Capítulo 9

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Será que hoje tem beijo?

Será que hoje tem beijo?

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Por Melinda

Homem bonito já abala o meu coração, agora homem bonito usando jaqueta de couro abala muito mais que meu coração, abala minhas estruturas.

Lucca chegar para me buscar, descer do carro todo bonito e cheiroso, usando uma jaqueta de couro e jeans, foi uma das melhores visões que já tive em toda minha vida.

Não deixei de notar que ele entrelaçou nossas mãos mais uma vez assim que descemos do carro e seguimos para a festa de aniversário de sua amiga, eu estava com certo medo de conhece-los, confesso, poderiam não gostar da garota doidinha que sou, mas logo notei que eles também não são nada certos das ideias, Lucca é o mais normal entre nós quatro.

Alejandra é minha alma gêmea, ela é engraçada, espontânea e não se importa nenhum pouco em me contar todos os podres de Lucca, que não são muitos aliás, eu com certeza aprontei muito mais que ele nessa minha duas décadas de vida.

Já estou na minha terceira taça de vinho, agora danço outra música latina com outro primo de Alejandra, todos eles dançam muito bem, me sinto em casa. Lucca continua sentado conversando com Kevin, ele me olha algumas vezes e todas as vezes recebo sorrisos vindo dele.

Ele é tão perfeito, não vi em momento nenhum desaprovação em seus olhos por eu estar dançando com outro homem, não que isso mudaria alguma coisa, a vida é minha e faço o quero, homem nenhum manda em mim, há não ser o meu pai e nem é em todas as vezes que o obedeço. 

Mas é legal sair com um cara tranquilo, ele não pareceu se importar com nada disso e fico feliz, eu iria gostar um pouco menos dele se fosse do tipo controlador.

Volto para a mesa com Alejandra ao meu lado, mas antes ela me entrega um potinho de sal e limões cortados, já ela está abraçada com a garrafa de Tequila que Lucca lhe deu de presente e alguns copinhos de dose na outra mão.

– Vamos inaugurar a garrafa?– ela pergunta já abrindo a garrafa e me sento ao de Lucca, que me sorri mais uma vez e consigo imaginar se ele sabe que fica mais bonito ainda quando sorri, deve saber, não é possível que ninguém nunca tenha dito a ele.

– Não posso, vim com o carro, vou dirigir.– Lucca tenta escapar e Alejandra nega.

– Nem vem com essa, vai beber sim!

– Existe táxi se esse for o problema, jogo vocês dentro de um. Ou podem dormir no quarto de hóspedes!– Kevin me olha– Tem hora para voltar para casa?– nego.

– Quantos anos tem Chica?– Alejandra pergunta e sorrio pela palavra em espanhol, sei algumas palavras graças ao tio Colombiano que tenho na família.

– Vinte, muchacha.– ela ri.

Chica, era pra falar vinte e um, temos dois policiais sentados conosco.– sorrio e dou de ombros, não adiantaria mentir, Lucca já sabia minha idade.

Amores Londrinos (3) - Destinados ao AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora