Capítulo 5 - sozinha

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Moon Dragon, ano 1032

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Moon Dragon, ano 1032

        
A jovem rainha andava de um lado para o outro na sala do trono pensando no que ela devia fazer nessa situação, sua menina estava crescendo e a teoria dela ser a garota da maldição rondava sua mente desde o dia do seu nascimento, mesmo seu marido dizendo que não era preciso se preocuparem com algo que só saberiam mais para frente, ela sabia que o momento estava cada vez mais perto e a sua jovem filha estaria sozinha para enfrentar um destino que parecia bem pior que a morte em si.

Sua atenção é atraído no momento que as portas são abertas e o rei passa por elas, seu marido mesmo com um semblante serio em seu rosto tinha os olhos nublados, como se a alegria tivesse sido extinguida deles, e que a qualquer minuto ele poderia entrar em uma tristeza profunda, a rainha nunca havia ouvido falar de casos de lobos que entraram em uma tristeza tão profunda assim porque essa era uma doença dos humanos, mas agora ela estava sendo com seus próprios olhos o homem que amava se transformar em apenas um mero deslumbre do que ele tinha sido um dia.

— Espera-me a muito tempo, esposa? – Pergunta se sentando em seu trono olhando para a mulher a sua frente. – Peço perdão se a fiz esperar mais do que era necessário, o conselho está ficando mais rabugento com à medida que os anos vão se passando.

— Diga-me alguma vez que eles foram outra coisa se não rabugentos. – O comentário funcionou e o rei solto um riso baixo. – Mas sinto que temos um assunto bastante rabugento para resolver, mais rabugento que o conselho.

— Safira...

— Sim, nossa filha. – A rainha se aproximou ficando nos degraus que levava aos tronos. – Em breve a princesa estará completando seus 15 anos e não teremos outra alternativa além de chamar o oraculo para ela.

— Ainda faltam dois anos, Audrey.

— Sim, eu sei perfeitamente isso, mas isso não quer dizer que não devemos preparar o terreno para o que vai acontecer. – O rei observou sua mulher enquanto apoiava sua mão no queixo a estudando atentamente. – Quanto mais cedo ficarmos preparados para a reação de Safira, mais possibilidades temos de não perder nossa menina.

— Não vamos perder nossa filha.

— Não? E como acha que ela irá reagir quando descobrir que escondemos uma maldição que corre em seu sangue desde o momento que ela nasceu?

O rei sabia que não tinha como argumentar com aquela pergunta, ele sabia que Safira iria sentir duplamente traída ao saber que os pais esconderam algum assim durante todos os anos de sua vida, mas ele não queria pensar na simples ideia de perder sua filha, era difícil demais, mas era um caminho que eles tinham que percorrer, infelizmente.

Ver minha mãe parada ali olhando para mim fez com que todos os meus sentimentos viessem à tona, uma avalanche de emoções que eu estava segurando a muitos anos.

Mil Anos Para Amar - Mil Anos  ( Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora