Amores Londrinos (3) - Destinados ao Amor

Prólogo Lucca

Gostaram da nova capa?

Início de uma nova etapa da história, espero que gostem ❤

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Lucca aos 21 anos de idade...

— Bom dia família!— os cumprimento assim que surjo na cozinha e minha mãe me olha de cara feia.

— São seis da tarde Lucca!

— Pra mim ainda é bom dia!— sorrio a fazendo revirar os olhos.

— Você não devia ter ido pro treinamento hoje cedo?— ela pergunta e nego.

— Hoje o treinamento será a noite, já que estou perto de me formar.

Ainda estou sem acreditar que estou me formando na academia de polícia, sempre foi meu sonho e saber que estou perto de realiza-lo me deixa muito feliz!

Entrei na acadêmia perto de completar meus dezenove anos e agora, dois anos depois, estou perto de me formar.

— Cadê meu pai?— pergunto enquanto como um pedaço do bolo que ainda estava em cima da mesa.

— Está deitado, chegou do trabalho reclamando de dor no corpo.

— Mãe, você precisa convencer ele a ir ao médico, essas dores não são normais!— o semblante da minha mãe fica triste— Além do mais que ele teve febre recentemente e sentiu muita fraqueza, tem algo errado aí!

— Eu sei, mas ele tem medo e confesso que eu também tenho um pouco de medo do que possa ser!

— Se ele não for ao médico por vontade própria, eu o levarei obrigado!— me aproximo dela e beijo sua cabeça— Preciso ir, vou pra academia caminhando pra me exercitar, até mais tarde!

— Até, cuidado na rua.

— Pode deixar!

Conecto meus fones de ouvido via Bluetooth no meu celular e escolho uma pasta de Rock, sorrio quando a letra de Livin'On A Prayer do Bon Jovi começa a tocar no volume máximo dos meus fones.

Saio cantarolando a canção enquanto caminho, sem prestar atenção em minha volta e levo um baita susto quando um carro para com tudo segundos antes de conseguir me atropelar, olho para o chão e vejo que estou passando em cima da faixa de pedestres e fico puto na mesma hora, o desgraçado que está dirigindo esse carro não sabe respeitar faixas?!

Olho para o carro e para quem possa estar dirigindo e me surpreendo por ver que é uma garota, mas ainda assim continuo puto por quase ter sido atropelado na faixa de pedestres.

— Você está cega por acaso?— pergunto ríspido.

— E você é burro por acaso? Olha para mim e olha para o carro! Não tá vendo que eu estou aprendendo a dirigir? Não pode atravessar sem tem certeza que eu vou conseguir parar, vai que eu não sei onde fica o freio?!— ela desce do carro e cruza o braços nervosa para mim, que petulante essa garota.

Só o que faço é rir dela, a garota é criança ainda, tão baixa que deve nem enxergar a rua de dentro do carro. Olho para ela dos pés a cabeça e até que a criança é bonita, é loira, tem olhos claros e belos peitos... Meu Deus, eu não pensei nisso! A garota ainda é uma adolescente!

— Nos desculpe, a jovem Grant se distraiu e acabou não o vendo.— o cara que estava com ela dentro do carro diz isso e pela cara de desgosto da garota ela não gostou nada disso, não sei se por ele pedir desculpas no lugar dela ou por ter me falado seu sobrenome.