Capítulo Trinta e Três

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Nos vemos lá em baixo!

*

Quando acordaram no dia seguinte, o clima não estava estranho como Changkyun pensou que estaria. Kihyun abraçava seu corpo exatamente como havia feito antes de dormir e o mais novo ousou beijar a testa exposta apenas para receber um sorriso bonito em troca.

Eles tomaram banho, usaram o sabonete cheiroso que tinha disponível no motel e conseguiram fazer check out tranquilamente, se despedindo da moça da recepção e caminhando até o estacionamento, onde a imponente moto preta aguardava exatamente no mesmo lugar.

Kihyun recebeu o capacete das mãos de Im e dessa vez não lutou mais contra o fecho.

— Aprendeu a vestir o capacete. — Changkyun sorriu. — Agora eu posso te dar carona com frequência.

Kihyun lhe dirigiu uma cara debochada e o corpo poucos centímetros mais alto vibrou. Vê-lo tão à vontade o aliviava mais à cada segundo que se passava, e o fazia deixar para trás a ideia (ainda presente) de que o mais velho correria de si.

— Eu ainda não sei se fico cem por cento confortável em andar de moto. — Ele observou Changkyun subir no banco e lambeu a boca. — Esse negócio foi feito para cair.

— Acredite quando eu te digo que você ficaria muito mais inseguro se estivesse comigo dentro de um carro, meu bem. — Ele piscou e Kihyun cruzou os braços, encarando-o.

— Por quê? Você aposta racha? — Changkyun sorriu de canto.

— Algo próximo disso. — Ele riu fraco quando o outro homem o encarou de um jeito estranho. — Mas eu estou em cima de uma moto, por isso vai chegar em segurança, eu garanto. Sobe. — Kihyun cedeu e montou no veículo. — Você... não quer que eu te deixe em casa, certo?

O outro comprimiu os lábios.

— Se minha mãe me ver na garupa da sua moto ela vai surtar. — Ele lambeu a boca. — Não é muito bom que a gente entre em Sunsuhan assim também... motos chamam atenção lá.

Aquela era uma das coisas que Changkyun mais odiava em Sunsuhan: a capacidade ridícula que as pessoas tinham em espalhar boatos bobos e fazer com que eles virassem escândalos, mas o talento nato para esconder assuntos penosos.

Todos os vizinhos sabiam que o padrasto batia nele e na mãe, mas aquilo nunca havia virado assunto para ninguém. Era mais fácil ignorar, fingir que estava tudo bem por que, na cabeça daquelas pessoas, em assunto de família ninguém se mete.

Mas todos fariam com que Kihyun ficasse ainda mais falado se o vissem andando de moto com um cara. Especialmente se esse cara fosse Changkyun.

— Tem algum lugar onde você possa ficar sem virar celebridade? — Brincou, tentando desviar do assunto que também era incômodo demais para si.

Afinal, pássaros selvagens mantidos em cativeiro passam a temer qualquer tipo de prisão.

— Jeongyeon mora em um condomínio um pouco antes da entrada da cidade. — Ele comentou e finalmente ligou o telefone. O aparelho vibrou sem parar, mas ele ignorou todas as notificações para abrir a conversa com a amiga.

Tofu ♥ [Visto pela última vez 08:45]

Você [09:11]:

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