía pecados grandes demais para sua força de vontade. Por isso não seria surpresa que Changkyun, um vete...