Capítulo 5

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Só eu que acho as duas super parecidas? Tal mãe, tal filha hihi

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Só eu que acho as duas super parecidas? Tal mãe, tal filha hihi

Um capítulo especial para quem ama nossa pequena Avalon ❤

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💞

Por Avalon

Desenho um manequim em uma folha branca do meu caderno de química e mentalizo um vestido dos sonhos, sorrio com ideias, quero desenhar dessa vez um vestido que eu sei que minha mãe adoraria vestir. Ela prefere que seja curto do que longo e que a saia seja bem rodada, com volume, sigo meus pensamentos e vou desenhando com o lápis, suavemente caso eu precise apagar algum erro e não tenha perigo de marcar a folha, estragando meu croqui.

Faço alguns detalhes em renda floral no busto e a saia a deixo lisa, sem nenhum detalhe, o glamour está no busto rendado e no grande volume da saia. Pra finalizar, penso em uma cor que deixaria o vestido belíssimo e sorrio, imaginando na cor azul marinho. Perfeito!

Abro minha bolsa e saio a procura do lápis de cor azul marinho, ganhei um estojo profissional com mais de 72 cores de lápis de presente de natal, um presente do tio Henry e da Érica, que foram os primeiros a saberem que gosto de desenhar croquis.

Tenho apenas 15 anos, mas até que tenho estilo e todos os croquis que já fiz – desenhei dez no total – , minha família amou, já desenhei roupas pensando em todas as mulheres da família, já fiz vestidos longos e meigos, pensando em minhas tias, já desenhei vestidos sensuais, imaginando mamãe ou Melinda os usando.

Encontro a cor e começo a colorir meu croqui em papel de caderno, eu deveria ter desenhado na folha certa, mas as esqueci em cima da minha cama e eu não podia deixar a inspiração passar. 

Antes que eu consiga terminar de colorir a saia do vestido, escuto um pigarrear e levanto a cabeça, vendo meu tio Henry olhar de mim para o desenho no caderno. É, meu tio favorito é meu professor de química e eu super ignorei sua explicação sobre a matéria.

– Que tal responder aquele cálculo que está no quadro?– ele me estende o bastão de tinta– Acho que você já entende bastante da minha matéria para conseguir responder, não é mesmo? Já que ignorou toda a explicação.– ele sorri cínico.

Meu tio é bem fofo e gentil, mas ele não releva nenhum sobrinho, ele é um amor quando não está na sua pose professor. Dentro da sala de aula ele trata a gente como qualquer outro aluno.

Olho para o quadro branco e fico completamente perdida com o início do cálculo que meu tio quer que eu faça, olho para minha dupla sentado ao meu lado, Ambrose, meu melhor amigo e vejo que ele fez a conta no caderno, tento decora-la rapidamente enquanto pego o bastão das mãos do meu tio.

Claro que não consegui decorar todos os números, mas na metade do cálculo já entendo o que tenho que fazer e por fim consigo fazer o cálculo, suspiro aliviada quando tio Henry diz que acertei o cálculo. Entrego a caneta para ele que sorri para mim e diz baixinho antes que eu volte para minha mesa.

Amores Londrinos (3) - Destinados ao AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora