Amores Londrinos (3) - Destinados ao Amor

Capítulo 3

Voltei rapidão ou foi impressão minha? rsrs

Não esqueçam de curtir e espero que gostem ⭐❤

💞💞💞

Por Lucca

Abro os olhos e levo alguns segundos para me situar de onde estou, o teto branco não é o do meu quarto, olho em volta e vejo aparelhos hospitalares e tudo branco, parede, cama, poltrona ao lado, tudo branco, até parece que estou num sanatório, mas sei que estou no hospital, já vim aqui bastaste acompanhar o meu pai na época do seu tratamento para me lembrar.

Logo me lembro do por que de estar em um hospital, fui atropelado noite passada. Olho para a janela e vejo que já amanheceu, suspiro frustrado por estar internado no meu dia de folga do trabalho, aos poucos consigo levantar meu corpo e ficar sentado na cama, tudo em mim dói e acredito que a pancada foi grande.

A porta do quarto é aberta e olho, vendo uma garota loira de vestidinho curto entrar e sorrir quando me vê acordado.

– Você acordou! Que bom!

Fico estático a observando, eu a vi ontem e não sei se era porque estava tonto ou porque o poste de luz estava bem a cima de nós na hora do acidente, mas seus cabelos claros e rosto angelical tão próximos do meu rosto me fez pensar que ela era uma alucinação. Eu jurava que aquilo não era real, ela parecia um anjo!

– Você está bem? Consegue me responder?– ela pergunta demonstrando estar preocupada com a minha falta de fala.

– Sim... Só estou meio perdido com o tempo. Dormi muito tempo?– ela se aproxima e se senta na poltrona ao lado da minha cama.

– Um pouco. Chegamos aqui de madrugada, o médico pediu para que te deixasse descansar, fiquei sentada aqui em silêncio o esperando acordar.– ela tem um copo de café em suas mãos e acredito que ela só saiu do quarto para busca-lo.

– Você ficou sentada aí por horas?– ela assente.

– Eu tinha que ficar, você está assim por minha causa, eu tinha que ter certeza que você estava bem.– sorrio.

Ela é bem bonita, é alta e magra, como uma modelo, cabelos loiros, olhos azuis, sorriso doce. Ela não me é estranha, sinto que conheço essa garota de algum lugar.

– Seu nome é?– pergunto curioso.

– Ah desculpe, eu sei o seu nome e você não sabe o meu!– ela ri– É Melinda, mas todos me chamam de Mel.– ela estende sua mão para mim e a aperto em cumprimento.

– Um nome diferente o seu.– ela sorri.

– Era o nome da minha avó paterna, ela faleceu alguns anos antes de eu nascer e me deram o seu nome, em homenagem a ela.– sorrio.

– É um nome muito bonito. Eu sou Lucca, mas você já sabe.– ela ri mais uma vez e assente.

– Olhei sua carteira, desculpe, mas eu precisava saber quem eu atropelei.– eu conheço essa garota, eu sei que conheço, mas de onde?

Por um momento eu penso que ela pode ser Ela, a louca que quase me atropelou quatro anos atrás, mas seria muita coincidência ela de fato conseguir me atropelar de verdade depois que prometeu que faria.

Além do mais que aquilo aconteceu em Londres, aquela garota não estaria agora no mesmo País que eu, não é?

– Me perdoe pela curiosidade, mas qual o seu sobrenome?– ela me encara receosa por minha pergunta.