Amores Londrinos (3) - Destinados ao Amor

Capítulo 4

NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR, OBRIGADA DE NADA... ✨

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Eu sei, eu sei que você mudou
Você não sente o mesmo
Você está na minha cabeça

Você diz que está tudo acabado
Mas não é você quem está acordado a noite
Você provavelmente vai dizer que tentamos

Isso tudo parece uma mentira
Enquanto você vira para tentar e se esconde
Seu coração me amarrou

Eu aguardo muito tempo
Sim, eu sei que você mudou
Você tem um rosto diferente para mim...

- Peter Manos.

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Sete anos depois...

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Por Henry

Acordar atrasado para meu trabalho já se tornou rotina em minha vida, já aceitei esse fato!

Terminei o colegial e logo entrei na faculdade, estudei para me tornar professor de Química, uma matéria que nunca tive do que reclamar no colegial, na verdade eu era e ainda sou super apaixonado por essa matéria, tanto que me formei nela.

Me formei no final do ano passado e já consegui me empregar em uma escola, na verdade, estou dando aula na minha antiga escola. Me sinto nostálgico noventa porcento do dia!

Consegui essa vaga graças a Maju, que já trabalha aqui a mais de seis anos. Ela dá aula de língua inglesa em somente um turno, já que no outro ela gosta de dar um pouco de atenção a família.

Ela não precisa muito de dinheiro, já que os Guilard's são milionários e ela é oficialmente uma Guilard, então ela só trabalha mesmo por amar a profissão.

Eu amo minha profissão, mas tenho que ser sincero e dizer que o motivo real de eu levantar cedo cinco vezes na semana, é pelo dinheiro que cai mensalmente na minha conta.

Entro praticamente correndo na sala dos professores e encontro Maju e mais três professores sentados em volta de uma mesa. Maju olha o relógio em seu pulso e sorri antes de se voltar para mim.

— E ele chegou somente quinze minutos atrasado, como eu disse. Podem me passar dez dólares cada um.— fico surpreso quando todos abrem as carteiras e entregam a nota a ela.

— Vocês apostaram quanto tempo eu me atrasaria?— eles assentem.

Meu Deus, eu me tornei a piada dessa escola!

— E eu ganhei.— Maju comemora, vindo em minha direção e beijando meu rosto— A propósito, você está um gato, mini Nathan.— sorrio para ela.

Maju é casada com um dos amigos do meu irmão, a conheço desde meus doze anos. Ela e todas as outras mulheres da família me tratam como um bebê e não consigo não gostar disso.

Quando me chamam de mini Nathan, meu coração até dói, porque me faz lembrar da minha mini Sarah e sofro por pensar nela.