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Por Melinda
Música me traz paz, me sinto leve em apenas estar com as minhas sapatilhas, me movimentando no ritmo da música e sempre entendi o amor da minha madrinha por tudo isso, é especial esse sentimento de leveza ao se movimentar delicadamente, nas pontas dos pés e rodar dentro de seu tutu de bailarina é mágico.
Sorrio ao ouvir a letra da canção, acho tão lindo canções que retratam o amor, pena que nunca aconteceu algo assim comigo.
Minha cabeça está debaixo d'água
Mas estou respirando bem
Você é louca e eu estou fora de mim
Porque tudo de mim
Ama tudo de você
Amo as suas curvas e seus contornos
Todas as suas imperfeições perfeitas...Eu conheço o amor, eu já o vi incontáveis vezes, mas não comigo e sim com minha família. Todos os casais — todos mesmo — se amam, é lindo ver o carinho, o amor refletir em seus olhos, espero que um dia eu passe pelo mesmo.
Minha tia madrinha Emma conheceu meu tio padrinho Bran aos vinte anos, ela se apaixonou aos vinte anos e eu faço vinte anos amanhã. Seria engraçado eu me apaixonar nessa idade também, ao mesmo tempo que eu acho que não estou nada preparada para esse sentimento.
Não tem estrutura emocional para pensar em apenas um cara, em me ver imaginando um futuro com essa pessoa e o pior, não estou pronta para ter um coração partido.
Meu pai nunca partiu o coração da minha mãe, desde o primeiro beijo deles, ele sempre foi o homem perfeito para ela. Enquanto isso, por outro lado, tio Bran machucou bastante o pobre coração da minha tia antes de confessar para si mesmo que a amava.
Não quero que machuquem meu coração!
O alarme do meu celular toca anunciando o fim da minha aula e me despertando do meu momento reflexão, sigo até ele para desliga-lo e desligo também o aparelho de som, logo após tirar minhas sapatilhas e guarda-las em minha bolsa, as substituindo por uma sandália aberta, dando um descanso para meus dedos machucados. Vida de bailarina não é fácil!
Visto um casaco de frio e retiro o tutu, ficando apenas com a malha fina e colada ao corpo, meu uniforme da acadêmia. Sigo para fora da sala e olho em volta, reparando que as luzes do corredor da Acadêmia já estão apagadas e caramba, é tão sinistro andar sozinha por esses corredores tarde da noite assim e estando tudo escuro.
Ando as pressas para fora da escola, morrendo de medo de aparecer uma assombração, sorrio aliviada por ver que Nick não se atrasou para me buscar dessa vez e corro para me sentar dentro do carro.
— Por que dessa cara de quem viu a morte?— ele pergunta sem entender meu olhar assustado.
— Já apagaram as luzes da Acadêmia e você sabe o medo que eu tenho de assombração!— ele ri.
— Você deveria parar de assistir filmes de terror comigo!
— E você deveria parar de colocar filmes de terror quando vai assistir comigo!— retruco e ele ri mais ainda, mas logo coloca o carro para andar e nos afastamos da Acadêmia macabra de madrugada.
— Mudando de assunto, o que faremos amanhã no seu aniversário?— o olho.
— Do que importa? Logo você vai me deixar pra ir transar com alguém!— ele me olha ofendido.
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Amores Londrinos (3) - Destinados ao Amor
Teen FictionTrês histórias, três pares e um único destino, o amor. Henry Jones passou anos nutrindo sentimentos por sua melhor amiga e fica devastado quando descobre que ela irá se mudar para um País distante. Passam-se anos até que Érica Turner retorna e o ree...